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EDUCAÇÃO

Metade das bolsas integrais do ProUni são em cursos a distância

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Na segunda edição deste ano, pouco mais da metade das bolsas integrais em instituições particulares de ensino, ou seja, bolsas que cobrem 100% da mensalidade, ofertadas pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) será em cursos a distância, de acordo com o Ministério da Educação (MEC). Hoje (10) a pasta anunciou a abertura de consulta de vagas no sistema. As inscrições começam amanhã (11).

Ao todo, serão ofertadas 68.087 bolsas integrais para o segundo semestre deste ano. Dessas, 34.903 são em cursos a distância. Em segundo lugar em número de bolsas integrais estão os cursos presenciais noturnos, com 21.477 bolsas de 100%. Os presenciais matutinos ofertarão 9.443 dessas bolsas; os presenciais integrais, 1.320; e os presenciais vespertinos, 944.

De acordo com o diretor de Políticas e Programas de Educação Superior do MEC, a oferta no ProUni em cursos a distância acompanha o crescimento da modalidade. “A lei estabelece a oferta de bolsas nos cursos que [a universidade] oferece, então, se ela for aumentando a oferta de cursos a distância, naturalmente a gente vai ter um aumento na oferta de bolsas”, diz.

De acordo com dados do último Censo da Educação Superior, de 2017, um em cada cinco estudantes matriculados no ensino superior estuda a distância. Enquanto o ensino presencial apresentou queda nas matrículas, a educação a distância (EaD) registrou o maior salto desde 2008. A maior parte desses estudantes está matriculada em instituições de ensino privadas, com 90,6% das matrículas.

Além das bolsas integrais, serão ofertadas na segunda edição de 2019, 6.860 bolsas parciais, ou seja, que cobrem 50% das mensalidades, em cursos a distância. Entre as bolsas parciais, a maior oferta é em cursos presenciais. Do total de 101.139 bolsas parciais, 94.279 serão ofertadas em cursos presenciais.

Preço e desempenho
Os cursos a distância são geralmente mais baratos que os presenciais. De acordo com balanço divulgado pelo Semesp, entidade que representa mantenedoras de ensino superior do Brasil, este ano, a mensalidade média em cursos presenciais no Brasil é R$ 1.231 em instituições privadas. Já a mensalidade média dos cursos EaD é R$ 444.

Esses cursos também apresentaram, de acordo com os últimos dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), de 2017, desempenho pior que os presenciais. Enquanto 6,1% dos cursos presenciais obtiveram o maior Conceito Enade, 2,4% dos cursos a distância obtiveram a avaliação máxima. O chamado Conceito Enade é calculado com base no desempenho dos estudantes no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade).

O secretário-executivo do MEC, Antonio Paulo Vogel, defende que o EaD é uma modalidade permitida pela legislação e tem a sua forma de ser avaliada. “Hoje, a gente não pode desprezar uma tecnologia que está disponível e é utilizada pelo mundo todo. Não cabe aqui a gente dizer se é melhor ou pior. Existe sua avaliação própria”.

De acordo com o diretor-executivo da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes), Solon Caldas, o EaD é uma tendência mundial. ” É uma realidade que as instituições de ensino e os alunos estão vivenciando no ensino superior. Por conta da flexibilidade, o aluno pode acessar [as aulas] a qualquer momento, em qualquer lugar e, inclusive, compatibilizar com o trabalho que ele já tem no mercado. Ele está aliando as duas coisas. Pode continuar trabalhando e ter uma formação de educação superior que inclusive vai proporcionar para ele um ganho salarial”, diz.

Calendário ProUni
O prazo para participar da seleção vai até 14 de junho. A inscrição deverá ser feita pela internet, no site do Prouni.

A divulgação do resultado da primeira chamada está prevista para 18 de junho. Já a segunda chamada será no dia 2 de julho.

O candidato pré-selecionado deverá comparecer à respectiva instituição de ensino superior para comprovação das informações no período de 18 a 25 de junho, caso tenha sido selecionado na primeira chamada, e de 2 a 8 de julho, na segunda.

A lista de espera, caso as vagas não sejam ocupadas, fica disponível no site para consulta pelas instituições de ensino no dia 18 de julho.

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EDUCAÇÃO

Na Bahia, 17 campi do Instituto Federal da Bahia estão em greve

Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) está com indicativo de greve; no entanto, sem data para adesão

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Foto: Andressa Lopes/Rede Clube

Os professores e servidores das instituições em greve, reivindicam reestruturação de carreira, recomposição salarial e orçamentária, e revogação de normas aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro. Os níveis de paralisação variam. Em algumas instituições, professores e técnicos-administrativos aderiram à greve. Em outros casos, apenas os professores, ou apenas os técnicos, estão paralisados.

Na Bahia, 17 campi do Instituto Federal da Bahia também entraram em greve. Além disso, segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) está na lista das instituições que aderiram à greve nesta segunda. Já a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) está com indicativo de greve; no entanto, sem data para adesão.

O Ministério da Educação declarou, por meio da assessoria de imprensa, que “vem envidando todos os esforços para buscar alternativas de valorização dos servidores da educação, atento ao diálogo franco e respeitoso com as categorias”. A pasta diz ainda que vem participando das mesas de negociação que trata de condições de trabalho dos servidores que atuam nas instituições de educação.

Conteúdo/Fonte: Metro1

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EDUCAÇÃO

Enem 2024: prazo para pedir isenção começa nesta segunda

Saiba quem tem direito e como solicitar.

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Foto: Divulgação/Depositphotos

Começa nesta segunda-feira (15) o prazo para solicitar a isenção de pagamento da taxa de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024. Na edição de 2023, o valor da inscrição foi de R$ 85.

Os pedidos de isenção devem ser submetidos na Página do Participante (enem.inep.gov.br/participante) com o login do gov.br até 26 de abril.

Abaixo, confira as respostas para as principais dúvidas sobre o benefício e sobre o Enem 2024.

💰 Quem tem direito à isenção de taxa?

  • Participantes que estão no 3º ano do ensino médio de escolas públicas;
  • alunos que estudaram durante todo o ensino médio na rede pública ou como bolsistas integrais da rede privada, desde que tenham renda familiar per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo (R$ 1.980);
  • cidadãos em vulnerabilidade social, membros de família de baixa renda com inscrição no Cadastro Único para programas sociais do governo federal (CadÚnico).

💻 Como solicitar a isenção? É preciso entrar na Página do Participante e informar o CPF, a data de nascimento, o e-mail e um número de telefone válido.

☹️ E quem estava isento no Enem 2023, mas não fez a prova? Nesse caso, é necessário entrar na Página do Participante e justificar a ausência (anexando um atestado médico ou um boletim de ocorrência, por exemplo). Caso contrário, perderá o direito à isenção.

✉️ Quando saem os resultados da isenção? Em 13 de maio. Caso o pedido seja negado, é possível entrar com recurso entre 13 e 17 de maio.

📝 Quem conseguir a isenção precisa se inscrever no Enem? Sim. Todos, isentos ou não, deverão fazer a inscrição no Enem 2024, no período que ainda vai ser divulgado pelo Inep.

Datas do período de isenção e justificativa

  • 15 a 26 de abril: justificativa de ausência no Enem 2023 e solicitação de isenção do Enem 2024.
  • 13 de maio: resultado da justificativa de ausência no Enem 2023 e solicitação de isenção do Enem 2024.
  • 13 a 17 de maio: recurso da justificativa de ausência no Enem 2023 e solicitação de isenção do Enem 2024.
  • 24 de maio: resultado do recurso da justificativa de ausência no Enem 2023 e solicitação de isenção do Enem 2024.

Conteúdo G1

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EDUCAÇÃO

Universidades e institutos federais marcam greve a partir de segunda-feira (15)

De acordo com nota do sindicato, por tempo indeterminado.

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Foto: reprodução / Agência Brasil

Professores de universidades e institutos federais aprovaram greve, marcada para esta segunda-feira (15), reivindicando reajuste salarial e equiparação dos benefícios dos servidores públicos federais àqueles concedidos ao Legislativo e Judiciário, ainda neste ano. Os servidores técnico-administrativos de pelo menos 30 institutos federais já estão em greve há um mês.

Em pauta nacional unificada, os docentes das universidades federais pedem reajuste de 22,71%, dividido em três parcelas iguais de 7,06% em 2024, 2025 e 2026. Já o governo federal propôs reajuste zero este ano, e dois reajustes de 4,5% em 2025 e 2026. Os professores também cobram a equiparação dos benefícios e auxílios com os dos servidores do Legislativo e do Judiciário.

Segundo a seção sindical do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), os serviços essenciais serão mantidos durante a greve. A categoria ainda encaminhou a formação de um comando local de greve, que será composto pela diretoria da seção sindical, conselho de representantes e a comissão de mobilização da campanha salarial.

Univerdade estadual também aprova paralisação

Os docentes da Universidade do Estado da Bahia aprovaram por unanimidade a paralisação das atividades acadêmicas, em todos os campi da universidade, por 24h, na próxima quinta-feira (18). A manifestação, de acordo com publicação do sindicato ADUNEB, terá concentração às 9h, em frente à Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB).

O dia de paralisação contra o Governo Estadual terá como mote: “Não queremos viver pela metade”. Uma das principais reivindicações da Frente Única de Servidoras/es Públicas/os é a abertura da mesa de negociações.

BNews

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