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Lei Áurea faz 130 anos, mas as marcas da escravatura ainda doem

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Assinada pela princesa Isabel em 13 de maio de 1888, a Lei Áurea extinguiu a escravatura no Brasil depois de mais de três séculos da cruel e desumana prática mercantilista e social.Entre 1550 e a década de 1860, quando aqui chegaram as últimas levas de africanos, a então maior colônia de Portugal recebeu um total estimado de 4,8 milhões de escravos negros (de 38% a 43% dos africanos que saíram forçadamente do seu continente).

Último país das Américas e do Ocidente a libertar os africanos e seus descendentes, o Brasil tem motivos para celebrar os 130 anos da Abolição? Certamente que não, mas é uma data importante para nos fazer pensar e não esquecer o que aconteceu – e como isso ainda influencia socialmente o país.

Organizado pelos historiadores Lilia Moritz Schwarcz e Flávio dos Santos Gomes, o livro Dicionário da Escravidão e Liberdade: 50 Textos Críticos (Companhia das Letras | R$ 74,90/impresso | R$ 39,90/e-book | 496 págs.) é um dos trabalhos mais ambiciosos e completos da atualidade sobre a escravidão no Brasil.

Os 50 ensaios abrangem temas que vão desde as charqueadas no Rio Grande do Sul até os Quilombos na Amazônia, passando pelas regiões da África de onde partiram os escravizados para o Brasil. Assuntos como casamento entre escravizados, leis, castigos, mulheres e crianças, amas de leite, tráfico, canções, economia, emancipações, escravidão indígena, imprensa negra, irmandades, educação, morte e ritos fúnebres, rebeliões, quilombos e revoltas transformam o dicionário numa obra valiosa sobre o sistema responsável pela desigualdade social ainda existente no país. No prefácio, Alberto Costa e Silva afirma que o livro “mostra a grande quantidade de faces que compõem o que é um poliedro em movimento”. Com um rico e abrangente caderno de imagens, a obra reúne 50 verbetes escritos pelos principais especialistas do tem em atuação no país e no exterior, sempre de modo acessível ao grande público e sem notas de rodapé.

Entre os especialistas encontram-se os escritores e historiadores baianos Isabel Cristina Ferreira dos Reis, João José Reis, Luciana Brito, Luis Nicolau Parés e Walter Fraga. Leia mais AQUI.

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Anderson Leonardo, cantor do Molejo e ícone do pagode dos anos 1990, morre aos 51 anos

Pagodeiro se tratava contra um câncer na região inguinal desde 2022.

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Foto: Reinaldo Marques/Globo

Ícone do pagode dos anos 1990, Anderson Leonardo, de 51 anos, do grupo Molejo, morreu nesta sexta-feira (26), 1 ano e meio após um diagnóstico de câncer na região inguinal. A informação foi confirmada pela assessoria do cantor e pelo perfil oficial do grupo.

“Nosso guerreiro ANDERSON LEONARDO lutou bravamente, mas infelizmente foi vencido pelo câncer, mas será sempre lembrado por toda família, amigos e sua imensa legião de fãs, por sua genialidade, força e pelo amor aos palcos e ao MOLEJO. Sua presença e alegria era uma luz que iluminava a vida de todos ao seu redor, e sua falta será profundamente sentida e jamais esquecida, nós te amamos”, diz a mensagem postada em uma rede social.

Mais conhecido como Anderson Molejão, por causa da conexão com o grupo Molejo, o cantor fez história com seus sucessos animados e bem-humorados.

Nascido no Rio de Janeiro, Anderson é um dos formadores do grupo carioca de pagode, junto com Andrezinho, Claumirzinho, Lúcio Nascimento, Robson Calazans e Jimmy Batera.

Anderson estava internado no Hospital Unimed, na Barra da Tijuca, e seu quadro vinha piorando desde domingo (21).

Conteúdo G1

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Erupção de vulcão faz Indonésia elevar grau de perigo e emitir alerta de tsunami

Cerca de 11 mil pessoas foram obrigadas a abandonar a áreas de risco, nesta quarta-feira (17).

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Foto: AFP Photo/Centro de Vulcanologia e mitigação de riscos geológicos/PVMBK

A erupção de um vulcão na Indonésia levou o país a emitir um alerta para risco de tsunami, na noite de quarta-feira (17). As autoridades também elevaram o nível de alerta para o Monte Ruang para o mais alto diante do aumento das atividades vulcânicas.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram raios e relâmpagos de cor roxa acima do vulcão. Uma nuvem de cinzas de quase 3 km de altura também se formou. Veja no vídeo acima.

A montanha registrou ao menos cinco grandes erupções nas últimas 24 horas. As autoridades temem que parte do monte caia no mar e provoque um tsunami. Algo semelhante foi registrado em 1871.

Além disso, em 2018, a erupção do vulcão Anak Krakatoa na Indonésia provocou um tsunami ao longo das costas de Sumatra e Java, depois de partes da montanha caírem no mar. À época, mais de 400 pessoas morreram e milhares ficaram feridas.

Nesta quarta-feira, cerca de 11 mil pessoas foram retiradas de áreas de risco. O governo pediu para que moradores e turistas fiquem a uma distância de pelo menos 6 km do vulcão.

O Monte Ruang fica em uma ilha remota no norte da Indonésia. A agência de vulcanologia havia alertado na segunda-feira (15) que a atividade do vulcão tinha aumentado após dois terremotos registrados nas últimas semanas.

A Indonésia registra atividades sísmicas e vulcânicas frequentes por sua localização no “Anel de Fogo do Pacífico”. O país tem cerca de 120 vulcões ativos.

Conteúdo G1

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Repórter investigativo Afonso Monaco morre aos 78 anos

Jornalista travava uma batalha contra o câncer.

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Crédito: Record TV

O jornalista Afonso Monaco, de 78 anos, morreu nesta sexta-feira (12), após travar uma longa batalha contra um câncer. Veterano na Record, ele fez sucesso ao investigar diversos casos jornalísticos policiais.

O jornalista foi um dos comunicadores a focar no caso do desaparecimento de Madeleine McCann, em maio de 2007, resultando na credibilidade do seu trabalho investigativo.

Além de fazer parte do Domingo Espetacular, da Record, ele também fazia reportagens especiais para o programa Câmera Record. Após descobrir a doença, Afonso precisou se afastar da profissão por um tempo.

Segundo a emissora da família Macêdo, o jornalista passou mais de 50 anos se dedicando ao que mais gostava de fazer: trabalhar no jornalismo.

“Nos mais de 50 anos dedicados ao jornalismo, Afonso é um dos repórteres mais respeitados do Brasil, emprestando sua credibilidade às matérias que nos últimos anos estavam na Record. Seu compromisso com a verdade e sua paixão pelo jornalismo deixam um legado inestimável”, diz a nota emitida pela empresa.

Ele deixa esposa e filhos. O velório de Afonso Monaco será realizado neste sábado (13), das 14h às 18h, no Funeral do Morumbi.

Conteúdo Correio

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