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Decreto interrompe transporte intermunicipal em mais 11 municípios devido à Covid-19

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Mais 11 municípios ficam sem transporte intermunicipal na Bahia. A partir deste sábado (27) a medida vai vigorar em Anguera, no Portal do Sertão; Caculé, Malhada de Pedras e Rio do Pires no sudoeste; Ibicoara, na Chapada Diamantina; Ibipitanga, Malhada e Serra do Ramalho no Oeste; Ourolândia, no Piemonte da Diamantina; Sítio do Quinto, no Nordeste do estado e Tapiramutá, no Piemonte do Paraguaçu.

De acordo com decreto do governador Rui Costa, a determinação visa conter a disseminação do novo coronavírus no estado. Nas 11 cidades, a saída de veículos será permitida até a 1h da madrugada. Já a saída, a tolerância é às 9h. Pelo decreto, transporte intermunicipal é qualquer transporte coletivo intermunicipal, público e privado, rodoviário e hidroviário, feito nas modalidades regular, fretamento, complementar, alternativo e de vans.

RETORNO

No mesmo decreto, o governador autorizou a volta do transporte intermunicipal nas cidades de Aracatu, Boquira, Canudos, Cipó, Cordeiros, Marcionílio Souza, Mirangaba, Palmas de Monte Alto, Palmeiras e Santa Rita de Cássia. Conforme o decreto, a volta do serviço se deve ao fato de que nessas cidades não há novos casos nos últimos 14 dias, tempo considerado para a cura bem como para a não transmissão do coronavírus.

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BAHIA

Bahia registra mais de 5 mil casos envolvendo escorpiões em 3 meses

Bahia registrou entre 1° de janeiro e 31 de março 5.347 casos de acidentes com escorpiões.

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Foto: Divulgação/Ministério da Saúde

A Bahia registrou até o início do mês de abril, 5.353 casos de acidentes com escorpiões. Deste número, apenas entre 1° janeiro e 31 de março foram 5.347 contabilizados. Os dados são do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).

Ao iBahia, o Centro de Informação e Assistência Toxicológica da Bahia ( CIATox-BA) informou que é possível que este ano o número seja maior que o trimestre de 2023, quando foram registrados 5.622 caos.

De acordo com Jucelino Nery, diretor do CIATox-BA, a frequência de acidentes com escorpiões está relacionada a um conjunto de fatores, como o tamanho da população, o clima, problemas de saneamento básico, desmatamentos, espécies predominantes de escorpião.

Além disso, a existência de predadores (corujas, sapo, lagartixas etc.) e a realização de ações públicas de orientação à população e de manejo e controle desses animais pelos órgãos competentes.

Na Bahia, os 10 municípios de maior frequência de casos em 2024 são:

  • Vitória da Conquista (150)
  • Jequié (113)
  • Feira de Santana (112)
  • Irecê (111)
  • Seabra (84)
  • Poções (77)
  • Cândido Sales (63)
  • Barreira (55)
  • Conceição do Coité (55)
  • Itaberaba (53)

Ainda segundo o diretor, uma das explicação para que a cidade de Vitória da Conquista apareça em primeiro lugar é o número de habitantes. O município do sudoeste baiano ocupa o terceiro lugar entre as cidades mais populares da Bahia.

Quando casos com escorpiões são mais frequentes e quais os cuidados?

Os acidentes são mais frequentes nos meses quentes e úmidos, o que provoca o desalojamento do animal. Jucelino Nery explica que, os escorpiões ao procurar abrigo e alimento, muitas vezes encontram condições favoráveis no ambiente doméstico, tanto externa quanto internamente.

Isso faz com que o animal se adapte e se aloje facilmente, aumentando o risco de acidentes pela aproximação com as pessoas. Algumas ações podem ajudar a controlar ou evitar acidentes com escorpiões. O diretor do CIATox-BA cita os seguintes:

  • Manter sempre limpa a área interna e ao redor das residências, evitando o acúmulo de lixo; acúmulo de madeiras e resto de material de construção;
  • Manter berços e camas afastados da parede, principalmente em domicílios sem rebocos ou com frestas nas paredes;
  • Sempre sacudir roupas, toalhas e calçados antes de utilizar;
  • Andar sempre calçado e proteger as mãos com luvas ao trabalhar na terra ou ao manipular entulhos e outros materiais.

Além disso, em casos de acidentes, pode-se lavar o local da picada com água e sabão, e nada além disso. Em seguida, tranquilizar a vítima e colocá-la em repouso, encaminhando-a para a unidade de saúde mais próxima.

Caso o animal tenha sido capturado, ele deve ser levado com segurança para identificação. Fotos também podem ajudar no processo.

iBahia

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Bahia já enfrenta surto de febre oropouche, diz especialista

Veja tudo o que se sabe sobre a transmissão, sintomas e diagnóstico da doença.

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Crédito: Gzt.com

Enquanto os baianos vivenciam o aumento dos casos de dengue no estado, outra arbovirose vai, aos poucos, se alastrando pelo território. Trata-se da febre do oropouche (FO), que contaminou 47 pessoas neste ano, quase todos no sul do estado. Salvador, que registrou o primeiro caso nesta semana, é a única exceção. Para o virologista Gubio Soares, que coordenou a equipe que descobriu a doença na capital em 2020, a transmissão acelerada já configura surto na Bahia.

A pessoa contaminada na capital baiana viajou para o município que registra mais casos de febre oropouche na Bahia, Teolândia. “Imediatamente após a notificação do caso, foi iniciada a investigação epidemiológica e foi possível constatar que o residente de Salvador teve história de viagem recente ao município baiano de Teolândia, que vem registrando ocorrências de casos positivos para Oropouche”, disse a Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

Apesar de o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-BA) não ter registros de casos de oropouche em anos anteriores no estado, o primeiro caso da doença em Salvador foi identificado em 2020. O vírus foi detectado na urina e saliva de um paciente pelo Laboratório de Virologia do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Bahia (ICS/UFBA). De lá para cá, outros dez casos foram identificados, segundo Gubio Soares, coordenador do laboratório.

A doença é comum no Norte do Brasil, onde o Amazonas decretou surto depois de ultrapassar os 2 mil casos, mas tem se espalhado, com registros no Piauí, Rio de Janeiro, Santa Catarina, além da Bahia. No Brasil, já são 3.354 casos da doença. Em todo o ano passado foram registrados 832, de acordo com o Ministério da Saúde.

O mosquito maruim (culicoides paraensis), conhecido também como mosquito-pólvora, é o principal transmissor do vírus. “É um surto. Temos um vírus circulando com uma intensidade que nunca circulou antes. Não existe kit diagnóstico comercial e só o Lacen está fazendo os testes”, afirma o virologista Gubio Soares. O diagnóstico é feito através da análise laboratorial.

Não existe tratamento específico para a doença, e os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento dos sintomas e acompanhamento médico. Usar repelente e evitar água parada são as principais formas de evitar a proliferação do mosquito.

A oropouche tem sintomas parecidos com a dengue: febre alta, dores no corpo, calafrios, dor de cabeça e manchas na pele. Eles duram, em média, uma semana. Não é comum que a doença evolua para casos graves. No entanto, uma adolescente de 15 anos morreu em Manaus em fevereiro deste ano vítima de infecção simultânea de oropouche e covid-19.

Até agora, as cidades baianas com registros de casos são: Teolândia (22), Laje (10), Valença (10), Mutuípe (2), Taperoá (2) e Salvador (1). Especialistas acreditam que o número de casos deve ser maior. Como os sintomas são semelhantes ao da dengue, eles dizem que há subnotificação da doença.

“Sem o diagnóstico laboratorial é praticamente impossível dizer que se trata de febre oropouche ou dengue. Mas uma coisa tem chamado atenção na literatura: em torno de 60% dos pacientes descrevem que têm um quadro sintomático, ficam um ou dois dias sem sintomas, e retornam ao quadro dos sintomas”, disse Felipe Naveca, chefe do Núcleo de Vigilância de Vírus Emergentes da Fiocruz. A doença foi um dos temas debatidos no Seminário Arboviroses: Desafios e Perspectivas na Abordagem, na quinta-feira (11).

Surto

Mas o que está por trás do surto da doença? O informe do Centro de Operação de Emergência (COE) do Ministério da Saúde registrou, até o dia 9 de março, 3.354 casos de febre oropouche – 303% a mais do que os registros de todo o ano passado. Foram 26, de acordo com a pasta.

O virologista Gubio Soares explica que o crescimento está relacionado ao aumento das temperaturas. A Bahia foi atingida por cinco ondas de calor somente no ano passado.

“As mudanças de temperaturas, cada vez mais altas, favorecem a proliferação dos mosquitos. Com a maior população de mosquitos infectados, a doença se espalha pelo Norte do Brasil. As pessoas viajam para lá, são infectadas e trazem o vírus para a nossa região”, diz. O primeiro caso registrado no Rio de Janeiro, inclusive, foi de um homem que viajou para Manaus, capital do Amazonas.

A assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) indicou Sandra Oliveira, coordenadora de doenças de transmissão vetorial da pasta, para responder sobre as estratégias adotadas para monitorar os casos e evitar o crescimento da doença no estado. Sandra alegou não poder atender à reportagem, pois passou todo o dia em reuniões. Em nota enviada à Redação, a assessoria da secretaria listou ações feitas pela pasta contra a doença. Entre elas estão reuniões com o Ministério da Saúde, captura de mosquitos, monitoramento e investigação de casos em parcerias com municípios.

Conteúdo Correio

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Após março mais seco, Inmet projeta que abril terá índice de chuvas maior em áreas agrícolas da Bahia

O Nordeste, como um todo, apresentou temperaturas máximas médias, em março, superiores a 35ºC.

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Foto: Reprodução / Sensix

Após março registrar um clima mais seco devido a temperaturas mais altas e baixa quantidade de chuvas, o mês de abril chega para esfriar um pouco os termômetros, sobretudo nas áreas que compõem o setor de produção agrícola do Brasil. Dados do Boletim Agroclimatológico Mensal, elaborado pelo Instituto Brasileiro de Meteorologia (Inmet), apontam que a previsão é de predomínio de chuvas volumosas no Norte e Leste da Região Nordeste – setor que abrange a Bahia – principalmente em abril, devido ao aquecimento do Atlântico Tropical.

O Nordeste, como um todo, apresentou temperaturas máximas médias, em março, superiores a 35ºC. Os termômetros chegaram a 37,5°C na cidade alagoana de Pão de Açúcar e 36,2°C no município de Jeremoabo, no nordeste baiano. De acordo com o boletim, essas altas temperaturas foram geradas pela falta de chuvas, que em março, foram inferiores a 100 mm em parte da região. Em algumas localidades, inclusive, os níveis de umidade no solo ainda continuam baixos, como por exemplo, na divisa dos estados de Alagoas, Sergipe e nordeste da Bahia.

No entanto, o boletim indica níveis de água no solo elevados no norte do Maranhão, Piauí, Ceará e costa leste do Nordeste, abrangendo a Bahia. Mesmo com o mês de abril dando uma trégua no calor, o clima deve esquentar nos meses seguintes. O Inmet acredita que a temperatura do ar deve ser acima da média histórica em todo Nordeste, mas principalmente no interior da região, por conta da redução das chuvas a partir de maio. Para os meses de maio e junho, a previsão indica uma redução dos níveis de umidade no solo no interior da região, principalmente no sudeste do Piauí, norte da Bahia, sul do Ceará e oeste de Pernambuco.

FRIO NA BAHIA

O mês de março na Região Nordeste mostrou que as menores temperaturas mínimas foram observadas em cidades baianas. Ficaram com o posto de cidades mais frias de março os municípios de Vitória da Conquista (19,0°C) e Piatã (17,8°C), ambos no Sudoeste baiano. Apesar do frio, as chuvas não foram tão frequentes na Bahia como um todo. De acordo com o Inmet, na Região Nordeste, os maiores volumes de chuva foram observados em áreas do Maranhão, centro-norte do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba, com valores superiores a 150 mm, contribuindo para a manutenção da umidade no solo e o desenvolvimento das lavouras.

O boletim destacou o estado do Maranhão como o mais chuvoso do Nordeste em março. Por lá as chuvas ultrapassaram os 500 mm, como foi o caso de Turiaçu (com 750 mm) e Chapadinha (com 560 mm). Estas chuvas contribuíram para a manutenção da umidade no solo (figura 2) e o desenvolvimento das lavouras.

EL NIÑO

O calorão de março tinha que ter uma explicação e, de acordo com o Inmet, a “culpa” é do El Niño. O fenômeno é responsável pela elevação das temperaturas do Oceano Pacífico e gera o aquecimento anormal das águas. Essa situação causa desequilíbrio na quantidade de chuvas podendo gerar um volume maior ou menor dependendo da região. A previsão aponta para uma queda deste aquecimento nas águas dos oceanos Pacífico e Atlântico, podendo diminuir a quantidade de chuvas sobre o Norte da Região Nordeste entre os meses de maio e junho.

O Boletim do Inmet mostra ainda que a interação entre a superfície dos oceanos e a atmosfera têm causado interferência nas condições do tempo e do clima em diversas localidades no mundo. “No Brasil, fenômenos como El Niño-Oscilação Sul (ENOS), no Oceano Pacífico Equatorial, e o gradiente térmico do Oceano Atlântico Tropical, também chamado de Dipolo do Atlântico, são exemplos dessa interação oceano-atmosfera que influenciam o clima no Brasil”, apontou o Inmet.

Neste contexto, as águas mais quentes no Atlântico Tropical Sul e águas mais frias no Atlântico Tropical Norte favorecem a ocorrência de chuva em grande parte norte do Brasil. Caso contrário, há uma redução de chuva na região citada (Dipolo Positivo). Durante o mês de março/2024, o Oceano Atlântico Tropical permaneceu mais quente que o normal, em que a temperatura do Atlântico Norte foi 1,4ºC acima da média, enquanto a temperatura do Atlântico Sul foi de 1,4ºC acima da média, ou seja, apresentou um pequeno gradiente de 0,1ºC. Este aquecimento favoreceu as chuvas em toda a costa norte do país.

Bahia Notícias

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