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Operador financeiro relata que lavou dinheiro para Grupo Silvio Santos em delação

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O operador financeiro Adir Assad, delator da Operação Lava Jato, revelou ter lavado milhões de reais para o Grupo Silvio Santos através de contratos fraudados de patrocínio esportivo. As declarações estão registradas em anexos do seu acordo de colaboração premiada, firmado com procuradores da força-tarefa. Já a revelação agora ocorre pela Folha de S. Paulo em parceria com o site The Intercept Brasil, que teve acesso a mensagens trocadas pelos procuradores no aplicativo Telegram.

Segundo o jornal, de acordo com os diálogos compartilhados, Assad não menciona o apresentador e empresário Silvio Santos. Ele aponta o sobrinho do apresentador, Daniel Abravanel, como um dos contatos no grupo, e cita o uso da empresa que comercializa a Tele Sena.

De acordo com as declarações de Assad, o esquema funcionou em duas épocas distintas. A primeira no final do anos 1990, quando o operador diz ter firmado contratos superfaturados de patrocínio entre suas empresas e pilotos da Fórmula Indy e da categoria Indy Lights. Neste período, ele disse que se relacionava com Guilherme Stoliar, que hoje é presidente do Grupo Silvio Santos.

Assad admitiu que o SBT precisava fazer um caixa paralelo, porém disse desconhecer a finalidade. Toda essa operação movimentou R$ 10 milhões na época, mas os pilotos patrocinados – Helio Castroneves e Tony Kanaan estavam entre os citados – “apenas viabilizavam espaços de publicidade” e não sabiam das irregularidades nas transações.

Já na segunda fase, iniciada em meados dos anos 2000, após acerto com Daniel Abravanel e com o pai dele, Henrique Abravanel, Assad diz ter feito contratos de imagem e de patrocínio na Fórmula Truck. Nesse caso, ele contou que transferia uma pequena parte aos esportistas e devolvia o resto, maioria em espécie, ao SBT. No depoimento, o operador explicou que o dinheiro era entregue a um diretor financeiro, chamado Vilmar, em um escritório do grupo, no centro de São Paulo.

O documento diz ainda que a Liderança Capitalização, responsável pela Tele Sena, pagou ao menos R$ 19 milhões para uma das firmas do operador, a Rock Star, no período de 2006 a 2011. De acordo com a publicação, essas informações integram a versão final do acordo de colaboração do operador, firmado em 2017 e homologado na Justiça. O trecho que aborda o grupo Silvio Santo seria enviado à Justiça Federal de São Paulo para que, eventualmente, abra uma investigação sobre o assunto. O caso, no entanto, permanece em sigilo.

Procurados pela reportagem, o SBT e o Grupo Silvio Santos disseram, em nota, que não podem se manifestar a respeito “por desconhecerem o teor da delação”. A defesa de Vilmar Bernardes da Costa, diretor financeiro das empresas de Silvio Santos na época, também disse que não pode se manifestar “sobre suposta delação sobre a qual não tem qualquer informação oficial”. Já os advogados de Assad preferiram não comentar os termos do acordo de delação do operador.

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Erupção de vulcão faz Indonésia elevar grau de perigo e emitir alerta de tsunami

Cerca de 11 mil pessoas foram obrigadas a abandonar a áreas de risco, nesta quarta-feira (17).

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Foto: AFP Photo/Centro de Vulcanologia e mitigação de riscos geológicos/PVMBK

A erupção de um vulcão na Indonésia levou o país a emitir um alerta para risco de tsunami, na noite de quarta-feira (17). As autoridades também elevaram o nível de alerta para o Monte Ruang para o mais alto diante do aumento das atividades vulcânicas.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram raios e relâmpagos de cor roxa acima do vulcão. Uma nuvem de cinzas de quase 3 km de altura também se formou. Veja no vídeo acima.

A montanha registrou ao menos cinco grandes erupções nas últimas 24 horas. As autoridades temem que parte do monte caia no mar e provoque um tsunami. Algo semelhante foi registrado em 1871.

Além disso, em 2018, a erupção do vulcão Anak Krakatoa na Indonésia provocou um tsunami ao longo das costas de Sumatra e Java, depois de partes da montanha caírem no mar. À época, mais de 400 pessoas morreram e milhares ficaram feridas.

Nesta quarta-feira, cerca de 11 mil pessoas foram retiradas de áreas de risco. O governo pediu para que moradores e turistas fiquem a uma distância de pelo menos 6 km do vulcão.

O Monte Ruang fica em uma ilha remota no norte da Indonésia. A agência de vulcanologia havia alertado na segunda-feira (15) que a atividade do vulcão tinha aumentado após dois terremotos registrados nas últimas semanas.

A Indonésia registra atividades sísmicas e vulcânicas frequentes por sua localização no “Anel de Fogo do Pacífico”. O país tem cerca de 120 vulcões ativos.

Conteúdo G1

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Repórter investigativo Afonso Monaco morre aos 78 anos

Jornalista travava uma batalha contra o câncer.

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Crédito: Record TV

O jornalista Afonso Monaco, de 78 anos, morreu nesta sexta-feira (12), após travar uma longa batalha contra um câncer. Veterano na Record, ele fez sucesso ao investigar diversos casos jornalísticos policiais.

O jornalista foi um dos comunicadores a focar no caso do desaparecimento de Madeleine McCann, em maio de 2007, resultando na credibilidade do seu trabalho investigativo.

Além de fazer parte do Domingo Espetacular, da Record, ele também fazia reportagens especiais para o programa Câmera Record. Após descobrir a doença, Afonso precisou se afastar da profissão por um tempo.

Segundo a emissora da família Macêdo, o jornalista passou mais de 50 anos se dedicando ao que mais gostava de fazer: trabalhar no jornalismo.

“Nos mais de 50 anos dedicados ao jornalismo, Afonso é um dos repórteres mais respeitados do Brasil, emprestando sua credibilidade às matérias que nos últimos anos estavam na Record. Seu compromisso com a verdade e sua paixão pelo jornalismo deixam um legado inestimável”, diz a nota emitida pela empresa.

Ele deixa esposa e filhos. O velório de Afonso Monaco será realizado neste sábado (13), das 14h às 18h, no Funeral do Morumbi.

Conteúdo Correio

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Com março mais quente já registrado, Terra tem 10º mês seguido com recorde de calor

Dados foram divulgados pelo observatório europeu Copernicus.

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Foto: Ricardo Wolffenbuttel/Secom

Março de 2024 foi o mais quente já registrado, de acordo com relatório divulgado pelo observatório europeu Copernicus (C3S) nesta segunda-feira (8). Esse é o 10º mês consecutivo de recorde de calor, segundo os cientistas.

Em tese, cada um dos últimos 10 meses foi classificado como o mais quente da história, na comparação com cada mês correspondente dos anos anteriores.

O Copernicus informou que o período entre abril de 2023 e março de 2024 foi considerado os 12 meses mais quentes do planeta, com temperatura 1,58ºC acima da média da era pré-industrial, no século 19.

Os cientistas do observatório europeu afirmaram que a principal causa do calor acima da média são as emissões de gases de efeito estufa. Além disso, o El Niño também contribuiu para o aumento da temperatura nos últimos meses.

“Ver registros como esse, mês após mês, nos mostra que realmente o nosso clima está mudando. Mudando rapidamente, afirmou a vice-diretora do C3S, Samantha Burgess, à Reuters.

As mudanças climáticas puderam ser notadas nos últimos meses em diversos pontos da Terra.

A seca, por exemplo, provocou recorde de incêndios florestais na área amazônica sob o controle da Venezuela, entre janeiro e março. Já no sul da África, colheitas foram destruídas, deixando milhares de pessoas em situação de fome.

Lista de recordes

A marca de temperatura de março se soma à lista de recordes globais de calor neste e no último ano:

  • Primeiro, o planeta registrou o mês de junho mais quente da história.
  • Depois, a marca foi sendo quebrada a cada novo mês: julho, agosto, setembro, outubro, novembro, dezembro, janeiro, fevereiro e, agora, março.
  • Além disso, o número de dias que ultrapassou o limiar de aquecimento politicamente significativo de 1,5ºC já atingiu um novo máximo, muito antes do final de 2023.
  • E, para piorar, pela 1ª vez, o mundo registrou um dia com a temperatura média global 2°C acima da era pré-industrial.
  • Fora tudo isso, julho de 2023 foi tão quente que pode ter sido o mês mais quente em 120 mil anos, enquanto as temperaturas médias de setembro quebraram o recorde anterior em 0,5°C.

Conteúdo G1

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