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ESPORTE

Stefani e Pigossi levam bronze nas Olimpíadas e conquistam 1ª medalha brasileira no tênis

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Virou clichê dizer em Olimpíadas que um atleta “fez história”. Mas seria uma injustiça com a dupla Luisa Stefani e Laura Pigossi não escrever que elas, sim, fizeram a delas nas Olimpíadas de Tóquio ao conquistar a primeira medalha olímpica do tênis brasileiro.

Stefani, 23, e Pigossi, 26, levaram o bronze neste sábado (31) ao baterem as russas Veronika Kudermetova e Elena Vesnina, vice-campeãs de Wimbledon, por 2 sets a 1, com parciais de 6-4, 4-6 e 11-9. No set decisivo, elas perdiam por 7 a 2 e, posteriormente, precisaram salvar quatro match points em 9-5. Mas ganharam seis pontos seguidos e conquistaram o bronze para o Brasil.

Disputar os Jogos era algo improvável até pouco tempo atrás para a dupla. Ganhar a inédita medalha para o Brasil, então, provavelmente nem passava pela cabeça delas, que não atuavam como parceiras de quadra até desembarcar no Japão de última hora.

Foi uma partida boa e difícil na arena Ariake de tênis em Tóquio, com arquibancadas vazias por causa da pandemia da Covid-19. Debaixo de um sol de 32º, as brasileiras foram apoiadas durante a final por membros da delegação brasileira.

O feito em Tóquio o é ápice do tênis brasileiro em Olimpíadas. Stefani e Pigossi já haviam atingido a marca de Fernando Meligeni de Atlanta-96 ao passar para as semifinais olímpicas com a vitória de 2 a 1 sobre as norte-americanas Bethanie Mattek-Sands e Jessica Pegula, com parciais de 1/6, 6/3 e, no super tie-break, 10/6.

Antes, bateram as tchecas Karolina Pliskova e Marketa Vondrousova por 2 a 1 e, na estreia, ganharam das canadenses Gabriela Dabrowski e Sharon Fishman por 2 sets a 0.

As brasileiras saíram frustradas da semifinal com um início arrasador, mas que terminou em derrota por 2 sets a 0 para as suíças Belinda Benci e Viktoria Golubic.

O lugar no pódio em Tóquio-2020 é o capítulo final de um enredo inusitado que levou Stefani e Pigossi para a Ariake arena na cidade japonesa.

Faltando quase uma semana para o começo dos Jogos, elas foram avisadas de que poderiam participar da competição.

Pela regra, a chave olímpica reúne 31 duplas definidas com base nas primeiras colocações no ranking, além de outra representante do país-sede.

Stefani e Pigossi são, respectivamente, primeira e segunda mais bem colocadas no ranking de duplas do Brasil, mas não atuam juntas no circuito internacional, embora sejam amigas de infância.

Coube a Eduardo Frick, gerente da Confederação Brasileira de Tênis (CBT), avisá-las de que participariam das Olimpíadas depois de ser comunicado pela Federação Internacional de Tênis de que havia uma vaga para a dupla brasileira. Stefani mora nos Estados Unidos, e Pigossi, em Barcelona.

No circuito, Stefani faz dupla com a norte-americana Hayley Carter. Ambas conquistaram o Aberto de Lexington, no Kentucky (EUA), e o WTA de Tashkent (Uzbequistão), em 2019.

Na atual temporada, Laura Pigossi conquistou os dois principais torneios de sua carreira até o momento, o ITF W25 de Pune, na Índia, e o W15 de Villena, na Espanha. Disposta a melhorar seu jogo, ela decidiu se mudar para Barcelona em 2016.

A atleta começou a treinar aos 10 anos, em uma academia no bairro de Perdizes, em São Paulo, por iniciativa da mãe. Em 2011, os pais decidiram trocar a capital paulista pela Flórida, nos EUA.

Stefani deu sequência ao tênis no ensino médio e, a partir do segundo semestre de 2015, na universidade. Nesse período, atingiu a 10ª posição do ranking juvenil.

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ESPORTE

Vitória abre 2 x 0, mas Bahia arranca empate no Barradão

Com o resultado, a equipe rubro-negra pontuou pela primeira vez na Série A

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Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

No quinto clássico do ano, Vitória e Bahia empataram por 2 x 2, dessa vez, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro. Na tarde deste domingo (21), o Tricolor começou melhor e não cedeu espaços ao Rubro-Negro, mas após pressão na saída de bola, Zeca cruzou na medida para Matheuzinho cabecear e, no rebote, abrir o placar para o Leão.

Na segunda etapa, o Vitória voltou melhor após a entrada de Mateus Gonçalves e Wagner Leonardo ampliou a vantagem. Porém, o Esquadrão não desistiu e foi buscar o empate. Em quatro minutos, Biel e Everaldo deixaram tudo igual no marcador.

Com o resultado, a equipe rubro-negra pontuou pela primeira vez na Série A e saiu da zona de rebaixamento. Já o Tricolor foi a quatro pontos e pulou para a nona posição.

O próximo desafio do Vitória é no domingo (28) contra o Cruzeiro no Mineirão. A partida está marcada para 16h, pela quarta rodada do Brasileirão. Antes, o Bahia recebe o Grêmio no sábado (27), às 21h, na Arena Fonte Nova.

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ESPORTE

Desfalcado, Vitória recebe o Bahia no retorno do clássico ao Brasileirão

Ba-Vi válido pela 3ª rodada acontece neste domingo (21), às 16h, no Barradão.

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Crédito: VICTOR FERREIRA / ECV

Depois de longos cinco anos, vai ter Ba-Vi na Série A do Brasileiro. De volta à elite do futebol, o Vitória recebe o principal rival, neste domingo (21), às 16h, no Barradão, com o objetivo de acabar com um jejum. O rubro-negro não vence o rival no torneio nacional há quase 10 anos e está pronto para festejar novamente diante de sua torcida.

A última vez que o Leão bateu o tricolor na primeira divisão foi em 21 de setembro de 2014, por 2×1, em casa, com gols de Kadu e Luiz Gustavo. Kieza descontou. Na época, Gilson Kleina era o treinador do time vermelho e preto.

De lá para cá, a dupla se reencontrou mais quatro vezes, pelos Brasileirões de 2017 e 2018, com dois empates no Barradão e dois triunfos do Bahia na Fonte Nova.

O Ba-Vi foi disputado 30 vezes na primeira divisão nacional, de 1972 para cá. Foram nove vitórias rubro-negras, outras nove do Bahia e 12 terminaram empatados. O Leão foi o mandante de nove clássicos. Ganhou três deles, perdeu apenas um e cinco tiveram igualdade no marcador.

O retrospecto recente dá moral ao Vitória. O time comandado por Léo Condé ganhou os dois clássicos disputados em seu santuário neste ano, ambos por 3×2 e pelo Campeonato Baiano. O último deles fez o Leão reverter a vantagem nas finais do estadual e ficar com a taça.

“A postura é a mesma, mas cada clássico tem um detalhe e uma atmosfera diferente. É um jogo difícil, tudo pode acontecer e sabemos a importância da torcida. Vamos buscar jogar tranquilos, pontuar e conseguir a primeira vitória no Brasileiro”, afirmou o lateral esquerdo Lucas Esteves. “Viemos de uma derrota, mas já passou. Não há tempo para lamentar e vamos em busca dos três pontos”, completou.

Citada pelo lateral, a partida de estreia do Vitória nesta Série A foi diante do atual campeão, o Palmeiras, e terminou com resultado negativo: 1×0 para o alviverde paulista, em casa. Já o duelo válido pela 2ª rodada, contra o Cuiabá, foi adiado. Com isso, o técnico Léo Condé ganhou a semana inteira para treinamentos, algo necessário diante das decisões que precisou tomar.

DESFALQUES

O Vitória entrará em campo com ao menos três mudanças em relação ao time escalado por Condé nos dois jogos das finais do Baianão, contra o próprio Bahia. Machucados, o lateral esquerdo Patric Calmon, o zagueiro Camutanga e o volante Dudu estão fora do clássico.

PK também já havia desfalcado a equipe no domingo passado, contra o Palmeiras. Lucas Esteves o substituiu na ocasião e seguirá entre os titulares diante do tricolor.

Já Dudu e Camutanga enfrentaram a equipe paulista, mas foram vetados pelos médicos do clube ao longo desta semana. O volante lesionou o joelho e o defensor, a coxa.

No meio-campo, Léo Naldi será o substituto. Já a vaga na zaga será ocupada por Bruno Uvini. Contratado na semana passada, ele terá a primeira oportunidade com a camisa rubro-negra. Outros dois recém-chegados, Janderson e Willean Lepo já estão regularizados e devem começar o clássico como opções no banco.

Por outro lado, Luan não defenderá mais o clube. O jogador foi desligado do Vitória em comum acordo. A rescisão foi assinada na sexta-feira (19) e publicada no BID. Com isso, a passagem do atleta pelo Leão é encerrada com menos de 100 dias.

Considerado o Rei da América na temporada 2017, o meia havia sido contratado em janeiro. Mas atuou por somente 188 minutos, em três partidas do Campeonato Baiano e outras três da Copa do Nordeste. Só foi titular uma vez, na vitória sobre o Treze, pelo torneio regional. Vale citar que, ali, o time foi a campo com reservas.

O Vitória deve ir a campo contra o Bahia com Lucas Arcanjo, Zeca, Bruno Uvini, Wagner Leonardo e Lucas Esteves; Willian Oliveira, Léo Naldi, Rodrigo Andrade e Matheuzinho; Osvaldo e Alerrandro.

Conteúdo Correio

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Kenno Marley conquista World Boxing Cup

O campeonato serve como preparação para os Jogos Olímpicos Paris 2024.

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Foto: reprodução

Neste sábado, 20, o boxeador baiano Kenno Marley, nascido no Recôncavo Baiano, conquistou o título da World Boxing Cup, realizada nas Estados Unidos.

A medalha chegou após uma vitória por decisão da arbitragem sobre o australiano Ikenna Enyi, na categoria 92 kg.

O campeonato serve como preparação para os Jogos Olímpicos Paris 2024.

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