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SEGURANÇA

Operação prende 11 e apreende quase 300 animais silvestres na Bahia

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Onze pessoas foram presas e quase 300 animais silvestres foram apreendidos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF-BA) em 10 cidades do centro-norte baiano. Um carro roubado também foi apreendido. A ação integra a 44ª etapa da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI). Iniciada na segunda-feira (6), a operação vai até esta sexta-feira (10).

O primeiro registro ocorreu em Jacobina, no Piemonte da Diamantina. Em uma residência, os PRFs encontraram 35 aves silvestres, partes de um animal abatido e mais de R$ 5 mil em dinheiro. O dono da casa chegou a fugir, mas se apresentou na delegacia local na terça-feira (7). O homem já tinha passagem pela polícia por caça e criação de animais silvestres sem permissão do Ibama, posse ilegal de armas e munição, entre outros crimes ambientais. Ainda em Jacobina, um homem foi preso por receptação de carro roubado.

Na quarta-feira (8), outro homem foi preso ao ser flagrado também com um carro roubado. O acusado também era suspeito de cativeiro ilegal de animais silvestres em Mirangaba, na mesma região de Jacobina. Outras oito pessoas foram presas durante os primeiros dias da operação. Esses últimos já foram liberados e responderão por manter ilegalmente animais silvestres em cativeiro.

Além de Jacobina e Mirangaba, foram fiscalizados os municípios de Andorinha, Campo Formoso, Miguel Calmon, Várzea Nova, Morro do Chapéu, Ourolândia, Umburanas e Jaguarari entre outros.

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SEGURANÇA

Desde 2018, apreensão de maconha, cocaína e haxixe feitas pela PF ultrapassam 220kg em aeroporto e porto de Salvador

Entre as maiores apreensões, estão uma ação da PF no aeroporto de Salvador, em 2018, quando foram interceptados 19kg de haxixe.

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Foto: Reprodução / Receita Federal

Nos últimos seis anos, as portas aéreas e marítimas de Salvador, com o aeroporto e porto, foram alvos de operações da Polícia Federal com apreensões de mais 230 kg de drogas. Em levantamento obtido pelo Bahia Notícias, ao todo, no Aeroporto Internacional de Salvador, foram apreendidos 216,6 kg de substâncias proibidas. Já no Porto da Capital baiana, ao todo, foram 16,7 kg identificados pelas forças de segurança.

Entre as maiores apreensões, estão uma ação da PF no aeroporto de Salvador, em 2018, quando foram interceptados 19kg de haxixe. Além do material, também foram apreendidos cocaína, pasta base de cocaína e maconha, de acordo com a Fiquem Sabendo, agência de dados especializada no acesso a informações públicas.

O levantamento foi feito após os primeiros 86 dias do decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em portos e aeroportos do Rio de Janeiro e São Paulo. Nos locais, houve queda no volume total de drogas ilícitas apreendidas em comparação com o mesmo período entre 2022 e 2023, quando não havia o dispositivo legal de segurança, decretado pela Presidência da República. No caso dos portos desses estados, não há registro de apreensões durante este período da GLO – a operação vai até o dia 3 de maio.

No entanto, a redução nas apreensões em portos e aeroportos não pode ser analisada isoladamente. Os números podem indicar tanto um fracasso das ações policiais de fiscalização quanto um eventual sucesso da GLO por inibir a ação criminosa. Em relação às apreensões de cocaína, principal substância ilícita que deixa o país por via aérea, os dados da PF apontam uma queda de 21,3% na soma dos dois aeroportos (444,5 quilos contra 564,7 quilos no mesmo período anterior sem o dispositivo legal).

No período com GLO, também não foram registradas apreensões de ecstasy, comumente trazido para o país em voos vindos da Europa – enquanto 41 mil comprimidos foram descobertos em trânsito no período sem a medida especial de segurança.

Bahia Notícias

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SEGURANÇA

Soldado suspeito de matar gerente de mercado em Saubara foge de batalhão da Polícia Militar

O militar foi alvo, nesta quarta-feira (27), da ‘Operação Sangue Frio’.

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Foto: Divulgação/MP-BA

O soldado da Polícia Militar principal suspeito de matar a gerente de um mercado, Juliana de Jesus Ribeiro, de 30 anos, na cidade de Saubara, no recôncavo baiano, fugiu do Batalhão da Polícia Militar, localizado na cidade de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador. A fuga aconteceu na manhã desta quarta-feira (27).

O caso aconteceu em junho de 2022 e ele foi preso há quatro meses, em uma operação que investigou a participação de PMs em milícias na região de Santo Estevão, também no interior da Bahia.

Segundo a Polícia Militar, uma operação para prender o soldado, que é suspeito de cometer dois homicídios na região de Feira de Santana, está em curso.

Saiba como aconteceu a fuga:

  • Durante a revista das celas, o soldado e outros custodiados foram transferidos para uma quadra/solário da unidade;
  • Informações preliminares passadas pela PM indicam que o fugitivo se feriu ao pular do muro.

O policial foi alvo, nesta quarta-feira, da “Operação Sangue Frio”, realizada pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) e Secretaria de Segurança Pública do estado (SSP-BA). Foram cumpridos mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão, expedidos pela Vara Criminal de Santo Amaro. O número não foi detalhado.

Segundo a denúncia oferecida pelo MP, recebida pela Justiça na terça-feira (26), o policial executou a vítima sem oferecer qualquer chance de defesa. Ainda não se sabe o que motivou crime.

Conforme informou o órgão, imagens registradas por câmeras de segurança da rua onde aconteceu o assassinato mostram que o soldado matou a vítima, que estava rendida, de costas para ele.

De acordo com laudos policiais, Juliana de Jesus Ribeiro foi atingida diversas vezes à queima roupa na cabeça, rosto, tórax, abdômen e braços.

Foram realizadas buscas na cela do Batalhão de Choque, onde o policial já estava preso desde a deflagração da “Operação Salobro”. O MP-BA informou ainda que provas do inquérito policial mostram que o policial planejou, premeditou e executou o crime.

Veja abaixo o que aconteceu:

  • Trezes dias antes do assassinato, o denunciado foi flagrado observando a rotina da vítima, realizando o mesmo percurso e as mesmas ações que foram executadas na data do homicídio;
  • Por volta das 19h30 do dia do crime, o policial e um comparsa, ainda não identificado, renderam a vítima quando ela saía do trabalho, em técnicas semelhantes as de abordagem policial, obrigando-lhe a por as mãos na cabeça e a ficar de costas para eles;
  • O soldado também alterou as placas do veículo usado no crime para dificultar a investigação.

Na decisão que determinou a prisão preventiva do suspeito, a Justiça considerou haver fortes indícios probatórios de que o PM “praticou, em ação meticulosamente premeditada, homicídio qualificado, através de recurso que dificultou a defesa da vítima”.

Um mês depois após o assassinato de Juliana de Jesus, um homem incendiou o mercado que ela trabalhava. O momento do crime foi flagrado por câmeras de segurança da rua. A polícia não detalhou se os casos são relacionados e nem se o PM tem participação no incêndio.

O outro homicídio em que o soldado é investigado não foi detalhado pela PM.

Conteúdo G1

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SEGURANÇA

431 pessoas foram baleadas em Salvador e RMS este ano

333 morreram e 98 ficaram feridos.

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Crédito: Arquivo CORREIO

De 1° de janeiro até o dia 25 de março de 2024, Salvador e Região Metropolitana (RMS) já registraram 431 casos de pessoas baleadas por armas de fogo. Desse total, 333 pessoas morreram e 98 ficaram feridas. Os dados são do Instituto Fogo Cruzado, que monitora ações violentas na capital baiana e em outros 13 municípios da RMS.

Só neste mês de março, 155 pessoas foram baleadas por arma de fogo, 118 morreram e 37 ficaram feridas. O caso mais recente foi registrado na noite da última segunda-feira, quando um porteiro, identificado como Edmilson Oliveira Santana, de 43 anos, foi alvo de pelo menos quatro disparos enquanto chegava ao trabalho, no condomínio Città Toscana, no bairro de Caji, em Lauro de Freitas. Ele foi socorrido para o Hospital Menandro de Farias, onde passou por cirurgia e tem quadro de saúde delicado.

Policiais militares da 81ª CIPM foram acionados para atender a ocorrência e, ao chegarem ao local, o porteiro já havia sido socorrido. Os policiais encontraram um carregador e munições de calibre 9mm e levaram o material até a 27ª Delegacia Territorial (DT/Itinga).

Imagens de câmeras de segurança serão analisadas e vão auxiliar na identificação do suspeito, segundo a Polícia Civil.

No dia 15 de fevereiro, o empresário Vandilson Messias dos Santos, 38 anos, foi morto a tiros em um condomínio ao lado do Città Toscana. O homem que atirou em Vandilson era seu vizinho e foi preso em flagrante após o crime. Segundo testemunhas, os dois já haviam discutido no condomínio. Os tiros ainda atingiram a mão de uma mulher que foi encaminhada para um hospital.

Outros casos

Na manhã do dia 22 de março, um idoso de 70 anos foi morto a tiros durante um assalto na loja Americanas, na Av. Caminho de Areia, em Salvador. Segundo a Polícia Civil, três homens assaltavam o estabelecimento comercial, quando a vítima entrou em luta corporal com um dos assaltantes. O homem – identificado como José Salvador Calixto Almeida – foi atingido com um tiro na cabeça.

Já testemunhas do crime contaram que o idoso estava saindo da loja quando foi abordado, mas ele tinha deficiência auditiva e não ouviu os assaltantes. Segundo comerciantes da região, a unidade sofre constantemente com assaltos e, em média, é assaltada uma vez por mês. O idoso foi comprar chocolate e já estava na saída com as caixas na mão. Ele chegou a ser socorrido por um vizinho até uma unidade de saúde da região, mas não resistiu aos ferimentos.

No dia 7 de março, uma mulher de 60 anos foi morta após ser baleada enquanto esperava um ônibus na Rua Manuel Barros de Azevedo, no bairro do Caminho de Areia. A vítima foi identificada como Ana Rita Bispo dos Santos. De acordo com a Polícia Militar, ela chegou a dar entrada em um hospital, mas não resistiu aos ferimentos.

No dia 24 de fevereiro, um vendedor de acarajé, identificado como Jairo Brandão dos Santos, de 25 anos, foi morto a tiros na Rua Antônio Sacramento, em Castelo Branco. No momento que foi atingido por disparos de arma de fogo, Jairo estava entregando acarajés não vendidos para moradores em situação de rua.

De acordo com a Polícia Civil, Jairo Brandão chegou a ser socorrido por populares ao Hospital Eládio Lasserre, mas não resistiu aos ferimentos. A 2ª Delegacia de Homicídios (DH/Central) é a responsável pela investigação da morte.

Conteúdo Correio

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