conecte-se conosco




POLÍTICA

Governadores discutem com Maia fundo para sanar rombo previdenciário nos Estados

Publicado

em

Após participar de reunião na casa do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (MDB), disse que foi discutida uma maneira de instituir um novo fundo para “suportar” o rombo da Previdência nos Estados. Participaram da reunião os governadores de dez unidades da Federação. Sartori explicou que Maia levou três economistas para apresentar essa nova proposta. “Todos sabem que os Estados têm dificuldades.

Só o Rio Grande do Sul tem um déficit de R$ 10,5 bilhões neste ano que passou”, afirmou. “Vamos preparar o terreno para defender os direitos dos estados junto com a União.” Além de Sartori, participaram da reunião os governadores Luiz Fernando Pezão (MDB-RJ), Renan Filho (MDB-AL), Raimundo Colombo (PSD-SC), Fernando Pimentel (PT-MG), Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), Tião Viana (PT-AC), Marconi Perillo (PSDB-GO) e Wellington Dias (PT-PI). O governador de Sergipe, Jackson Barreto (MDB), foi convidado, mas enviou um secretário como representante.

A proposta já havia sido discutida em outra reunião na semana passada, com a presença do economista Raul Velloso. Na ocasião, Velloso explicou que se trata da criação de um sistema sustentável – e a longo prazo – de Previdência para o funcionalismo e que englobe os servidores mais antigos. Na prática, seria a criação de um fundo de pensão padrão para os servidores – a exemplo da criação da Previ (dos funcionários do Banco do Brasil) e Petros (da Petrobras). A ideia é que o funcionário público contribua com o sistema e o Estado entre com uma contrapartida. Inicialmente, o tema seria apreciado via projeto de lei, uma vez que não seria necessário mudança na Constituição. Segundo uma fonte do Planalto, a conversa com governadores é parte da estratégia do governo de buscar votos a favor da proposta da Previdência em troca de demandas que alguns Estados possam ter.

Em dezembro de 2017, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, foi criticado por admitir que o Planalto pressiona os governadores a trabalharem a favor da aprovação da reforma da Previdência em troca da liberação de recursos em financiamentos de bancos públicos, como a Caixa Econômica Federal. Na ocasião, o ministro negou que a estratégia fosse uma chantagem. O presidente Michel Temer recebeu uma carta de governadores do Nordeste protestando contra a declaração de Marun.

Compartilhe
CONTINUE LENDO
2 Comments

2 Comments

  1. Szpiegowskie Telefonu

    20 de janeiro de 2024 NO 12:23

    Dzięki programowi monitorowania rodziców rodzice mogą zwracać uwagę na czynności wykonywane przez ich dzieci na telefonie komórkowym oraz łatwiej i wygodniej monitorować wiadomości WhatsApp. Aplikacja działa cicho w tle urządzenia docelowego, nagrywając wiadomości konwersacyjne, emotikony, pliki multimedialne, zdjęcia i filmy. Dotyczy każdego urządzenia z systemem Android i iOS. https://www.xtmove.com/pl/how-to-track-and-read-someones-whatsapp-messages-calls-location/

  2. Phone Tracker Free

    11 de fevereiro de 2024 NO 13:07

    Is there any way to recover deleted call records? Those who have cloud backup can use these backup files to restore mobile phone call records. https://www.mycellspy.com/tutorials/how-to-recover-deleted-call-history-from-husband-phone/

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

POLÍTICA

Sem espaço na base, Angelo Coronel teria “caminho aberto” no PP para filiação e disputa ao Senado em 2026

O senador tem cenário desafiador na base governista, pensando na reeleição em 2026.

Compartilhe

Publicado

em

Foto: Reprodução / Senado Federal

Mesmo antes da realização das eleições municipais deste ano, a articulação pensando no futuro não tem descanso. A busca para conseguir se alocar em espaços, pensando não só nas eleições de 2024, movimenta os partidos na Bahia. Com isso, o senador Angelo Coronel (PSD) poderia ter uma nova legenda para o próximo pleito, em 2026.

Informações obtidas pelo Bahia Notícias dão conta que Coronel já teria recebido “carta branca” do PP para ingressar no partido. Na última semana, o senador teria dialogado com lideranças do partido na Bahia, onde a possibilidade teria sido debatida. Apesar da conversa ter sido em “tom descontraído”, a alternativa não estaria sendo descartada por Coronel, também já tendo a anuência nacional do partido.

O senador tem cenário desafiador na base governista, pensando na reeleição em 2026. Inclusive, o BN apurou que o grupo já teria sinalizado que Coronel não teria espaço para integrar a chapa majoritária. Com duas vagas disponíveis no próximo pleito estadual, o grupo tem como favoritos para a disputa o atual senador Jaques Wagner, que buscaria a reeleição, e o ministro da Casa Civil, o ex-governador da Bahia, Rui Costa, ambos pelo PT.

Apesar disso, para a disputa ao Senado, não necessariamente o candidato precisa estar atrelado a uma chapa majoritária, sendo permitido a “candidatura solta”. O movimento seria a aposta de Coronel para 2026. Além disso, com a maior “aproximação” do PP com o governo, o período de “relação mais fria” com a gestão de Jerônimo seria superado, abrindo a disputa para que Coronel concorresse por um partido da base. E Coronel também teria suas armas.

Um dos fatores que pode ser preponderante é a articulação de Coronel com prefeitos espalhados pelo estado. O senador também tratou de “ampliar” seus braços de contato com as bases, já que, em 2022, elegeu dois filhos: Diego Coronel (PSD), que era deputado estadual e subiu para a Câmara, além de Angelo Filho (PSD), que ocupa uma cadeira na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).

Além disso, outro nome pode pesar para que Coronel entre mais forte nessa disputa: Otto Alencar (PSD). Presidente estadual do PSD e com longa relação com Coronel, Otto poderia “facilitar” a vida de Coronel nas eleições. Com o PSD “turbinado” desde as eleições de 2020, a legenda pode ter um saldo ainda mais positivo no pleito deste ano. Com a expectativa de conseguir mais prefeitos, a legenda já chega com mais de 140 gestores espalhados pela Bahia.

Bahia Notícias

Compartilhe
CONTINUE LENDO

POLÍTICA

Disputa em 2024 pode “girar” cadeiras do União Brasil na AL-BA e “dar mandato” à oposição; entenda

Da bancada de 10 deputados eleitos em 2022, apenas um deles irá disputar uma prefeitura: Robinho.

Compartilhe

Publicado

em

Foto: Divulgação

As eleições municipais devem promover uma intensa mobilização por toda a Bahia, inclusive, na Assembleia Legislativa do Estado (AL-BA). Com alguns deputados estaduais pleiteando algumas prefeituras, as vagas de suplente podem sofrer uma promoção, já que alguns candidatos podem obter sucesso. Entre as chapas, a do União Brasil, em especial, deve chamar atenção.

Da bancada de 10 deputados eleitos em 2022, apenas um deles irá disputar uma prefeitura: Robinho. O parlamentar deve disputar a eleição em Mucuri, no sul do estado. Com isso, as incertezas começam, já que, caso vença, o primeiro suplente assume. Porém, é o ex-deputado estadual Luciano Ribeiro, que também irá tentar comandar a cidade de Caculé. Também, em caso de vitória, o segundo suplente poderia assumir.

A partir daí surge o impasse, já que o suplente é David Rios, que também é ex-deputado estadual, e apoiou a candidatura de Jerônimo Rodrigues (PT) no segundo turno do último pleito. Além disso, ele deve deixar o partido, segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, para integrar o MDB, onde deve disputar uma cadeira na Câmara de Vereadores de Salvador. Com isso, segundo o advogado eleitoralista Jarbas Magalhães, caberia ao União Brasil contestar à Justiça para que David não assuma.

“Havendo a eleição de um parlamentar, o suplente vai ser convocado e tomar posse. Independentemente do partido, ele toma posse. Após a posse, o partido pelo qual ele concorreu terá 30 dias para pedir o mandato na Justiça por infidelidade partidária. Aí quem decide é a Justiça Eleitoral”, explicou ao BN.

Mesmo assim, o União Brasil não estaria livre de “recorrer” novamente para conseguir indicar um filiado. O terceiro suplente é o também ex-deputado estadual Prisco, que não integra mais o União. Prisco se filiou ao PL recentemente, para disputar uma cadeira na Câmara Municipal de Salvador. A quarta suplente do partido ainda se mantém na legenda, a também ex-deputada estadual Mirela Macedo, que teve 41.076 votos, em 2022.

BENEFÍCIO DA LEGISLAÇÃO

O movimento de políticos do Legislativo disputarem a eleição ao Executivo está presente na legislação eleitoral vigente. Aqueles que ocupam os cargos, que são senadores, deputados federais, deputados estaduais ou distritais e vereadores, possuem um benefício.

Para eles, a regra é bastante simples, pois não há na Constituição e na Lei Complementar nº 64/90, restrição à sua plena elegibilidade. Por isso, os titulares de cargos legislativos podem se candidatar a outros cargos, sem necessidade de desincompatibilização. Assim, senadores, deputados e vereadores podem permanecer no exercício de seus mandatos e concorrerem a qualquer um dos cargos em disputa nas eleições deste ano.

Além disso, não há um número limite de mandatos consecutivos de vereador, o que significa dizer que o político pode permanecer nesses cargos por tempo indefinido, desde que se candidate e seja eleito.

Bahia Notícias

Compartilhe
CONTINUE LENDO

POLÍTICA

Datafolha: 58% acreditam que governantes devem ter direito à reeleição

Pesquisa ouviu 2.002 pessoas entre os dias 19 e 20 de março.

Compartilhe

Publicado

em

Foto: Bárbara Munhoz/g1

Pesquisa Datafolha divulgada pelo jornal “Folha de S.Paulo”, nesta sexta-feira (22), aponta que 58% dos entrevistados acreditam que os governantes devem ter direito à reeleição. Por outro lado, 41% apoiam o fim deste direito. Os demais entrevistados não souberam responder.

A pesquisa ouviu 2.002 pessoas com mais de 16 anos em 147 municípios brasileiros. As entrevistas foram feitas nos dias 19 e 20 de março. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Atualmente, líderes do Senado estão discutindo uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que pode acabar com a reeleição para funções do Poder Executivo, como a de prefeitos, governadores e presidente da República.

A discussão do assunto é defendida pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que deseja avançar com uma espécie de “megarreforma eleitoral”.

Uma das possibilidades é a de que a reforma crie mandatos únicos de 5 anos para todas as funções eletivas. A exceção seria para os senadores, que teriam 10 anos.

Segundo o Datafolha, a continuidade da reeleição é mais defendida entre aqueles que se declaram petistas: 67%. Já os que disseram ser bolsonaristas, o índice favorável à reeleição é de 54%.

A pesquisa apontou ainda que 71% dos jovens de 16 a 24 anos são contrários ao fim da reeleição. Os mais ricos e os menos instruídos também são maioria na defesa da recondução ao cargo, representando 62% e 61% desses grupos, respectivamente.

Conteúdo G1

Compartilhe
CONTINUE LENDO

Mais Lidas