conecte-se conosco




GERAL

Consumo de streaming cresce e se consolida no país, aponta pesquisa

Publicado

em

O consumo de vídeo e áudio online (o chamado streaming) aumentou e se consolidou no Brasil. Entre os usuários de internet, 74% assistiram a programas, filmes, vídeos ou séries e 72% ouviram música online em 2019.

As informações são da pesquisa TIC Domicílios 2019, mais importante levantamento sobre acesso a tecnologias da informação e comunicação, realizada pelo Centro Regional para o Desenvolvimento de Estudos sobre a Sociedade da Informação (Cetic.br), vinculado ao Comitê Gestor da Internet no Brasil.

Vídeo online

O consumo de vídeo online é bastante diferente quando observadas as condições econômicas e a escolaridade. A prática foi registrada em 87% dos entrevistados da classe A, enquanto nas classes D e E o percentual foi de 65%. O hábito ficou em 83% para aqueles com ensino superior completo, contra 45% para os analfabetos ou que fizeram até a educação infantil.

A prática de assistir a vídeos foi mais comum nas áreas urbanas (75%) do que rurais (63%); e entre homens (79%) do que entre mulheres (69%). No recorte por cor e raça, o índice apenas oscila entre brancos, pretos e pardos. O carregamento de arquivos (download) de filmes ficou em patamar bem menor, de 23%. Este era o principal canal de consumo de vídeos na década passada e início da atual.

Áudio online

O ato de ouvir música pela internet também difere pelos mesmos indicadores. Na classe A, ele foi identificado em 79% dos ouvidos, enquanto nas classes D e E foi relatado por 68% dos entrevistados. Entre os usuários com ensino superior, alcançou 80%, contra 52% entre os analfabetos e pessoas que tiveram até a educação infantil.

As músicas online são ouvidas por 73% dos entrevistados nas cidades e por 64% no campo. Os homens apareceram com índice maior (76%) do que as mulheres (70%). No recorte por cor e raça, as respostas ficaram em patamares semelhantes. Já os downloads de músicas ainda permanecem como opção para 41% dos ouvidos.

A pesquisa incluiu a análise sobre o consumo de programas de áudio online, os chamados podcasts. Dos usuários ouvidos, 13% contaram consumir este tipo de conteúdo. Na classe A, este pecentual sobe para 37%.

Criação de conteúdos
A pesquisa também pergu

ntou aos entrevistados sobre práticas de criação e compartilhamento de conteúdos na internet. Dos ouvidos, 19% relataram produzir ou atualizar blogs ou páginas na web e 36% publicaram textos, imagens, fotos ou vídeos que criaram na rede mundial de computadores. Os índices também crescem de acordo com a renda e a escolaridade. Já o ato de compartilhar conteúdos de terceiros foi mais comum, sendo confirmado por 73% dos entrevistados pela pequisa.

Avaliação

Na avaliação do gerente do Cetic.br, Alexandre Barbosa, o Brasil passou da situação no passado recente de pessoas que faziam download de músicas e vídeos para hoje fazer esse consumo de forma online. A proporção dos usuários que assistem conteúdo de streaming está relacionada aos que usam por múltiplos dispositivos, com índices maiores para este tipo de consumo na banda larga fixa do que na móvel.

“A questão do pagamento está atrelada à classe social e renda. Famílias de renda mais altas pagam por estes conteúdos, enquanto famílias de renda mais baixa não. Há uma baixa proporção da população que está criando seu próprio conteúdo. É mais fácil consumir notícias em redes sociais do que produzir conteúdo, seja num blog do que em um conteúdo mais qualificado”, observa Barbosa.

Para Rafael Evangelista, pesquisador do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Unicamp, o consumo de vídeo tem se dado fortemente pelos serviços de mensageria, como o Whatsapp. Como muitas pessoas só acessam a internet do celular e possuem pacotes de dados limitados, ficam reféns dos serviços gratuitos dessas redes sociais, que fazem acordo com as operadoras para não contar no consumo de dados.

“Há uma concentração na informação neste desenho que é muito restrito a certas aplicações. Tem problema que não consegue verificar a informação e não tem acesso livre, para que você escolha o que você está consumindo. Está consumindo aquilo que recebe nos grupos. É um problema que indica o poder dessas empresas que fazem acordos de concentração do mercado. Como vai ter competição no mercado de aplicativos que não sejam os controlados por Google ou Facebook?”, indaga.

Compartilhe
CONTINUE LENDO

GERAL

Erupção de vulcão faz Indonésia elevar grau de perigo e emitir alerta de tsunami

Cerca de 11 mil pessoas foram obrigadas a abandonar a áreas de risco, nesta quarta-feira (17).

Compartilhe

Publicado

em

Foto: AFP Photo/Centro de Vulcanologia e mitigação de riscos geológicos/PVMBK

A erupção de um vulcão na Indonésia levou o país a emitir um alerta para risco de tsunami, na noite de quarta-feira (17). As autoridades também elevaram o nível de alerta para o Monte Ruang para o mais alto diante do aumento das atividades vulcânicas.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram raios e relâmpagos de cor roxa acima do vulcão. Uma nuvem de cinzas de quase 3 km de altura também se formou. Veja no vídeo acima.

A montanha registrou ao menos cinco grandes erupções nas últimas 24 horas. As autoridades temem que parte do monte caia no mar e provoque um tsunami. Algo semelhante foi registrado em 1871.

Além disso, em 2018, a erupção do vulcão Anak Krakatoa na Indonésia provocou um tsunami ao longo das costas de Sumatra e Java, depois de partes da montanha caírem no mar. À época, mais de 400 pessoas morreram e milhares ficaram feridas.

Nesta quarta-feira, cerca de 11 mil pessoas foram retiradas de áreas de risco. O governo pediu para que moradores e turistas fiquem a uma distância de pelo menos 6 km do vulcão.

O Monte Ruang fica em uma ilha remota no norte da Indonésia. A agência de vulcanologia havia alertado na segunda-feira (15) que a atividade do vulcão tinha aumentado após dois terremotos registrados nas últimas semanas.

A Indonésia registra atividades sísmicas e vulcânicas frequentes por sua localização no “Anel de Fogo do Pacífico”. O país tem cerca de 120 vulcões ativos.

Conteúdo G1

Compartilhe
CONTINUE LENDO

GERAL

Repórter investigativo Afonso Monaco morre aos 78 anos

Jornalista travava uma batalha contra o câncer.

Compartilhe

Publicado

em

Crédito: Record TV

O jornalista Afonso Monaco, de 78 anos, morreu nesta sexta-feira (12), após travar uma longa batalha contra um câncer. Veterano na Record, ele fez sucesso ao investigar diversos casos jornalísticos policiais.

O jornalista foi um dos comunicadores a focar no caso do desaparecimento de Madeleine McCann, em maio de 2007, resultando na credibilidade do seu trabalho investigativo.

Além de fazer parte do Domingo Espetacular, da Record, ele também fazia reportagens especiais para o programa Câmera Record. Após descobrir a doença, Afonso precisou se afastar da profissão por um tempo.

Segundo a emissora da família Macêdo, o jornalista passou mais de 50 anos se dedicando ao que mais gostava de fazer: trabalhar no jornalismo.

“Nos mais de 50 anos dedicados ao jornalismo, Afonso é um dos repórteres mais respeitados do Brasil, emprestando sua credibilidade às matérias que nos últimos anos estavam na Record. Seu compromisso com a verdade e sua paixão pelo jornalismo deixam um legado inestimável”, diz a nota emitida pela empresa.

Ele deixa esposa e filhos. O velório de Afonso Monaco será realizado neste sábado (13), das 14h às 18h, no Funeral do Morumbi.

Conteúdo Correio

Compartilhe
CONTINUE LENDO

GERAL

Com março mais quente já registrado, Terra tem 10º mês seguido com recorde de calor

Dados foram divulgados pelo observatório europeu Copernicus.

Compartilhe

Publicado

em

Foto: Ricardo Wolffenbuttel/Secom

Março de 2024 foi o mais quente já registrado, de acordo com relatório divulgado pelo observatório europeu Copernicus (C3S) nesta segunda-feira (8). Esse é o 10º mês consecutivo de recorde de calor, segundo os cientistas.

Em tese, cada um dos últimos 10 meses foi classificado como o mais quente da história, na comparação com cada mês correspondente dos anos anteriores.

O Copernicus informou que o período entre abril de 2023 e março de 2024 foi considerado os 12 meses mais quentes do planeta, com temperatura 1,58ºC acima da média da era pré-industrial, no século 19.

Os cientistas do observatório europeu afirmaram que a principal causa do calor acima da média são as emissões de gases de efeito estufa. Além disso, o El Niño também contribuiu para o aumento da temperatura nos últimos meses.

“Ver registros como esse, mês após mês, nos mostra que realmente o nosso clima está mudando. Mudando rapidamente, afirmou a vice-diretora do C3S, Samantha Burgess, à Reuters.

As mudanças climáticas puderam ser notadas nos últimos meses em diversos pontos da Terra.

A seca, por exemplo, provocou recorde de incêndios florestais na área amazônica sob o controle da Venezuela, entre janeiro e março. Já no sul da África, colheitas foram destruídas, deixando milhares de pessoas em situação de fome.

Lista de recordes

A marca de temperatura de março se soma à lista de recordes globais de calor neste e no último ano:

  • Primeiro, o planeta registrou o mês de junho mais quente da história.
  • Depois, a marca foi sendo quebrada a cada novo mês: julho, agosto, setembro, outubro, novembro, dezembro, janeiro, fevereiro e, agora, março.
  • Além disso, o número de dias que ultrapassou o limiar de aquecimento politicamente significativo de 1,5ºC já atingiu um novo máximo, muito antes do final de 2023.
  • E, para piorar, pela 1ª vez, o mundo registrou um dia com a temperatura média global 2°C acima da era pré-industrial.
  • Fora tudo isso, julho de 2023 foi tão quente que pode ter sido o mês mais quente em 120 mil anos, enquanto as temperaturas médias de setembro quebraram o recorde anterior em 0,5°C.

Conteúdo G1

Compartilhe
CONTINUE LENDO

Mais Lidas