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SEGURANÇA

Simões Filho: caminhoneiro é flagrado sob efeito de anfetamina na BR-324 após dirigir mais de 16 horas sem descanso

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Um caminhoneiro foi flagrado dirigindo por mais de 16 horas sem descanso e sob efeito de anfetamina (rebite), durante uma fiscalização na BR-324, trecho de Simões Filho, na região metropolitana de Salvador. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o motorista também transportava 56 comprimidos da substância. O caso aconteceu no Km 599, na sexta-feira (26).

Conforme a PRF, os agentes abordaram uma carreta tracionando mais um semi-reboque. Durante a abordagem, o motorista apresentou sinais de inquietação, descontrole emocional, palavras desconexas e confessou que ingeriu os comprimidos para ficar acordado durante a viagem.

O condutor informou que começou a viagem em Dourados (MS), com destino à Salvador, um percurso de quase 3 mil quilômetros. Os policiais fizeram uma fiscalização no caminhão e, durante uma busca no interior da cabine, eles encontraram as cartelas com os 56 comprimidos de “rebite”.

Segundo a PRF, o condutor, de 42 anos e natural de Ponta Porá (MS), confirmou que faz uso do estimulante com o intuito de dirigir por mais tempo na estrada. Em verificação ao tacógrafo instalado no caminhão, foi constatado que o motorista já estava transitando há mais de 16 horas, colocando em risco a segurança de todos na estrada.

O motorista foi conduzido para a delegacia, mas não foi preso. Ainda segundo a PRF, ele vai responder por porte de droga para consumo.

A PRF informou que a “Lei dos caminhoneiros” prevê o intervalo de descanso obrigatório de motoristas de caminhão, ônibus e vans, de 11 horas a cada 24 horas trabalhadas e, também, a normativa prevê que após dirigir 5 horas seguidas é obrigatório um intervalo de, no mínimo, uma hora para refeição.

Anfetaminas

A PRF informou que alguns motoristas de caminhão optam em utilizar o Nobésio (rebite) para dirigir várias horas seguidas, sem descanso, para cumprir prazos predeterminados ou até faturar um extra no final de cada viagem.

A substância é um estimulante do sistema nervoso central e faz com que o cérebro trabalhe mais depressa e cause nas pessoas a impressão de diminuição da fadiga, de menos sono, perda de apetite e de aumento da capacidade física e mental.

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SEGURANÇA

Polícia Militar inicia 22ª edição da Operação Força Total na Bahia

As equipes da PM atuam nas ruas com o emprego máximo do efetivo

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A Polícia Militar da Bahia iniciou, na manhã desta quinta-feira (28), a 22ª edição da Operação Força Total nos 417 municípios baianos. Ao longo do dia serão realizadas abordagens preventivas com o objetivo de ampliar o policiamento no estado, apreender drogas e armas de fogo, além do cumprimento de mandados de prisão expedidos pela justiça.

As equipes da PM atuam nas ruas com o emprego máximo do efetivo, inclusive do administrativo, e utilizam toda a frota e os recursos disponíveis da corporação, a exemplo de viaturas, motocicletas, bases móveis, aeronaves e drones.

No acumulado das edições anteriores, a PM já apreendeu 464 armas de fogo, prendeu 752 pessoas em flagrante, recuperou 361 veículos, registrou 2.242 ocorrências envolvendo drogas e cumpriu 250 mandados de prisão.

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SEGURANÇA

Desde 2018, apreensão de maconha, cocaína e haxixe feitas pela PF ultrapassam 220kg em aeroporto e porto de Salvador

Entre as maiores apreensões, estão uma ação da PF no aeroporto de Salvador, em 2018, quando foram interceptados 19kg de haxixe.

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Foto: Reprodução / Receita Federal

Nos últimos seis anos, as portas aéreas e marítimas de Salvador, com o aeroporto e porto, foram alvos de operações da Polícia Federal com apreensões de mais 230 kg de drogas. Em levantamento obtido pelo Bahia Notícias, ao todo, no Aeroporto Internacional de Salvador, foram apreendidos 216,6 kg de substâncias proibidas. Já no Porto da Capital baiana, ao todo, foram 16,7 kg identificados pelas forças de segurança.

Entre as maiores apreensões, estão uma ação da PF no aeroporto de Salvador, em 2018, quando foram interceptados 19kg de haxixe. Além do material, também foram apreendidos cocaína, pasta base de cocaína e maconha, de acordo com a Fiquem Sabendo, agência de dados especializada no acesso a informações públicas.

O levantamento foi feito após os primeiros 86 dias do decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em portos e aeroportos do Rio de Janeiro e São Paulo. Nos locais, houve queda no volume total de drogas ilícitas apreendidas em comparação com o mesmo período entre 2022 e 2023, quando não havia o dispositivo legal de segurança, decretado pela Presidência da República. No caso dos portos desses estados, não há registro de apreensões durante este período da GLO – a operação vai até o dia 3 de maio.

No entanto, a redução nas apreensões em portos e aeroportos não pode ser analisada isoladamente. Os números podem indicar tanto um fracasso das ações policiais de fiscalização quanto um eventual sucesso da GLO por inibir a ação criminosa. Em relação às apreensões de cocaína, principal substância ilícita que deixa o país por via aérea, os dados da PF apontam uma queda de 21,3% na soma dos dois aeroportos (444,5 quilos contra 564,7 quilos no mesmo período anterior sem o dispositivo legal).

No período com GLO, também não foram registradas apreensões de ecstasy, comumente trazido para o país em voos vindos da Europa – enquanto 41 mil comprimidos foram descobertos em trânsito no período sem a medida especial de segurança.

Bahia Notícias

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SEGURANÇA

Soldado suspeito de matar gerente de mercado em Saubara foge de batalhão da Polícia Militar

O militar foi alvo, nesta quarta-feira (27), da ‘Operação Sangue Frio’.

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Foto: Divulgação/MP-BA

O soldado da Polícia Militar principal suspeito de matar a gerente de um mercado, Juliana de Jesus Ribeiro, de 30 anos, na cidade de Saubara, no recôncavo baiano, fugiu do Batalhão da Polícia Militar, localizado na cidade de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador. A fuga aconteceu na manhã desta quarta-feira (27).

O caso aconteceu em junho de 2022 e ele foi preso há quatro meses, em uma operação que investigou a participação de PMs em milícias na região de Santo Estevão, também no interior da Bahia.

Segundo a Polícia Militar, uma operação para prender o soldado, que é suspeito de cometer dois homicídios na região de Feira de Santana, está em curso.

Saiba como aconteceu a fuga:

  • Durante a revista das celas, o soldado e outros custodiados foram transferidos para uma quadra/solário da unidade;
  • Informações preliminares passadas pela PM indicam que o fugitivo se feriu ao pular do muro.

O policial foi alvo, nesta quarta-feira, da “Operação Sangue Frio”, realizada pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) e Secretaria de Segurança Pública do estado (SSP-BA). Foram cumpridos mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão, expedidos pela Vara Criminal de Santo Amaro. O número não foi detalhado.

Segundo a denúncia oferecida pelo MP, recebida pela Justiça na terça-feira (26), o policial executou a vítima sem oferecer qualquer chance de defesa. Ainda não se sabe o que motivou crime.

Conforme informou o órgão, imagens registradas por câmeras de segurança da rua onde aconteceu o assassinato mostram que o soldado matou a vítima, que estava rendida, de costas para ele.

De acordo com laudos policiais, Juliana de Jesus Ribeiro foi atingida diversas vezes à queima roupa na cabeça, rosto, tórax, abdômen e braços.

Foram realizadas buscas na cela do Batalhão de Choque, onde o policial já estava preso desde a deflagração da “Operação Salobro”. O MP-BA informou ainda que provas do inquérito policial mostram que o policial planejou, premeditou e executou o crime.

Veja abaixo o que aconteceu:

  • Trezes dias antes do assassinato, o denunciado foi flagrado observando a rotina da vítima, realizando o mesmo percurso e as mesmas ações que foram executadas na data do homicídio;
  • Por volta das 19h30 do dia do crime, o policial e um comparsa, ainda não identificado, renderam a vítima quando ela saía do trabalho, em técnicas semelhantes as de abordagem policial, obrigando-lhe a por as mãos na cabeça e a ficar de costas para eles;
  • O soldado também alterou as placas do veículo usado no crime para dificultar a investigação.

Na decisão que determinou a prisão preventiva do suspeito, a Justiça considerou haver fortes indícios probatórios de que o PM “praticou, em ação meticulosamente premeditada, homicídio qualificado, através de recurso que dificultou a defesa da vítima”.

Um mês depois após o assassinato de Juliana de Jesus, um homem incendiou o mercado que ela trabalhava. O momento do crime foi flagrado por câmeras de segurança da rua. A polícia não detalhou se os casos são relacionados e nem se o PM tem participação no incêndio.

O outro homicídio em que o soldado é investigado não foi detalhado pela PM.

Conteúdo G1

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