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Vinte anos da tragédia que mudou o mundo

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Ver ao vivo o ataque ao World Trade Trade Center, no dia 11 de Setembro de 2001, foi uma das cenas mais chocantes já vistas na televisão. Mesmo quem não estava em frente a um monitor, já reviu aquelas imagens muitas vezes e vai voltar a fazê-lo neste sábado, quando a tragédia que vitimou quase três mil pessoas e feriu outras nove mil em plena Nova York completa vinte anos.

Filmes, séries e especiais têm tentado detalhar e explicar os principais fatos do atentado que mexeu com a geopolítica mundial. O Globoplay disponibiliza hoje – inclusive para não assinantes – a série documental Retratos de uma Guerra Sem Fim. Em quatro episódios, o repórter Marcos Uchôa mostra os cenários pré e pós-atentatos, as guerras originadas e suas repercussões, como a atual crise no Afeganistão. Neste domingo, a GloboNews exibe o primeiro episódio, às 23h.

Uchôa esteve no Paquistão, Iraque, Irã, Síria e Líbano, além dos Estados Unidos e diz que o projeto é um passeio por uma parte importante da sua carreira como repórter. “A radicalização do mundo pós 11 de setembro gerou conflitos que foram influenciando uns aos outros. Pude ver e aprender muito sobre sociedades, que embora tenham muitas coisas diferentes da nossa, têm também muito em comum. No fundo, o que todo mundo quer? O convívio com a família, amigos e um trabalho para poder levar a vida”, afirma.

Com muitos anos como correspondente internacional, Uchôa diz que Retratos de uma Guerra Sem Fim é um título muito adequado para a série. “São apenas retratos, momentos pequenos no tempo, na tragédia vivida por vários países. É uma espécie de janela aberta de um pouquinho desse mundo dramático dos últimos 20 anos. E são lugares bem exóticos, a produção tem imagens lindas feitas por três cinegrafistas ótimos que trabalharam comigo. É um privilégio ser um repórter brasileiro e ter conhecido e contado essa história. De certa forma, essa série é também um dos retratos do meu trabalho”, afirma.

A Netflix estreou este mês a série documental Ponto de Virada – 11/9 e a Guerra ao Terror, que traz cenas inéditas e muitos depoimentos de sobreviventes – que seguem impactados com o que viveram. Com direção der Brian Knappenberger, a série mostra desde a invasão soviética no Afeganistão, em 1979, até a recente retirada das tropas americanas do país. O diretor explica que seu objetivo foi fazer uma crônica em cinco partes dos atentados, “oferecendo perspectivas esclarecedoras e histórias pessoais sobre os eventos catastróficos que mudaram o rumo dos Estados Unidos”.

Vinte anos depois, a série tenta responder perguntas complexas como “Quem atacou os EUA e por quê?”, “Quais foram as falhas na inteligência americana que deixaram isso acontecer?” e “Como as decisões tomadas pelo alto escalão de três mandatos presidenciais sobre a guerra ao terror levaram o país a este momento?”. Entre os entrevistados estão funcionários de vários governos americanos, ex-integrantes da CIA e militares veteranos dos EUA, bem como soldados do Exército Nacional do Afeganistão, líderes do Talibã, integrantes do governo, chefes militares e civis afegãos, além dos sobreviventes do atentado. Leia mais AQUI.

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Erupção de vulcão faz Indonésia elevar grau de perigo e emitir alerta de tsunami

Cerca de 11 mil pessoas foram obrigadas a abandonar a áreas de risco, nesta quarta-feira (17).

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Foto: AFP Photo/Centro de Vulcanologia e mitigação de riscos geológicos/PVMBK

A erupção de um vulcão na Indonésia levou o país a emitir um alerta para risco de tsunami, na noite de quarta-feira (17). As autoridades também elevaram o nível de alerta para o Monte Ruang para o mais alto diante do aumento das atividades vulcânicas.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram raios e relâmpagos de cor roxa acima do vulcão. Uma nuvem de cinzas de quase 3 km de altura também se formou. Veja no vídeo acima.

A montanha registrou ao menos cinco grandes erupções nas últimas 24 horas. As autoridades temem que parte do monte caia no mar e provoque um tsunami. Algo semelhante foi registrado em 1871.

Além disso, em 2018, a erupção do vulcão Anak Krakatoa na Indonésia provocou um tsunami ao longo das costas de Sumatra e Java, depois de partes da montanha caírem no mar. À época, mais de 400 pessoas morreram e milhares ficaram feridas.

Nesta quarta-feira, cerca de 11 mil pessoas foram retiradas de áreas de risco. O governo pediu para que moradores e turistas fiquem a uma distância de pelo menos 6 km do vulcão.

O Monte Ruang fica em uma ilha remota no norte da Indonésia. A agência de vulcanologia havia alertado na segunda-feira (15) que a atividade do vulcão tinha aumentado após dois terremotos registrados nas últimas semanas.

A Indonésia registra atividades sísmicas e vulcânicas frequentes por sua localização no “Anel de Fogo do Pacífico”. O país tem cerca de 120 vulcões ativos.

Conteúdo G1

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Repórter investigativo Afonso Monaco morre aos 78 anos

Jornalista travava uma batalha contra o câncer.

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Crédito: Record TV

O jornalista Afonso Monaco, de 78 anos, morreu nesta sexta-feira (12), após travar uma longa batalha contra um câncer. Veterano na Record, ele fez sucesso ao investigar diversos casos jornalísticos policiais.

O jornalista foi um dos comunicadores a focar no caso do desaparecimento de Madeleine McCann, em maio de 2007, resultando na credibilidade do seu trabalho investigativo.

Além de fazer parte do Domingo Espetacular, da Record, ele também fazia reportagens especiais para o programa Câmera Record. Após descobrir a doença, Afonso precisou se afastar da profissão por um tempo.

Segundo a emissora da família Macêdo, o jornalista passou mais de 50 anos se dedicando ao que mais gostava de fazer: trabalhar no jornalismo.

“Nos mais de 50 anos dedicados ao jornalismo, Afonso é um dos repórteres mais respeitados do Brasil, emprestando sua credibilidade às matérias que nos últimos anos estavam na Record. Seu compromisso com a verdade e sua paixão pelo jornalismo deixam um legado inestimável”, diz a nota emitida pela empresa.

Ele deixa esposa e filhos. O velório de Afonso Monaco será realizado neste sábado (13), das 14h às 18h, no Funeral do Morumbi.

Conteúdo Correio

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Com março mais quente já registrado, Terra tem 10º mês seguido com recorde de calor

Dados foram divulgados pelo observatório europeu Copernicus.

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Foto: Ricardo Wolffenbuttel/Secom

Março de 2024 foi o mais quente já registrado, de acordo com relatório divulgado pelo observatório europeu Copernicus (C3S) nesta segunda-feira (8). Esse é o 10º mês consecutivo de recorde de calor, segundo os cientistas.

Em tese, cada um dos últimos 10 meses foi classificado como o mais quente da história, na comparação com cada mês correspondente dos anos anteriores.

O Copernicus informou que o período entre abril de 2023 e março de 2024 foi considerado os 12 meses mais quentes do planeta, com temperatura 1,58ºC acima da média da era pré-industrial, no século 19.

Os cientistas do observatório europeu afirmaram que a principal causa do calor acima da média são as emissões de gases de efeito estufa. Além disso, o El Niño também contribuiu para o aumento da temperatura nos últimos meses.

“Ver registros como esse, mês após mês, nos mostra que realmente o nosso clima está mudando. Mudando rapidamente, afirmou a vice-diretora do C3S, Samantha Burgess, à Reuters.

As mudanças climáticas puderam ser notadas nos últimos meses em diversos pontos da Terra.

A seca, por exemplo, provocou recorde de incêndios florestais na área amazônica sob o controle da Venezuela, entre janeiro e março. Já no sul da África, colheitas foram destruídas, deixando milhares de pessoas em situação de fome.

Lista de recordes

A marca de temperatura de março se soma à lista de recordes globais de calor neste e no último ano:

  • Primeiro, o planeta registrou o mês de junho mais quente da história.
  • Depois, a marca foi sendo quebrada a cada novo mês: julho, agosto, setembro, outubro, novembro, dezembro, janeiro, fevereiro e, agora, março.
  • Além disso, o número de dias que ultrapassou o limiar de aquecimento politicamente significativo de 1,5ºC já atingiu um novo máximo, muito antes do final de 2023.
  • E, para piorar, pela 1ª vez, o mundo registrou um dia com a temperatura média global 2°C acima da era pré-industrial.
  • Fora tudo isso, julho de 2023 foi tão quente que pode ter sido o mês mais quente em 120 mil anos, enquanto as temperaturas médias de setembro quebraram o recorde anterior em 0,5°C.

Conteúdo G1

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