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Fraco, PIB cresce apenas 0,4% no primeiro trimestre do ano

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O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu apenas 0,4% no primeiro trimestre do ano em relação ao último trimestre de 2017. Os dados foram divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira. Foi o quinto resultado positivo após oito quedas consecutivas nesta base de comparação.

Após dois anos de recessão, em 2015 e 2016, a economia voltou a crescer em 2017, com expansão de 1%. Para 2018, governo e mercado começaram o ano prevendo um incremento de 3%. Diante dos fraco desempenho da indústria, comércio e serviços, prejudicados pelo desemprego elevado, as projeções foram reduzidas – a expectativa agora é de um crescimento entre 2% e 2,5%. Um dos motores desse resultado foi a combinação de inflação e juros baixos, cenário que pode sofrer alterações após a disparada do dólar e da recente greve dos caminhoneiros.

O resultado do primeiro trimestre foi puxado basicamente pela agropecuária, que avançou 1,4%, enquanto os setores de indústria e serviços ficaram praticamente estagnados: tiveram variação positiva de apenas 0,1%.

Em relação a igual período de 2017, o PIB cresceu 1,2% no primeiro trimestre. Por essa base de comparação, a agropecuária registra queda de 2,6%, enquanto a indústria cresce 1,6% e o setor serviços, 1,5%. No acumulado dos quatro últimos trimestres, o PIB cresceu 1,3% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores.

A diferença de resultados na agropecuária – crescimento de 1,4% frente ao último trimestre e queda de 2,6% em relação ao igual período de 2017 – pode ser explicada a partir da sazonalidade na colheita das safras. “Aqui estamos comparando o primeiro trimestre, que tem safra de soja, com um trimestre que não tem esta safra. Precisamos considerar a sazonalidade”, disse a gerente de contas nacionais trimestrais do IBGE, Cláudia Dionísio.

A taxa negativa da agropecuária na comparação com igual período de 2017 é reflexo da queda na produção das principais culturas com safra no primeiro trimestre do ano. A exceção, segundo o IBGE, foi a soja, que teve crescimento de 0,6%. “Quando falamos que a soja cresceu, apesar de não parecer um índice tão alto, precisamos lembrar que foi um crescimento sobre o ano em que tivemos uma safra recorde”, explica a gerente de contas trimestrais.

Consumo das famílias

Um dos principais indicadores da economia é o consumo das famílias, que cresceu apenas 0,5% no primeiro trimestre do ano em relação aos três meses anteriores. Na comparação com igual período de 2017, quando o país ainda se ressentia da crise de 2016, o consumo das famílias cresceu 2,8%. Segundo o IBGE, essa alta reflete a ampliação do crédito para a pessoa física combinada com a redução das taxas de inflação e de juros. “Em contrapartida, continuamos com um mercado de trabalho deteriorado, com a renda contribuindo de forma negativa para o desempenho do consumo das famílias”, diz Cláudia.

A taxa de investimento, que é a formação bruta de capital fixo sobre o PIB, foi de 16%, a primeira alta desde o primeiro trimestre de 2015, mas a segunda pior taxa da série histórica iniciada em 1996. De acordo com a gerente de Contas Nacionais Trimestrais, essa ligeira melhora “reflete o crescimento em volume dos investimentos, ocorrido nesses últimos trimestres. “É possível perceber uma melhora no nível de confiança dos empresários, mas ainda insuficientes para recuperar as perdas ocorridas no passado”.

Em valores correntes, o PIB totalizou 1,6 trilhão de reais, sendo 1,4 trilhão de reais de Valor Adicionado (VA) e 240,5 bilhões de reais aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.

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Daniel Alves deixa prisão após pagamento de fiança

Tribunal de Barcelona aceitou pedido da defesa para que ex-jogador aguarde em liberdade a decisão final.

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Foto: Bruna Casas/ Reuters

Depois de quase 15 meses preso e de pagar uma fiança de 1 milhão de euros, o ex-jogador Daniel Alves, condenado por ter estuprado uma mulher em uma boate na Espanha, deixou a prisão nesta segunda-feira (25) respaldado por uma autorização de liberdade provisória.

Acompanhado de sua mãe, de sua advogada e de um amigo, Alves saiu nesta manhã da prisão de Brians 2, parte de um complexo prisional a 40 quilômetros de Barcelona e onde o brasileiro estava desde janeiro de 2023, quando foi preso preventivamente enquanto o caso era investigado.

Nesse período, ele teve quatro pedidos para aguardar em liberdade negados. Na semana passada, no entanto, a Justiça espanhola aceitou conceder liberdade provisória.

O ex-jogador pagou, também nesta segunda, a fiança de 1 milhão de euros (cerca de R$ 5,4 milhões) estipulada pela Justiça. Após verificar o pagamento e recolher os dois passaportes do ex-jogador (o brasileiro e o espanhol), a Audiência Provincial de Barcelona, responsável pelo caso, decretou a liberdade do brasileiro.

Na quarta-feira (20), os juízes da Audiência de Barcelona — a corte mais alta da cidade — aceitaram, por maioria, deixar Alves em liberdade enquanto a defesa aguarda a sentença definitiva. Sua defesa recorreu da condenação.

No sábado (23), o Ministério Público de Barcelona recorreu dessa decisão e pede que Alves volte à prisão. A Audiência de Barcelona ainda vai analisar o pedido da promotoria.

Em fevereiro, Alves foi condenado a quatro anos e meio de prisão pelo crime de agressão sexual — ele foi acusado de estuprar uma mulher em uma boate em Barcelona. A defesa, no entanto, recorreu da sentença e, na sequência, pediu para que o brasileiro aguardasse a deliberação final em liberdade.

Ao deixar a prisão, o brasileiro entrou no carro com o qual sua mãe e sua advogada haviam ido à prisão. O jogador tem uma residência em um bairro nobre de Barcelona. Até a última atualização desta reportagem, a defesa de Alves não informou para onde ele iria.

O brasileiro poderia ter saído na quinta e na sexta, mas nas duas ocasiões não fez o pagamento da fiança.

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Ataque perto de Moscou: homens armados matam ao menos 40 em casa de shows

Após explosões, local pegou fogo.

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Foto: Maxim Shemetov/Reuters

No pior atentado na Rússia em 20 anos, um grupo armado de metralhadoras e com roupas camufladas abriu fogo nesta sexta-feira (22) contra homens e mulheres que assistiam em uma casa de shows perto de Moscou —dezenas de pessoas morreram e centenas ficaram feridas. A Ucrânia, com quem a Rússia trava uma guerra há dois, disse não ter relação com o episódio.

Segundo a Tass, agência de notícias oficial da Rússia, os números mais atualizados são de:

  • 40 mortos.
  • Mais de 100 feridos.

A ação começou por volta das 20h (14h em Brasília), quando a banda Picnic estava se preparando para tocar na casa de shows Crocus City Hall, em Krasnogorsk, cidade próxima a Moscou. Ao menos cinco atiradores começaram o ataque no saguão e, depois, invadiram o local, de acordo com a Tass.

Foram ouvidas duas explosões no local, e o local pegou fogo. Os bombeiros conseguiram controlar as chamas, mas, segundo a agência de notícias Tass, o teto do Crocus City Hall pode cair a qualquer momento por causa das explosões e dos tiros.

O Ministério Público abriu uma investigação e afirmou que se trata de um atentado terrorista.

O QUE SE SABE ATÉ AGORA

  • Houve 40 mortos e mais de 100 feridos oficialmente, segundo a Tass.
  • Ainda não há informações precisas sobre o número de atiradores
  • Vídeos nas redes sociais mostram pessoas correndo pelos corredores da casa de show em meio aos corpos das vítimas.
  • Foi o pior atentado na Rússia desde a invasão de uma escola em 2004 em Beslan.
  • O show da banda de rock Picnic estava prestes a começar.
  • O local se chama Crocus City Hall, um espaço com shopping, restaurantes e casa de shows em um mesmo espaço.
  • Segundo a Tass, o teto do Crocus City Hall pode cair a qualquer momento por causa das explosões e dos tiros.
  • O governo da Ucrânia afirmou que não tem nenhuma relação com o atentado.

Por volta de 20h em Moscou (14h em Brasília), a banda Picnic estava se preparando para tocar quando aconteceu o atentado. Os atiradores começaram o ataque no lobby da casa e, depois, invadiram o salão, de acordo com a agência oficial de notícias Tass.

Até a última atualização desta reportagem, nenhum grupo reivindicou a autoria do ataque. Esse é o pior atentado na Rússia em 20 anos, de acordo com a agência de notícias Associated Press.

Conteúdo G1

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Instagram e Facebook apresentam instabilidade nesta terça

No Brasil, mais de 19 mil usuários relataram problemas no Instagram, enquanto no Facebook reclamações passam de 38 mil.

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Foto: Jeff Chiu/AP

O Instagram e Facebook apresentam instabilidade nesta terça-feira (5) e chegaram a ficar fora do ar por volta das 12h30.

O site Downdetector, que reúne queixas sobre aplicativos e sites em vários países, chegou a registrar mais de 30 mil reclamações de usuários do Facebook no Brasil e 19 mil sobre o Instagram(veja na imagem ao fim da reportagem). Os relatos começaram a diminuir por volta das 14h.

Outros países também relataram problemas. Nos Estados Unidos, por exemplo, o Facebook teve mais de 200 mil reclamações, enquanto o Instagram, mais de 40 mil. Já no Reino Unido, foram mais de 150 mil reclamações no Instagram, e mais de 25 mil no Facebook.

O problema

Ao acessar o Instagram, os usuários notaram que o feed da rede social não carregava e apareciam estas mensagens: “Não foi possível carregar o feed” e “Sem conexão com a internet”. Já o Facebook deslogou os usuários e não permitia que entrassem de volta nos perfis.

Algumas pessoas ainda reclamaram de instabilidade no WhatsApp, que também pertence à Meta, mas as notificações eram em número bem menor no Downdetector em relação às demais plataformas da empresa.

O que diz a Meta

O diretor de comunicações da Meta, controladora do Facebook e do Instagram, Andy Stone, publicou no X, antigo Twitter, que a empresa está ciente da instabilidade e que está trabalhando para resolver.

“Estamos cientes de que as pessoas estão tendo problemas para acessar nossos serviços. Estamos trabalhando nisso agora”, escreveu Stone.

Conteúdo G1

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