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SAÚDE

Saiba a importância de adotar hábitos saudáveis ainda na infância

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Pensando em conscientizar a população sobre os cuidados necessários para combater a obesidade infantil, doença que afeta milhares de crianças em todo o mundo, comemora-se neste domingo, 3 de junho, o Dia da Conscientização Contra a Obesidade Mórbida Infantil.

De acordo com dados mais recentes da Organização Mundial de Saúde (OMS), a obesidade em crianças menores de cinco anos atingiu taxas preocupantes em países em desenvolvimento. Pelo menos 41 milhões de crianças com menos de cinco anos são obesas ou estão acima do peso no mundo.

As instituições de ensino devem ser grandes parceiras dos pais no incentivo aos bons hábitos. A partir de agora, os currículos do ensino fundamental e médio também deverão incluir o assunto Educação Alimentar e Nutricional nas disciplinas de ciências e biologia.

É o que estabelece a Lei 13.666/2018, sancionada em maio. A intenção da nova legislação é destacar os benefícios de uma nutrição equilibrada e reduzir a obesidade infantil, além de assegurar informações sobre alimentação saudável aos cidadãos desde novos.

A educação alimentar deve começar no ambiente familiar. Uma dica para os pais é convidar as crianças para ajudar no preparo das refeições. Estar juntos na cozinha pode ser o momento ideal para experimentar as cores, texturas e outras características dos alimentos utilizados nas receitas.

Além da família incentivar uma alimentação saudável, ela também precisa ser exemplo e estar sempre acompanhando como é esse processo dentro das escolas. Essa é uma dica da Nutricionista e coordenadora da Universidade Cruzeiro do Sul Marta Carneiro. Segundo a nutricionista, é importante também se preocupar com o que as crianças estão bebendo. “Crianças pequenas já estão bebendo suco e refrigerante. E isso só acontece porque os pais permitem. É importante incentivar que elas bebam água”.

Nas escolas fazer uma roda de conversa sobre a alimentação preferida das crianças, registrar os alimentos mais consumidos na família e identificar a semelhanças entre os hábitos alimentares dos estudantes podem ser boas práticas. É importante esclarecer também sobre cuidados como: beber água filtrada, cortas unhas e lavar sempre as mãos antes das refeições pois, para ter uma boa saúde, é necessário cuidar também da higiene pessoal.

Mostrar aos pequenos que alguns alimentos devem ser consumidos com moderação também é importante. Porém, esse tipo de trabalho não deve ficar restrito à Educação Infantil. É importante que as escolas deem valor à construção de hábitos saudáveis, colocando esse tema como componente curricular em todas as etapas da Educação Básica.

A tarefa de alimentar bem uma criança pode ser simples, mas nem sempre é fácil para os pais e escola. Afinal, não basta apenas retirar doces da dieta dos pequenos. Para que a nutrição infantil seja completa, é necessário saber a hora certa de introduzir alimentos e tornar o cardápio atrativo para a criança.

Os profissionais que auxilia pais e escolas nesse processo são os nutricionistas. Se você se interessa pela área e deseja fazer uma graduação em Nutrição, pode contar com apoio do maior programa de inclusão educacional do país. O Educa Mais Brasil oferece bolsas de estudo de até 70% de desconto para que estudantes possam investir na sua formação.

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SAÚDE

Brasil integra rede da OMS para monitoramento de coronavírus

A CoViNet reúne 36 laboratórios de 21 países

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O Brasil passou a integrar um grupo internacional de monitoramento dos diferentes tipos de coronavírus. A rede de laboratórios, chamada de CoViNet, tem como objetivo identificar novas cepas que possam representar riscos para a saúde pública, além de buscar se antecipar a uma nova pandemia. 

A CoViNet reúne 36 laboratórios de 21 países e é um desdobramento da rede de laboratórios de referência estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no início da pandemia de covid-19. O Brasil é representado pelo Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).

No final de 2023, a OMS decidiu ampliar e consolidar a rede formada durante a pandemia e lançou uma chamada para laboratórios de todo o mundo. O laboratório do IOC/Fiocruz foi um dos selecionados para compor a CoViNet. 

Segundo o IOC/Fiocruz, os dados gerados pelo CoViNet irão orientar o trabalho dos Grupos Técnicos Consultivos sobre Evolução Viral (TAG-VE) e de Composição de Vacinas (TAG-CO-VAC) da Organização, garantindo que as políticas e ferramentas de saúde global estejam embasadas nas informações científicas mais recentes e precisas.

Metro1

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SAÚDE

Casos de síndrome respiratória aguda grave sobem no país, diz Fiocruz

Quadro é decorrente do crescimento de diferentes vírus respiratórios.

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Foto: BBC

O boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgado nesta quinta-feira (28) aponta que os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) aumentaram em crianças, jovens e adultos em todo o país. O quadro é decorrente do crescimento, em diversos estados, de diferentes vírus respiratórios como influenza (gripe), vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus.

O boletim indica também uma tendência de queda de casos de SRAG na população a partir dos 50 anos de idade, devido à diminuição dos casos de Covid-19 nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, e também de redução dos casos na região Sul.

De acordo com o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes essa conjuntura mascara o crescimento dos casos de SRAG pelos demais vírus respiratórios nessas faixas etárias, especialmente aqueles associados ao vírus influenza A. “Esse cenário é fundamentalmente igual ao da semana passada. Manutenção de queda nas internações associadas à Covid-19 no Centro-sul, contrastando com o aumento de VSR e rinovírus em praticamente todo o país (incluindo o Centro-sul) e influenza A no Norte, Nordeste, Sudeste e Sul”, explicou.

Nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, quando se estuda o total de novas internações por SRAG, sem a análise por faixa etária, observa-se cenário de estabilidade. Gomes avalia que, na verdade, esse quadro decorre da queda na Covid-19, camuflando o aumento nas internações pelos demais vírus respiratórios.

“Se olhamos apenas para as crianças, onde principalmente o VSR e o rinovírus estão mais presentes nas internações, vemos claramente o sinal de aumento expressivo de SRAG”, explica o pesquisador. Ele também destaca a importância dos cuidados para a prevenção. “Em casos de infecções respiratórias, sintomas de gripe e resfriados, deve-se procurar encaminhamento médico, além de manter repouso e usar uma boa máscara sempre que precisar sair de casa. A vacinação também é fundamental. A vacina da gripe está disponível em diversos locais”.

Mortalidade

A incidência de SRAG por Covid-19 mantém o cenário de maior impacto nas crianças de até dois anos e idosos a partir de 65 anos de idade. O aumento da circulação do VSR tem gerado crescimento expressivo da incidência de SRAG nas crianças pequenas, superando aquela associada à Covid-19 nessa faixa etária. Outros vírus respiratórios com destaque para a incidência de SRAG nas crianças pequenas continuam sendo o Sars-CoV-2 (Covid-19) e rinovírus. Já o vírus influenza vem aumentando a incidência de SRAG em crianças, pré-adolescentes e idosos. Quanto à mortalidade por de SRAG tem se mantido significativamente mais elevada nos idosos, com amplo predomínio de Covid-19.

Ao todo, 23 capitais do país apresentam crescimento nos casos de SRAG: Aracaju (SE), Belém (PA), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA), Teresina (PI) e Vitória (ES).

Agência Brasil

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SAÚDE

Casos de dengue em gestantes aumentam 345% em 2024

Aumento representa um quadro preocupante de saúde pública.

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Foto: Nuzeee / Pixabay

O número de casos de dengue em gestantes aumentou 345,2% nas seis primeiras semanas deste ano, na comparação com o mesmo período de 2023, segundo dados epidemiológicos do Ministério da Saúde divulgados nesta sexta-feira (1º). 

“Este aumento representa um quadro preocupante de saúde pública, considerando o risco elevado de complicações graves, tanto para elas quanto para os bebês. Formas graves da doença, como choque, hemorragias e óbito representam riscos para as gestantes, enquanto as complicações perinatais incluem prematuridade, restrição de crescimento intrauterino e morte fetal”, informou a pasta. 

Segundo o ministério, em 2023 foram registrados 1.530.940 casos prováveis no país, com um coeficiente de incidência de 753,9 casos por 100 mil habitantes, o que representa um aumento de 16,5% em comparação com o ano anterior.

Desde o início do ano, o Brasil registrou 1.038.475 casos prováveis de dengue e 258 mortes confirmadas pela doença. Outros 651 óbitos estão em investigação. O coeficiente de incidência da dengue no país neste momento é de 511,4 casos para cada grupo de 100 mil habitantes, segundo o Painel de Monitoramento das Arboviroses.

Agência Brasil

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