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SEGURANÇA

Vereador suspeito de mandar matar radialista se entrega à polícia

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Suspeito de ser mandante do assassinato do radialista Jairo de Sousa, 43 anos, na cidade de Bragança, estado do Pará, o vereador Cesar Monteiro (PR), 45, entregou-se à polícia nesta terça-feira (20/11). O político se apresentou na Divisão de Homicídios de Belém, após decreto de prisão temporária durante a “Operação Pérola”, deflagrada no último dia 16.Segundo a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) apurou, Monteiro está em Belém desde o último domingo (18/11) planejando com advogados sua apresentação na delegacia. As investigações apontam para a motivação do crime como uma forma de impedir as denúncias diárias apresentadas no programa de Sousa contra a administração pública da cidade e de outros municípios vizinhos.

A morte de Jairo é o segundo caso investigado pela equipe da Abraji dentro do Programa Tim Lopes. O primeiro foi o de Jefferson Pureza, 39 anos, em Edealina, no interior de Goiás, executado com três tiros na cabeça enquanto descansava na varanda de sua casa, em 17 de janeiro de 2018. Seis pessoas estão detidas.

Os dois casos mostram uma realidade do chamado Brasil Profundo, onde o trabalho de comunicadores encontra-se sob risco, na medida em que aumentam o tom das denúncias contra as autoridades locais.O Programa Tim Lopes foi desenvolvido pela Abraji para combater a violência contra jornalistas e a impunidade dos responsáveis. Em caso de crimes ligados ao exercício da profissão, uma rede de veículos da mídia tradicional e independente é acionada para acompanhar as investigações e publicar reportagens sobre as denúncias em que o jornalista trabalhava até ser morto. A TV Aratu integra a rede, atualmente, assim como os seguintes veículos: Agência Pública, Correio (BA), O Globo, Poder 360, Ponte Jornalismo, Projeto Colabora, TV Globo e Veja.

PISTOLAGEM

O grupo suspeito de assassinar o radialista de Bragança é investigado por atuar no interior do Pará com pistolagem, morte por encomenda. As investigações indicam que o vereador teria negociado o assassinato de Jairo com José Roberto Costa de Sousa, 48 anos, conhecido como Calar, apontado como chefe do grupo e preso no dia 12 de novembro na cidade de Castanhal, a 138 quilômetros de Bragança.

No último dia 15, os policiais localizaram Dione Sousa Almeida, 29 anos, acusado de atirar no radialista, em uma casa na cidade de Cachoeira de Piriá, a 132 quilômetros de Bragança e a 180 quilômetros de Castanhal. Um dia depois, o vereador deu uma entrevista ao radialista Gerson Peres Filho, da Pérola FM, onde Sousa trabalhava. Ele confirmou estar em Belém, negou envolvimento com o crime e disse temer por sua vida. “Muita coisa aconteceu até agora, e eu começo a fazer uma reflexão para colaborar com a justiça”, afirmou.

No dia 16, foi deflagrada a Operação Pérola – alusão ao programa de rádio Show da Pérola, apresentado por Jairo -, com pedido de nove prisões temporárias e quatro mandados de busca e apreensão. Sob a coordenação da Divisão de Homicídios, mais de 50 policiais participaram das buscas que tiveram apoio da Divisão de Repressão do Crime Organizado, da Superintendência da Região do Caeté e da Polícia Civil de Bragança. O vereador escapou de ser preso por ter ido a uma festa e dormido fora de casa.

Segundo o delegado Dauriedson Bentes da Silva, foram transferidos para Belém Jadson Guilherme Reis de Sousa, 22 anos, filho de José Roberto Costa de Sousa; Octacílio Antonio da Silva, 53 anos; Moisaniel Sousa da Silva, 50 anos, que seria o armeiro do grupo; e Jedson Miranda da Silva, 22 anos, filho de Moisaniel.

O sétimo acusado, Edvaldo Meireles da Silva, já estava preso respondendo por outro homicídio. Além do vereador Cesar Monteiro, está foragido Madson de Melo.

Na noite do dia 16, a pouco mais de 10 quilômetros de Bragança, algumas pessoas da comunidade de Parada Bom Jesus, incendiaram o carro e a casa onde morava Octacílio, um dos presos na operação. De acordo com policiais, o incêndio teria sido provocado por dois homens não identificados que estavam em uma moto. Leia mais AQUI.

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SEGURANÇA

Suspeito de matar irmão de vereadora de Feira de Santana confessou crime e alegou estar sob efeito de drogas, afirma delegado

Crispim Mota de Jesus, de 65 anos foi morto com golpes de faca, martelo e picareta.

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Crédito: Reprodução/Instagram

O suspeito de matar o irmão da presidente da Câmara de Vereadores de Feira de Santana, segunda maior cidade da Bahia, Eremita Mota, confessou o crime e alegou estar sob efeito de drogas. Crispim Mota de Jesus, de 65 anos, foi morto com golpes de faca, martelo e picareta, na terça-feira (23), no bairro do Tomba.

De acordo com informações do delegado Gustavo Coutinho, responsável pelo caso, os dois eram vizinhos. O suspeito informou que cometeu o crime após uma discussão com a vítima. Ele relatou que estava sentado na calçada da casa dele, quando Crispim teria chegado e jogado o carro em cima dele.

O suspeito disse que houve uma discussão entre os dois e que na sequência teria escutado disparos de arma de fogo do interior da residência da vítima.

Falou ainda que se sentiu ameaçado, pulou o muro da própria casa, que fica ao lado das vítimas, e aplicou os golpes contra Crispim e a esposa. O homem confessou que estava sob o efeito de crack.

De acordo com a polícia, a esposa da vítima ficou ferida, foi socorrida e levada para um hospital da cidade. Ela já recebeu alta médica e passa bem. O nome da mulher não foi divulgado.

O assassinato aconteceu momentos depois que Crispim e a esposa chegaram em casa, por volta das 17h.

A Polícia Civil informou que o suspeito tentou se esconder e foi encontrado em cima de um tanque de água, em outra casa vizinha. As armas usadas no crime foram apreendidas e encaminhas para a perícia.

Ainda segundo a polícia, o suspeito foi levado para a Delegacia de Homicídios (DH) de Feira de Santana, que vai investigar o assassinato. Ele passou por exames de corpo de delito e está custodiado no Complexo do Sobradinho, aguardando audiência de custódia.

Em nota, Eremita Mota lamentou a morte do irmão e pediu justiça.

“Com muita tristeza no coração, venho compartilhar uma notícia bastante dolorosa. Meu amado irmão, Crispim Mota, partiu no final da tarde desta terça-feira (23), deixando um vazio imenso em nossos corações”, afirmou.

A vereadora ainda agradeceu as mensagens carinhosas que tem recebido nas redes sociais. “A dor que sinto principalmente pela forma como ele foi morto é indescritível, difícil de colocar em palavras. O que me fortalece neste momento é minha fé em Deus e a crença na justiça”.

“Minha família e eu estamos profundamente abalados e pedimos encarecidamente suas orações. Agradeço do fundo do meu coração por toda atenção e carinho demonstrados. A justiça com certeza prevalecerá. 🙏🏼”, acrescentou a vereadora.

O corpo de Crispim foi sepultado às 16h desta quarta-feira, no Cemitério Jardim Celestial.

Conteúdo G1

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SEGURANÇA

Operação apreende mais de 10 kg de drogas em agência dos Correios

Segundo a polícia, entorpecentes tirados de circulação podem ter causado prejuízo de R$ 350 mil a facções

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Drogas foram apreendidas no CTCE de Simões Filho. - Foto: Divulgação/Polícia Civil

Dez quilos de drogas sintéticas, cogumelos alucinógenos, hormônios, haxixe, cocaína e maconha foram apreendidos nesta quarta-feira, 24, em encomendas postadas nos Correios e localizadas no Centro de Tratamento de Cartas e Encomendas (CTCE), em Simões Filho. A diligência faz parte da Operação Nárke, uma ação nacional deflagrada para combater o narcotráfico.

Segundo informações da Polícia Civil, as drogas apreendidas podem ter causado um prejuízo de aproximadamente R$ 350 mil aos grupos criminosos. A droga foi encaminhada à perícia e as investigações seguem, com o objetivo de identificar os remetentes e destinatários do material.

Participaram da apreensão policiais do Departamento Especializado de Investigação e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), com o apoio do Canil da Coordenação de Operações e Recursos Especiais (Core).

Na segunda-feira, 22, em Vitória da Conquista, um homem foi preso e foram apreendidos mais de 12 mil comprimidos de anfetamina, frascos do anestésico “ketamina”, utilizado para a produção de drogas sintéticas, e insumos para o preparo de cocaína em Vitória da Conquista. A ação também foi parte da Operação Narke.

A Operação Nacional Narke foi deflagrada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), coordenada pela Diretoria de Operações de Inteligência (Diopi).

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SEGURANÇA

Escritórios de advocacia investigados por uso de documentos falsos são alvos de operação do MP em Salvador

Quatro advogados são investigados na ação que também aponta apropriação indébita.

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Foto: Divulgação/MP-BA

O Ministério Público estadual (MP-BA) cumpriu seis mandados de busca e apreensão na manhã desta quarta-feira (24), em Salvador, durante a operação Data Venia, deflagrada contra quatro advogados e seus respectivos escritórios, que atuavam de forma independente e autônoma na capital baiana. A ação ainda apreendeu 10 mil dólares em espécie, documentos e celulares. Ninguém foi preso.

De acordo com o órgão estadual, os advogados participavam de um esquema conhecido como advocacia predatória, que consiste no ajuizamento em massa de ações com pedidos semelhantes para uma pessoa ou um grupo específico. Apenas um dos escritórios ajuizou, ao menos, 2.653 ações contra um único banco, entre os anos de 2020 e 2022, utilizando-se de falsificação e uso de documentos falsos.

As investigações apontaram ainda que diversas ações judiciais foram propostas sem o conhecimento das partes, ou em favor de parte autora já falecida, como se ainda estivesse viva.

De acordo com levantamento realizado pelo Centro de Inteligência da Justiça Estadual da Bahia (CIJEBA) do Tribunal de Justiça, foram ajuizadas milhares de ações judiciais, sobretudo perante as Varas do Juizado Especial de Defesa do Consumidor, em face de uma mesma instituição bancária, com uso de documentos adulterados.

Os seis mandados de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Criminal Especializada de Salvador, foram cumpridos nos bairros do Horto Florestal, Caminho das Árvores, Graça e Comércio.

Além do cumprimento de mandados, foi determinada a suspensão do exercício da atividade de advocacia dos investigados e a indisponibilidade de ativos na ordem de R$ 309.151,00 de dois escritórios de advocacia e de seus sócios.

A operação, deflagrada pelo Grupo de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco), resulta de procedimento investigatório criminal que apura a prática dos crimes de uso e falsificação de documento particular e apropriação indébita, previstos nos artigos 298, 304 e 168 do Código Penal Brasileiro.

Oito promotores de Justiça participaram da operação, com o apoio da Polícia Civil, por meio da Coordenação de Operações e Recursos Especiais (Core) e de seis advogados indicados pela OAB-BA.

Conteúdo G1

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