BAHIA
Estado da Bahia não tem registros de casos da nova variante ômicron, diz governo
A Secretaria Estadual da Saúde (Sesab) confirmou que não há registro de casos da nova variante ômicron no estado, até o momento.
A B.1.1.529, agora chamada de variante ômicron, preocupa pois tem 50 mutações — algo nunca visto antes —, sendo mais de 30 na proteína S (spike) – a “chave” que o vírus usa para entrar nas células e que é o alvo da maioria das vacinas contra a Covid-19. A confirmação de variantes ocorre por meio de sequenciamento genético.
A Sesab informou que “realiza vigilância ativa dos casos de Covid-19 no estado, monitorando diversos indicadores, como taxa de positividade e número de casos ativos”.
Além disso, destacou que por meio do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), realiza sequenciamento genético do vírus Sars-Cov2, de amostras coletadas em diversas regiões do estado, e até as análises não dão indicativos de circulação da variante ômicron na Bahia.
O aumento do número de casos da doença volta a preocupar autoridade de saúde no estado. Pela primeira vez depois de três meses, a Bahia atingiu a marca de mais de três mil casos ativos da doença, em dois dias seguidos. A última vez que isso tinha ocorrido foi no final de agosto.
“Essa é uma doença colaborativa. Na medida em que as pessoas não seguem recomendações de uso de máscara, de distanciamento físico e, principalmente, de completar o esquema vacinal, teremos novos casos”, afirma Tereza Paim, secretária de saúde.
Conforme a Sesab, neste momento há 254.612 casos de coronavírus em investigação. Dos 1.258.872 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.228.521 já são considerados recuperados e 27.282 tiveram óbito confirmado. Na Bahia, 52.528 profissionais da saúde contraíram Covid-19.
Em Salvador, também não há nenhum caso em investigação, conforme a Secretaria Municipal da Saúde. Questionada sobre possíveis ações a serem adotadas na capital baiana, a assessoria respondeu que não há medida local, por enquanto.
O Brasil vai fechar as fronteiras aéreas para passageiros vindos de seis países do Sul da África a partir da próxima segunda-feira (29).
BAHIA
Eleições 2024: “TRE da Bahia já tem assessoria própria para combater incessantemente as fake news”, diz presidente
Ainda não há um plano de fiscalização definido para o período da pré-campanha, campanha ou no dia das eleições.
Com a presença da tecnologia e ferramentas digitais cada vez mais intensa no processo eleitoral, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), desembargador Abelardo da Matta Neto, afirma que as principais preocupações da Corte para a eleição deste ano são a inteligência artificial, deep fake e fake news.
“O TRE, no campo da tecnologia, está muito preocupado com o uso dos deep fakes, das fakes news, a utilização da inteligência artificial para o mal”, destacou o presidente do tribunal, desembargador Abelardo da Matta Neto, em entrevista nesta quinta-feira (25) na sede da Corte, em Salvador.
Ainda não há um plano de fiscalização definido para o período da pré-campanha, campanha ou no dia das eleições. O TRE-BA aguarda orientações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), porém já criou uma assessoria para tratar do tema.
“Nós estamos muito preocupados com essa questão da desinformação, das deep fakes e, inclusive, na minha gestão, agora, a preocupação que eu tive [foi] de formar uma assessoria no combate à desinformação, trabalhando de forma integrada com o TSE. Estamos esperando orientações do TSE, mas o TRE da Bahia já tem uma assessoria própria que está envidando todos os esforços para poder combater incessantemente esta questão da fake news”, frisou Abelardo da Matta Neto.
Sobre o uso de inteligência artificial “para o bem”, o magistrado destacou o TRE-BA como “um precussor”. “Nós temos aqui o robô Janus, o robô Maia, um trabalho de inteligência artificial e que ajuda muito tanto internamente, como externamente”, disse.
Bahia Notícias
BAHIA
‘Não há necessidade de falar em desabastecimento’, diz Sindicombustiveis
Unidades da Refinaria de Mataripe estão paradas ou apresentando problemas operacionais provocados pelas fortes chuvas.
O Sindicombustíveis Bahia afirmou nesta quarta-feira (24) que não identificou falta ou restrição nos fornecimentos de gasolina e diesel no estado e afastou os alertas para falta de combustível. Em nota, o Sindicato informou que entrou em contato com os postos e com as distribuidoras que atuam no mercado baiano e, com base nisso, “não há necessidade de falar em desabastecimento”.
A declaração foi feita após denúncia de um possível desabastecimento de combustíveis na Bahia, feita pelo Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro-Ba).
O Sindicombustíveis ainda ressaltou que o abastecimento de combustíveis não acontece única e exclusivamente através das refinarias e petroquímicas, e que, numa eventual necessidade, existe a possibilidade de importação desses produtos.
O mercado de combustíveis do Brasil é de responsabilidade da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e, entre as suas atribuições, está a regulação dos estoques de combustíveis em diversas regiões do país, com total controle para eventual contingenciamento de estoque.
Bahia corre risco de ficar sem gasolina e gás de cozinha, diz sindicato
O Sindicato dos petroleiros e petroleiras da Bahia (Sindipetro-Ba) informou que algumas unidades da Refinaria de Mataripe, administrada pela empresa Acelen, estão paradas ou apresentando problemas operacionais provocados pelas fortes chuvas que caem no estado. Em função disso, a refinaria não está operando com plena capacidade e já apresenta baixo estoque de gasolina e gás de cozinha (GLP).
“Esse estoque está bem abaixo do nível mínimo de segurança. Hoje, todo o gás e gasolina produzidos estão sendo direcionados para atender o mercado interno, de modo que a Acelen não está distribuindo para outros estados”, disse o diretor de comunicação do Sindipetro-Ba, Radiovaldo Costa.
Conteúdo Correio
BAHIA
Febre Oropouche: sobe para 157 número de casos na Bahia
O primeiro caso da doença em Salvador foi confirmado no dia 10 de abril.
Subiu para 157 o número de casos confirmados da Febre do Oropouche na Bahia. Nesta terça-feira, 23 de abril, foi confirmado pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) que a doença foi mapeada em 23 cidades da Bahia.
O primeiro caso da doença em Salvador foi confirmado no dia 10 de abril.
Confira cidades com casos confirmados da doença
- Amargosa (3)
- Camamu (1)
- Gandu (12)
- Ibirapitanga (4)
- Ituberá (1)
- Jaguaripe (3)
- Laje (18)
- Maragogipe (1)
- Mutuípe (19)
- Piraí do Norte (1)
- Presidente Tancredo Neves (9)
- Salvador (4)
- Santo Antônio de Jesus (6)
- Taperoá (15)
- Teolândia (36)
- Valença (10)
- Igrapiúna (5)
- Feira de Santana (1)
- Camacan (1)
- Wenceslau Guimarães (3)
- Jiquiriça(1)
- São Miguel das Matas (2)
- Itabuna (1)
A Secretaria de Saúde (Sesab) não divulgou detalhes sobre o estado de saúde dos pacientes.
👉 A Febre do Oropouche é uma doença viral transmitida pelo Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Até o momento, não há registros de transmissão direta entre pessoas.
👉 Os sintomas incluem febre, dor de cabeça e dores musculares, semelhantes aos de outras arboviroses como a dengue e a chikungunya.
👉Não existe tratamento específico para a Febre do Oropouche, sendo o tratamento focado no alívio dos sintomas.
Com o aumento no número de casos, a Secretaria da Saúde do Estado intensificou as ações de investigação epidemiológica nas regiões em que houve registros da doença.
Técnicos da Vigilância Epidemiológica estão fazendo a captura do mosquito transmissor para identificar se estão infectados. O objetivo é compreender melhor o cenário da doença na Bahia.
Por meio de nota, a diretora da Vigilância Epidemiológica do Estado, Márcia São Pedro, disse que o poder público está em alerta desde o primeiro caso confirmado.
“Toda vez que falamos em agravo de interesse a saúde pública, um caso já é um sinal de alerta para a vigilância epidemiológica, mesmo que não haja um cenário de ameaça iminente”, afirma.
Ainda de acordo com Márcia São Pedro, é importante que as pessoas usem roupas compridas e façam uso de repelentes. “Ressaltamos também que não se deve deixar lixo e folhas acumulados, pois a existência destes materiais facilita a reprodução do vetor”, afirma.
Ela ainda destaca que ao aparecer sintomas, deve-se buscar uma unidade de saúde. Não existe tratamento específico para a Febre do Oropouche, é feito o manejo clínico focado no alívio dos sintomas.
Conteúdo G1
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