BAHIA
Fiação pega fogo em poste no bairro de Sussuarana, em Salvador, e moradores registram explosões
Uma fiação pegou fogo em um poste, na Rua Régia Barreto, em Sussuarana, na manhã desta quarta-feira (24). Moradores registraram imagens no momento do incêndio e é possível ouvir várias explosões. Não há registro de feridos.
As chamas tiveram início no alto do poste, em frente à janela de uma casa. Com o incêndio, alguns fios se partiram e caíram próximos a alguns carros estacionados na rua. De acordo com a Companhia de Eletricidade da Bahia (Coelba), o incêndio teve início em fios da rede de internet e atingiu a fiação da rede elétrica.
As chamas foram controladas pelo Corpo de Bombeiros e a Coelba informou que técnicos estão no local para iniciar a recomposição da fiação.
O gerente de operações da empresa, José Carlos Porpino, disse que em grande parte dos incêndios do tipo são provocados pela ocupação irregular dos postes. Segundo ele, os provedores irregulares utilizam materiais incorretos e propiciam os acidentes.
“Principalmente na pandemia, com a necessidade dos serviços de internet, aconteceu uma expansão muito grande de provedores irregulares. E eles utilizam os postes com materiais despadronizados que têm provocado esses incidentes”, comentou.
Porpino acrescentou que, quando há incêndio em postes, geralmente ocorre na fiação de internet. As chamas alcançam a fiação elétrica e ocorre o prejuízo à rede.
“Essas instalações não têm contato com a rede elétrica. Quando as pessoas veem que está pegando fogo no poste, é a fiação irregular do serviço de internet. Não é originária da rede elétrica. Com a proporção do incêndio, toca na rede elétrica e provoca algum dano.”, disse o gerente da Coelba.
O gerente da Coelba informou que a empresa fiscaliza ocupações irregulares em postes e somente este ano foram retiradas quase 50 toneladas de cabos de rede de internet em todo a Bahia.
“Temos um trabalho permanente de fiscalização. Esse serviço é feito por equipes que ficam espalhadas pela cidade, que são acionadas por reclamações, por eventos na rede e inspeção na posteaçao. Uma vez identificando a fiação irregular, efetuamos a retirada. Somente este ano, foram quase 47 toneladas de cabos retirados”.
Com o incêndio, o fornecimento de energia elétrica na Rua Régia Barreto, onde houve o incêndio, está temporariamente suspenso, enquanto a empresa repara a fiação.
Conteúdo G1
BAHIA
Cientistas da UERJ identificam nova espécie de dinossauro que viveu no Recôncavo Baiano
Segundo a universidade, o trabalho também revelou os primeiros ossos de dinossauros descobertos na América do Sul.
Um estudo coordenado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) identificou uma nova espécie de dinossauro que viveu no Recôncavo Baiano. Segundo a universidade, o trabalho também revelou os primeiros ossos de dinossauros descobertos na América do Sul, “proporcionando apontamentos valiosos sobre a fauna pré-histórica da região”.
O espécime foi batizado como Tietasaura derbyiana, em homenagem à “Tieta do Agreste”, romance do escritor Jorge Amado, e ao geólogo e naturalista Orville A. Derby, fundador do Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil e um dos pioneiros da paleontologia brasileira.
A equipe de paleontólogos, coordenada pelas pesquisadoras Kamila Bandeira e Valéria Gallo, ambas do Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes (Ibrag) da Uerj, analisou fósseis coletados entre 1859 e 1906 na Bacia do Recôncavo, unidade geológica localizada no Nordeste do Brasil. Esses materiais eram considerados perdidos, mas foram encontrados recentemente no Museu de História Natural de Londres.
Durante a análise, foi identificada a espécie nova, a primeira no Brasil de um dinossauro do grupo dos ornitísquios, uma ordem de dinossauros herbívoros, caracterizados pelo focinho em forma de bico e pela estrutura da pélvis que se assemelha à das aves.
“Os achados descritos nesta pesquisa representam, não apenas uma das faunas de dinossauros mais diversas deste intervalo de tempo, mas também uma descoberta histórica importante”, ressalta Bandeira. “As ocorrências de dinossauros em depósito Pré-Barremiano, ou seja, de cerca de 130 milhões de anos atrás, são raras, mundialmente falando, e consideradas produto de uma escassez global de depósitos continentais desse período”, completa.
Os resultados foram publicados neste mês de abril no periódico científico Historical Biology, fornecendo novas perspectivas sobre a evolução e diversificação dos dinossauros, além de destacar a necessidade de preservar coleções históricas para o avanço da ciência.
Conteúdo G1
BAHIA
Mais de 300 mil baianos já podem trocar antena parabólica de graça
Afiliadas locais de grandes emissoras brasileiras fazem parte da lista de canais disponíveis no novo equipamento.
Os moradores da Bahia que já fizeram a substituição da parabólica tradicional pela nova parabólica digital têm uma grande vantagem: podem assistir as afiliadas locais da Globo e Record. Esse é um dos benefícios do novo equipamento, que vem sendo instalado gratuitamente pela Siga Antenado nos lares de famílias de baixa renda que assistem à TV via satélite.
A substituição da parabólica tradicional pelo kit gratuito com a nova parabólica digital é fundamental, pois em breve o sinal das parabólicas tradicionais será desligado, tornando indispensável a atualização para manter o acesso à programação de TV. Quem é beneficiário de programas sociais do governo federal e utiliza a parabólica antiga para ver TV, não precisa se preocupar, pois pode ter direito à instalação do kit gratuito com o novo equipamento, realizada pela Siga Antenado.
Sandra Batista dos Santos , moradora de Serrinha, é uma das beneficiárias do programa. Ela avalia que a presença de canais locais trouxe à família mais informações sobre a comunidade onde vive. “Quando eu tava com a parabólica antiga, assistia poucos canais. Agora os meninos assistem desenho, eu assisto ao jornal, dá para acompanhar tudo quase em tempo real”, comemora.
O agendamento para a instalação gratuita da nova parabólica digital está disponível em 144 cidades da Bahia. Nos próximos meses, o benefício estará disponível para todos os municípios do Estado. Para saber quem tem direito ao kit com a nova parabólica digital, a pode entrar em contato com a Siga Antenado através do site.
Conteúdo Correio
BAHIA
Número de casos da Febre do Oropouche sobe para 95 na Bahia
Doença viral é transmitida pelo Culicoides paraensis, conhecido como maruim.
Subiu para 95 o número de casos confirmados da Febre do Oropouche na Bahia. Nesta quinta-feira, 18 de abril, foi confirmado pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) que a doença foi mapeada em 17 cidades da Bahia.
O primeiro caso da doença em Salvador foi confirmado no dia 10 de abril.
Confira cidades com casos confirmados da doença
- Amargosa (3)
- Camamu (1)
- Gandu (11)
- Ibirapitanga (1)
- Ituberá (1)
- Jaguaripe (2)
- Laje (14)
- Maragogipe (1)
- Mutuípe (2)
- Piraí do Norte (1)
- Presidente Tancredo Neves (9)
- Salvador (2)
- Santo Antônio de Jesus (5)
- Taperoá (4)
- Teolândia (23)
- Valença (10)
- Igrapiúna (3)
A Secretaria de Saúde (Sesab) não divulgou detalhes sobre o estado de saúde dos pacientes.
👉 A Febre do Oropouche é uma doença viral transmitida pelo Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Até o momento, não há registros de transmissão direta entre pessoas.
👉 Os sintomas incluem febre, dor de cabeça e dores musculares, semelhantes aos de outras arboviroses como a dengue e a chikungunya.
👉Não existe tratamento específico para a Febre do Oropouche, sendo o tratamento focado no alívio dos sintomas.
Com o aumento no número de casos, a Secretaria da Saúde do Estado intensificou as ações de investigação epidemiológica nas regiões em que houve registros da doença.
Técnicos da Vigilância Epidemiológica estão fazendo a captura do mosquito transmissor para identificar se estão infectados. O objetivo é compreender melhor o cenário da doença na Bahia.
Por meio de nota, a diretora da Vigilância Epidemiológica do Estado, Márcia São Pedro, disse que o poder público está em alerta desde o primeiro caso confirmado.
“Toda vez que falamos em agravo de interesse a saúde pública, um caso já é um sinal de alerta para a vigilância epidemiológica, mesmo que não haja um cenário de ameaça iminente”, afirma.
Ainda de acordo com Márcia São Pedro, é importante que as pessoas usem roupas compridas e façam uso de repelentes. “Ressaltamos também que não se deve deixar lixo e folhas acumulados, pois a existência destes materiais facilita a reprodução do vetor”, afirma.
Ela ainda destaca que ao aparecer sintomas, deve-se buscar uma unidade de saúde. Não existe tratamento específico para a Febre do Oropouche, é feito o manejo clínico focado no alívio dos sintomas.
Conteúdo G1
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