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EDUCAÇÃO

Dificuldade de aprendizagem fica mais evidente no período escolar

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O seu filho tenta entender aquilo que o professor está explicando e não consegue? Ele sente dificuldade na hora de ler, escrever, calcular ou organizar as suas ideias? Se isso ocorre com frequência, ele pode ter dificuldade de aprendizagem. Essa dificuldade é uma condição de origem genética e sua manifestação ocorre desde a infância ficando em maior evidência no período escolar.

Se uma criança está indo mal na escola, não significa que ela não goste de estudar. A falta de concentração nos estudos pode ter outras origens. Por esse motivo, uma avaliação mais completa deve ser conduzida por uma equipe multidisciplinar. A equipe inclui psicólogos, psicopedagogos e fonoaudiólogos. Cada um desses profissionais terá uma perspectiva a agregar na avaliação, evitando assim, atribuir o problema a uma causa única.

É preciso analisar também que o processo de aprendizagem envolve muitas variáveis e aspectos, como questões sociais, biológicas e cognitivas. Os profissionais da área de educação, precisam lidar diariamente com alunos que apresentam os mais diversos históricos. Alguns possuem uma condição socioeconômica desfavorável, outros não recebem o incentivo correto para o estudo em casa e há os que apresentam problemas biológicos – neste último caso, são os que entram no campo das dificuldades de aprendizagem.

Para essa identificação, o papel do professor é fundamental. Afinal, ele tem contato diário e tem acesso também às pessoas que o cercam – família, amigos e outros professores. “É possível perceber a dificuldade de aprendizagem de várias formas, pode ser através das atividades feitas em sala de aula ou em uma simples atividade de interação com outros alunos”, explica Jaciara Santos, coordenadora da Escola Santos Nobre.

“Quando percebemos que o aluno apresenta alguma dificuldade, chamamos os pais e tentamos analisar se existe algum fator externo que esteja influenciando. Se depois da conversa, o estudante não apresentar melhora, aconselhamos o acompanhamento com um profissional. A escola não possui psicólogo, mas temos parceria com alguns profissionais que sempre que precisamos estão na instituição”, conta Jaciara.

Se mesmo após uma mudança na abordagem educacional do professor, o aluno continua apresentando dificuldades que não decorrem de causas educativas, vai existir a necessidade de uma investigação mais aprofundada, que determinará as causas reais da dificuldade. Uma avaliação com um psicólogo é uma opção. “A psicologia traz instrumentos padronizados que esclarecem a compreensão dos processos de aprendizagem, como testes psicológicos que avaliam a inteligência, atenção, memória, habilidades matemáticas e aspectos emocionais. Dessa forma, é possível verificar se o aluno realmente possui algum transtorno ou dificuldade de aprendizagem”, explica neuropsicóloga Janaina Blumetti.

Uma atitude de prevenção por parte dos pais e da escola pode ajudar na identificação de alguns sinais que não devem ser ignorados. O Educa Mais Brasil, o maior programa de inclusão educacional do país, possui parceria com 18 mil instituições. Entre as escolas que são parceiras do programa, existem instituições que possuem psicólogos e profissionais preparados para lidar com os alunos que sofrem com dificuldade de aprendizagem. Além disso, você ainda pode conseguir bolsa de até 50% que pode ajudar a você investir na educação do seu filho. Acesse o site do Educa Mais, procure uma escola do seu interesse e que seja próxima de você e matricule seu filho.

O que fazer caso eu tenho dificuldade de aprendizagem?
A dificuldade de aprendizagem pode estar presente durante toda a sua vida, mas isso não significa que você não possa melhorar. Ao contrário, o acompanhamento adequado em casa, na escola e a ajuda de um especialista vão permitir que você encontre um caminho para superar essas dificuldades.

É importante pedir ajuda aos pais e professores. A escola precisa saber que você aprende de uma forma diferente. E se você souber qual é a sua melhor forma de aprender, seja, lendo, escrevendo, desenhando ou ouvindo, você deve dizer. Isso também ajuda.

Qual é o papel da escola?
A escola deve compreender que os alunos com dificuldade de aprendizagem não são incapazes de aprender. Ela deve, portanto, quebrar esses paradigmas de que um aluno com dificuldade de aprendizagem é fraco ou deficiente.

O professor também deve adaptar a metodologia de ensino para ajudar o aluno. E isso deve ser feito por meio da inovação na sala de aula e com atividades lúdicas. O objetivo é sempre estimular o aluno e desafiar sua concepção sobre as suas próprias limitações.

Confira alguns exemplos de dificuldade de aprendizagem:
Dislexia: Os alunos que enfrentam esse distúrbio apresentam dificuldade de leitura. É muito comum, apresentando mais de 2 milhões de casos relatados por ano no Brasil.

Disgrafia: Os alunos que enfrentam esses distúrbio apresentam dificuldade na escrita. Isso inclui, principalmente, erros de ortografia, como trocar, omitir ou acrescentar letras.

Discalculia: Os alunos que enfrentam esse distúrbio são afetados, principalmente, em sua relação com a matemática e os sinais envolvem dificuldade em organizar, classificar e realizar operações com números.

Dislalia: Esse distúrbio causa dificuldades na fala. Eles podem ter alterações da formação normal dos órgãos fonadores, dificultando a produção de certos sons da língua.

Disortografia: Os alunos que enfrentam esse distúrbio geralmente também são afetados pela dislexia. Embora esteja relacionada à linguagem escrita, é mais amplo do que a disgrafia. A disortografia pode envolver desde a falta de vontade de escrever até a dificuldade em conectar orações.

Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH): Os sinais são baixa concentração, inquietude e impulsividade. Foi constatado que uma das causas do TDAH é genética e que há implicações neurológicas.

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EDUCAÇÃO

Pedidos de isenção da taxa do Enem podem ser feitos até sexta-feira

Solicitações devem ser feitas pela Página do Participante

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Foto: Rafa Neddermeyer / Agência Brasil

Termina na próxima sexta-feira (26) o prazo para pedir a isenção de pagamento da taxa de inscrição para a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os pedidos devem ser feitos pela Página do Participante, com o login único do Gov.br.

Têm direito a fazer o Enem de graça os alunos matriculados no 3º ano do ensino médio em 2024, em escola pública, e quem fez todo o ensino médio em escola pública ou como bolsista integral em escola privada. Também podem ser beneficiados participantes do programa Pé-de-Meia, do Ministério da Educação, e alunos de famílias de baixa renda – com registro no Cadastro Único para programas sociais do governo federal (CadÚnico).

O estudante que teve isenção no Enem 2023, mas não compareceu aos dois dias do exame, e quer participar da edição de 2024 gratuitamente precisa justificar a ausência. O prazo para a justificativa também encerra em 26 de abril.

O Enem é a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e do Programa Universidade para Todos (Prouni). Os resultados do Exame são utilizados como critério único ou complementar dos processos seletivos, além de servirem de parâmetro para acesso a auxílios governamentais, como o proporcionado pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Agência Brasil

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EDUCAÇÃO

Na Bahia, 17 campi do Instituto Federal da Bahia estão em greve

Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) está com indicativo de greve; no entanto, sem data para adesão

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Foto: Andressa Lopes/Rede Clube

Os professores e servidores das instituições em greve, reivindicam reestruturação de carreira, recomposição salarial e orçamentária, e revogação de normas aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro. Os níveis de paralisação variam. Em algumas instituições, professores e técnicos-administrativos aderiram à greve. Em outros casos, apenas os professores, ou apenas os técnicos, estão paralisados.

Na Bahia, 17 campi do Instituto Federal da Bahia também entraram em greve. Além disso, segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) está na lista das instituições que aderiram à greve nesta segunda. Já a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) está com indicativo de greve; no entanto, sem data para adesão.

O Ministério da Educação declarou, por meio da assessoria de imprensa, que “vem envidando todos os esforços para buscar alternativas de valorização dos servidores da educação, atento ao diálogo franco e respeitoso com as categorias”. A pasta diz ainda que vem participando das mesas de negociação que trata de condições de trabalho dos servidores que atuam nas instituições de educação.

Conteúdo/Fonte: Metro1

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EDUCAÇÃO

Enem 2024: prazo para pedir isenção começa nesta segunda

Saiba quem tem direito e como solicitar.

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Foto: Divulgação/Depositphotos

Começa nesta segunda-feira (15) o prazo para solicitar a isenção de pagamento da taxa de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024. Na edição de 2023, o valor da inscrição foi de R$ 85.

Os pedidos de isenção devem ser submetidos na Página do Participante (enem.inep.gov.br/participante) com o login do gov.br até 26 de abril.

Abaixo, confira as respostas para as principais dúvidas sobre o benefício e sobre o Enem 2024.

💰 Quem tem direito à isenção de taxa?

  • Participantes que estão no 3º ano do ensino médio de escolas públicas;
  • alunos que estudaram durante todo o ensino médio na rede pública ou como bolsistas integrais da rede privada, desde que tenham renda familiar per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo (R$ 1.980);
  • cidadãos em vulnerabilidade social, membros de família de baixa renda com inscrição no Cadastro Único para programas sociais do governo federal (CadÚnico).

💻 Como solicitar a isenção? É preciso entrar na Página do Participante e informar o CPF, a data de nascimento, o e-mail e um número de telefone válido.

☹️ E quem estava isento no Enem 2023, mas não fez a prova? Nesse caso, é necessário entrar na Página do Participante e justificar a ausência (anexando um atestado médico ou um boletim de ocorrência, por exemplo). Caso contrário, perderá o direito à isenção.

✉️ Quando saem os resultados da isenção? Em 13 de maio. Caso o pedido seja negado, é possível entrar com recurso entre 13 e 17 de maio.

📝 Quem conseguir a isenção precisa se inscrever no Enem? Sim. Todos, isentos ou não, deverão fazer a inscrição no Enem 2024, no período que ainda vai ser divulgado pelo Inep.

Datas do período de isenção e justificativa

  • 15 a 26 de abril: justificativa de ausência no Enem 2023 e solicitação de isenção do Enem 2024.
  • 13 de maio: resultado da justificativa de ausência no Enem 2023 e solicitação de isenção do Enem 2024.
  • 13 a 17 de maio: recurso da justificativa de ausência no Enem 2023 e solicitação de isenção do Enem 2024.
  • 24 de maio: resultado do recurso da justificativa de ausência no Enem 2023 e solicitação de isenção do Enem 2024.

Conteúdo G1

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