conecte-se conosco




SEGURANÇA

Mulher é presa por suspeita de mandar matar o próprio pai, em Feira de Santana

Publicado

em

Uma mulher de 24 anos foi presa na tarde desta quarta-feira (2), em Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador. De acordo com a Polícia Civil, ela é suspeita de encomendar a morte do próprio pai. Um homem também foi preso por suposto envolvimento com o crime.

José Romualdo Queiroz, de 47 anos, foi morto a tiros no dia 21 de maio desse ano, no bairro Campo do Gado Novo. Ele era motorista por aplicativo e estava trabalhando, quando foi alvejado depois de sofrer uma perseguição por outro veículo.

De acordo com o titular da Delegacia de Homicídios de Feira de Santana, Rodolfo Faro, no dia do crime a filha de José Romualdo, que não teve a identificação revelada, disse à polícia que o pai tinha sido morto após se envolver em uma briga de trânsito. No entanto, segundo ele, a versão foi criada para atrapalhar as investigações.

“Ficou provado que a filha, por motivos pessoais, encomendou a morte do pai com um colega de profissão dele, também motorista de aplicativo”, afirmou o delegado.
Agora a polícia tenta localizar outros suspeitos de envolvimento com o crime. Um deles está com mandado de prisão preventiva decretado pela Justiça, conforme Rodolfo.

Faro detalhou que a jovem e o homem preso, suspeito de intermediar a execução, confessaram o crime na delegacia. Em depoimento, ela alegou que sofria maus-tratos do pai e por isso encomendou a morte dele.

O delegado, porém, suspeita que a real motivação foram dois seguros de vida, que estavam em nome de José Romualdo, o que faz a polícia trabalhar com a possibilidade de o crime ter uma finalidade patrimonial.

“Ela nega essa versão e alega ter sofrido maus-tratos pelo pai, não só ela como a mãe. Mas no decorrer das investigações havia essa informação de que havia dois seguros, um contratado pelo pai, por uma exigência bancária, e um seguro contratado pela filha sem conhecimento da vítima”, destacou.

Compartilhe
CONTINUE LENDO

SEGURANÇA

Polícia Militar inicia 22ª edição da Operação Força Total na Bahia

As equipes da PM atuam nas ruas com o emprego máximo do efetivo

Compartilhe

Publicado

em

A Polícia Militar da Bahia iniciou, na manhã desta quinta-feira (28), a 22ª edição da Operação Força Total nos 417 municípios baianos. Ao longo do dia serão realizadas abordagens preventivas com o objetivo de ampliar o policiamento no estado, apreender drogas e armas de fogo, além do cumprimento de mandados de prisão expedidos pela justiça.

As equipes da PM atuam nas ruas com o emprego máximo do efetivo, inclusive do administrativo, e utilizam toda a frota e os recursos disponíveis da corporação, a exemplo de viaturas, motocicletas, bases móveis, aeronaves e drones.

No acumulado das edições anteriores, a PM já apreendeu 464 armas de fogo, prendeu 752 pessoas em flagrante, recuperou 361 veículos, registrou 2.242 ocorrências envolvendo drogas e cumpriu 250 mandados de prisão.

Compartilhe
CONTINUE LENDO

SEGURANÇA

Desde 2018, apreensão de maconha, cocaína e haxixe feitas pela PF ultrapassam 220kg em aeroporto e porto de Salvador

Entre as maiores apreensões, estão uma ação da PF no aeroporto de Salvador, em 2018, quando foram interceptados 19kg de haxixe.

Compartilhe

Publicado

em

Foto: Reprodução / Receita Federal

Nos últimos seis anos, as portas aéreas e marítimas de Salvador, com o aeroporto e porto, foram alvos de operações da Polícia Federal com apreensões de mais 230 kg de drogas. Em levantamento obtido pelo Bahia Notícias, ao todo, no Aeroporto Internacional de Salvador, foram apreendidos 216,6 kg de substâncias proibidas. Já no Porto da Capital baiana, ao todo, foram 16,7 kg identificados pelas forças de segurança.

Entre as maiores apreensões, estão uma ação da PF no aeroporto de Salvador, em 2018, quando foram interceptados 19kg de haxixe. Além do material, também foram apreendidos cocaína, pasta base de cocaína e maconha, de acordo com a Fiquem Sabendo, agência de dados especializada no acesso a informações públicas.

O levantamento foi feito após os primeiros 86 dias do decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em portos e aeroportos do Rio de Janeiro e São Paulo. Nos locais, houve queda no volume total de drogas ilícitas apreendidas em comparação com o mesmo período entre 2022 e 2023, quando não havia o dispositivo legal de segurança, decretado pela Presidência da República. No caso dos portos desses estados, não há registro de apreensões durante este período da GLO – a operação vai até o dia 3 de maio.

No entanto, a redução nas apreensões em portos e aeroportos não pode ser analisada isoladamente. Os números podem indicar tanto um fracasso das ações policiais de fiscalização quanto um eventual sucesso da GLO por inibir a ação criminosa. Em relação às apreensões de cocaína, principal substância ilícita que deixa o país por via aérea, os dados da PF apontam uma queda de 21,3% na soma dos dois aeroportos (444,5 quilos contra 564,7 quilos no mesmo período anterior sem o dispositivo legal).

No período com GLO, também não foram registradas apreensões de ecstasy, comumente trazido para o país em voos vindos da Europa – enquanto 41 mil comprimidos foram descobertos em trânsito no período sem a medida especial de segurança.

Bahia Notícias

Compartilhe
CONTINUE LENDO

SEGURANÇA

Soldado suspeito de matar gerente de mercado em Saubara foge de batalhão da Polícia Militar

O militar foi alvo, nesta quarta-feira (27), da ‘Operação Sangue Frio’.

Compartilhe

Publicado

em

Foto: Divulgação/MP-BA

O soldado da Polícia Militar principal suspeito de matar a gerente de um mercado, Juliana de Jesus Ribeiro, de 30 anos, na cidade de Saubara, no recôncavo baiano, fugiu do Batalhão da Polícia Militar, localizado na cidade de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador. A fuga aconteceu na manhã desta quarta-feira (27).

O caso aconteceu em junho de 2022 e ele foi preso há quatro meses, em uma operação que investigou a participação de PMs em milícias na região de Santo Estevão, também no interior da Bahia.

Segundo a Polícia Militar, uma operação para prender o soldado, que é suspeito de cometer dois homicídios na região de Feira de Santana, está em curso.

Saiba como aconteceu a fuga:

  • Durante a revista das celas, o soldado e outros custodiados foram transferidos para uma quadra/solário da unidade;
  • Informações preliminares passadas pela PM indicam que o fugitivo se feriu ao pular do muro.

O policial foi alvo, nesta quarta-feira, da “Operação Sangue Frio”, realizada pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) e Secretaria de Segurança Pública do estado (SSP-BA). Foram cumpridos mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão, expedidos pela Vara Criminal de Santo Amaro. O número não foi detalhado.

Segundo a denúncia oferecida pelo MP, recebida pela Justiça na terça-feira (26), o policial executou a vítima sem oferecer qualquer chance de defesa. Ainda não se sabe o que motivou crime.

Conforme informou o órgão, imagens registradas por câmeras de segurança da rua onde aconteceu o assassinato mostram que o soldado matou a vítima, que estava rendida, de costas para ele.

De acordo com laudos policiais, Juliana de Jesus Ribeiro foi atingida diversas vezes à queima roupa na cabeça, rosto, tórax, abdômen e braços.

Foram realizadas buscas na cela do Batalhão de Choque, onde o policial já estava preso desde a deflagração da “Operação Salobro”. O MP-BA informou ainda que provas do inquérito policial mostram que o policial planejou, premeditou e executou o crime.

Veja abaixo o que aconteceu:

  • Trezes dias antes do assassinato, o denunciado foi flagrado observando a rotina da vítima, realizando o mesmo percurso e as mesmas ações que foram executadas na data do homicídio;
  • Por volta das 19h30 do dia do crime, o policial e um comparsa, ainda não identificado, renderam a vítima quando ela saía do trabalho, em técnicas semelhantes as de abordagem policial, obrigando-lhe a por as mãos na cabeça e a ficar de costas para eles;
  • O soldado também alterou as placas do veículo usado no crime para dificultar a investigação.

Na decisão que determinou a prisão preventiva do suspeito, a Justiça considerou haver fortes indícios probatórios de que o PM “praticou, em ação meticulosamente premeditada, homicídio qualificado, através de recurso que dificultou a defesa da vítima”.

Um mês depois após o assassinato de Juliana de Jesus, um homem incendiou o mercado que ela trabalhava. O momento do crime foi flagrado por câmeras de segurança da rua. A polícia não detalhou se os casos são relacionados e nem se o PM tem participação no incêndio.

O outro homicídio em que o soldado é investigado não foi detalhado pela PM.

Conteúdo G1

Compartilhe
CONTINUE LENDO

Mais Lidas