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POLÍTICA

Governadores discutem pauta de reunião com Bolsonaro

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Por Alex Rodrigues, com colaboração de Elaine Patricia Cruz

Governadores de 25 das 27 unidades da federação participaram, hoje (20), de uma reunião virtual, para definir os principais assuntos que pretendem tratar com o presidente Jair Bolsonaro e ministros, marcada para esta quinta-feira (22), por videochamada. Entre os assuntos, os governadores discutirão a ajuda federal a estados e municípios e a necessidade de critérios científicos para a adoção de medidas de enfrentamento ao novo coronavírus.

Os governadores também debateram os impactos e as medidas que cada estado e o Distrito Federal vêm adotando para enfrentar a pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Após o término da reunião, o governador de São Paulo, João Doria, declarou que os chefes dos executivos estaduais estão abertos ao diálogo e buscando proteger a vida da população. “Hoje (20), fizemos uma reunião com 25 dos 27 governadores. O sentimento de São Paulo e, certamente, posso aqui interpretar, dos demais governadores, é para proteger a vida, obedecer a ciência, respeitar a orientação da medicina e [amanhã] fazermos uma reunião em paz”, disse Dória.

O chefe do Executivo do Ceará, Camilo Santana, manifestou o desejo de que a conversa entre governadores e representantes do governo federal transcorra em clima “respeitoso e proveitoso, em benefício da população”.

“Este não deve ser um momento de disputa partidária ou ideológica, mas da união de todos para ações efetivas para o Brasil”, escreveu Santana em sua conta pessoal no Twitter.

O governador do Maranhão, Flávio Dino, defendeu a importância da troca de informações, principalmente de experiências exitosas. “Este é o caminho. Temos que buscar as experiências dos estados. Nesse momento de distanciamento social e atividade econômica paralisada, precisamos ter cientificidade e método para sair da crise”, defendeu Dino na reunião.

No Twitter, Wilson Lima, governador do Amazonas, disse que a reunião da manhã serviu para que os governadores “ajustassem a pauta” que pretendem apresentar ao presidente e a seus ministros. “Será uma nova oportunidade para agradecer o apoio federal [ao Amazonas] e reforçar as demandas que ainda temos. A união de esforços é indispensável”, escreveu Lima.

Wellington Dias, governador do Piauí, já tinha manifestado, na terça-feira (19), que a reunião desta quinta é uma oportunidade para o país definir ações integradas e coesas de enfrentamento ao novo coronavírus e as consequências econômicas da pandemia. “Considero muito importante esse diálogo para um plano unificado e assim enfrentarmos juntos o inimigo em comum que é o coronavírus”.

Outro governador que participou da reunião virtual desta manhã e que, desde ontem, já tinha se manifestado sobre a intenção de pedir ao governo federal tranquilidade para atender as orientações da comunidade científica e órgãos especializados foi o gaúcho Eduardo Leite.

Em seu Twitter, Leite comentou a possibilidade da proposta de veto ao reajuste dos salários de servidores públicos ser um dos itens da discussão com Bolsonaro e seus ministros. “Se isso acontecer, manifestarei meu apoio a esse veto”, antecipou o governador do Rio Grande do Sul. “Além disso, farei um apelo no sentido de atendermos a ciência, dar segurança nas condições de enfrentamento ao coronavírus para garantir segurança à população para que, assim, possamos criar um ambiente [adequado] à retomada econômica”, acrescentou.

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POLÍTICA

Lula gastou quase três vezes mais que Bolsonaro em viagens internacionais com cartão corporativo em 2023

O número de idas do petista a outras nações superou a quantidade registrada em todo o primeiro ano do governo de Bolsonaro.

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Foto: Ricardo Stuckert / PR

O cartão corporativo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pagou mais de R$ 8,5 milhões em despesas com viagens internacionais do chefe do executivo em 2023. As cifras incluem gastos de janeiro a dezembro, no primeiro ano do mandato do petista. Comparado ao primeiro ano de governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), houve aumento de quase três vezes (182,56%) em despesas com viagens internacionais no cartão corporativo, em valores corrigidos pela inflação.

Os valores foram obtidos pelo Metrópoles, em pedido feito com base na Lei de Acesso à Informação (LAI) enviado à Casa Civil. De acordo com o Planalto, as idas do titular do Planalto ao exterior servem para recuperar a imagem do Brasil e seriam um “investimento”. Contudo, enquanto os gastos de Lula se referem a 21 países visitados, as despesas de Bolsonaro contemplam viagens a apenas 10 nações.

O governo Lula tem apostado na diplomacia para restabelecer vínculos com aliados estratégicos e revigorar a imagem do Brasil no exterior. O número de idas do petista a outras nações superou a quantidade registrada em todo o primeiro ano do governo de Bolsonaro.

As despesas pagas pela Presidência da República, por meio do cartão de pagamentos do governo federal, inclui serviços de apoio de solo, provisão de bordo (fornecimento de alimentação aos passageiros e à tripulação) e telefonia. A soma não inclui despesas de responsabilidade do Ministério das Relações Exteriores, como as referentes à hospedagem.

Bahia Notícia

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POLÍTICA

Prazo para regularizar título pela internet termina nesta segunda

Após essa data, atendimento será presencial até 8 de maio.

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Foto: Wilson Dias - ABR

Eleitores sem biometria cadastrada podem acessar os serviços eleitorais pela internet, chamados Título Net, somente até esta segunda-feira (8). Depois desse prazo, o eleitor sem as digitais cadastradas precisará ir a um cartório eleitoral até o dia 8 de maio para ser atendido e poder votar nas eleições municipais, marcadas para outubro.

Segundo a Justiça Eleitoral, os eleitores com a biometria em dia podem continuar utilizando os serviços pela internet. É possível ver qual é a situação cadastral no site do TSE.

O dia 8 de maio é o prazo final para regularizar a situação eleitoral, solicitar transferência de domicílio e atualizar dados cadastrais. Após essa data, esses serviços ficarão indisponíveis, pois a Justiça Eleitoral passará a se dedicar a organização das eleições municipais.

Primeiro título

Quem for tirar o título pela primeira vez precisa ir a um cartório eleitoral para coletar a biometria, que é gratuita. Esse cadastro evita que uma pessoa vote no lugar de outra e permite identificar se um eleitor tem mais de um registro eleitoral.

A Justiça Eleitoral alerta que apenas fazer o pedido pela internet não é garantia da emissão do título ou a regularização eleitoral. É necessário anexar os documentos exigidos.

Agência Brasil

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Filiação a partido, afastamento de cargos, registro de federações: prazos eleitorais que terminam neste sábado

A 6 meses das eleições, quem vai disputar mandatos em outubro precisa estar filiado a um partido.

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Foto: Elza Fiuza/Agência Brasil

As eleições municipais deste ano estão marcadas para ocorrer daqui a seis meses. Eleitores dos mais de 5,5 mil municípios do Brasil irão às urnas, no dia 6 de outubro, para escolher prefeitos e vereadores.

Pelo calendário eleitoral, em razão desse intervalo de seis meses até o pleito, este sábado (6) é uma data importante para partidos e candidatos, já que vencem prazos com efeito direto na validade das candidaturas.

Afastamento de cargos e funções

Termina neste sábado um dos prazos da chamada desincompatibilização, ou seja, do afastamento das funções de algumas autoridades e ocupantes de cargos públicos que pretendem disputar a eleição.

Os prazos de desincompatibilização variam de 3 a 6 meses antes do pleito – dependem do cargo ocupado atualmente por quem pretende concorrer e a vaga que a pessoa busca na eleição.

O afastamento da atuação no Poder Público é uma forma de evitar abuso de poder econômico ou político nas eleições, o que pode desequilibrar o pleito.

Devem se afastar do serviço público até este sábado, por exemplo, candidatos a vereador que ocupem as funções de:

  • magistrados
  • secretários estaduais
  • defensores públicos
  • reitores de universidades públicas

No dia 6 de junho, a quatro meses das eleições, termina o prazo de desincompatibilização de ocupantes destes mesmos cargos que vão concorrer a mandato de prefeito em outubro.

No dia 6 de julho, a três meses da votação, encerra-se o último prazo de afastamento de cargos de quem quer concorrer nas eleições – desta vez, para os servidores públicos em geral.

Renúncia para concorrer a outros cargos

Também neste sábado (6) quem ocupa a chefia do Poder Executivo – no caso das eleições deste ano, os prefeitos – deverá renunciar ao mandato se quiser concorrer a vereador.

A renúncia não é necessária se um prefeito, em primeiro mandato atualmente, quiser concorrer à reeleição para o mesmo cargo.

Filiação a partidos políticos

Candidatos às câmaras municipais e às prefeituras devem estar filiados a partidos políticos até seis meses antes das eleições. Este prazo também se encerra neste sábado.

A legislação eleitoral exige, para que uma pessoa concorra a cargo eletivo, a filiação a algum partido. O Brasil não admite candidaturas avulsas, ou seja, de pessoas sem ligação com uma legenda.

Registro de federações

Este sábado é ainda a data-limite para que os partidos políticos e as federações partidárias estejam com registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O mecanismo das federações partidárias será aplicado pela primeira vez em uma eleição municipal neste ano. Em 2022, o sistema já tinha sido usado para eleições gerais.

A federação partidária consiste na união de dois ou mais partidos para atuarem como se fossem um só.

Ao contrário das coligações, as federações não poderão ser desfeitas depois da disputa eleitoral. Elas podem ser usadas tanto nas eleições majoritárias (prefeitos) quanto nas proporcionais (vereador).

Conteúdo G1

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