conecte-se conosco




EDUCAÇÃO

Campanha #CientistaTrabalhando chama atenção para processo científico

Publicado

em

Chamar a atenção para o processo científico em meio à pandemia do novo coronavirus é um dos objetivos da campanha #CientistaTrabalhando, lançada nesta quarta-feira (8), Dia Nacional da Ciência. A data marca a fundação, em 1948, da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). A campanha é promovida pelo Instituto Serrapilheira, voltado para o fomento à ciência e à divulgação científica no Brasil, e a agência Bori, que busca criar uma ponte entre os cientistas brasileiros e a imprensa.

Segundo a diretora de Divulgação Científica do Serrapilheira, Natasha Furlan Felizi, por causa da pandemia, há uma grande saturação do assunto ciência como debate público, mas, depois de alguns meses de discussão do tema, existem também demonstrações de falta de conhecimento da sociedade sobre o processo científico. “Porque há muita gente que se manifesta contra a ciência, achando que a ciência é incapaz de produzir consenso sobre os medicamentos, tratamentos adequados, ou mesmo por causa da ‘demora’ em produzir uma vacina”, disse Natasha em entrevista à Agência Brasil.

O tema ganhou grande visibilidade por causa da pandemia, mas, ao mesmo tempo, há uma reação negativa por desconhecimento de como funciona a ciência, de quanto tempo leva e de quanto debate requer esse processo, observou Natasha. “Então, o objetivo da campanha é chamar a atenção para isso, para como se dá de fato o processo, como a ciência de certa forma é um processo democrático também, no qual muitas vozes cooperam para construir esses consensos que, às vezes, levam anos e décadas para serem estabelecidos.”

Ciência no dia a dia

Natasha enfatizou que a ciência precisa estar no debate público também como um retrato do processo que ela envolve, e não somente como a comunicação de resultados. “Do mesmo jeito que se discute política todo dia, as pessoas deveriam, de alguma forma, discutir ciência todo dia”. A ideia é refletir sobre como a ciência está presente no dia a dia da população, independentemente de haver uma pandemia.

A iniciativa da campanha partiu da comunidade de divulgadores científicos dos campi do Serrapilheira, que não são vinculados formalmente ao instituto, embora já tenham participado dos processos seletivos deste e se reúnam em um fórum de debate. Cada uma dos divulgadores ativou seus contatos nas redes sociais para construir o movimento.

Do lado do Serrapilheira, em parceria com a agência Bori, veículos da imprensa e colunistas, foi feito o pedido para que o espaço das colunas de vários assuntos nos jornais, revistas e redes sociais fosse cedido para o debate sobre a ciência: “fosse na forma de ocupação mesmo da coluna por um cientista que não é o autor da coluna ou pelo próprio colunista escrevendo sobre o tema”.

A ação começou nesta quarta-feira e vai ser operada ao longo de todo o mês de julho. Até agora, mais de 20 colunistas confirmaram a cessão do espaço ou estão produzindo conteúdo sobre o processo científico. A mensagem da campanha é que ciência é um processo e, para chegar a resultados, precisa de tempo, investimento e diálogo.

Fundo de Desenvolvimento

O presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), físico Luiz Davidovich, aproveitou o Dia Nacional da Ciência e conclamou todos os setores da sociedade brasileira a se juntarem às instituições que compõem a Iniciativa para Ciência e Tecnologia no Parlamento (ICTP.br), em defesa da recuperação econômica do país.

A campanha objetiva a liberação de R$ 4,6 bilhões que estão contingenciados e que compõem o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). Os recursos são originários de impostos pagos por empresas para o desenvolvimento de pesquisa e inovação em suas respectivas áreas de atuação.

Em nota, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações informou que a gestão do FNDCT é atribuição da pasta e que o fundo é operado pela Financiadora de Estudos e Pesquisas (Finep), vinculada à pasta.

“No combate à covid-19, a liberação do FNDCT vai contribuir para reduzir os impactos do problema,” afirmou o ministro Marcos Pontes. “Esses recursos certamente vão ajudar na recuperação do país sendo gerenciados pelo MCTI.”

A nota acrescenta que o ministério acompanha a tramitação do Projeto de Lei (PL) 3.610, de 2020, apresentado em 2 de julho pela deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC), que dispõe sobre a autorização de transposição, remanejamento e transferência entre categorias do FNDCT, com o objetivo de aprimorar o uso do fundo.

Compartilhe
CONTINUE LENDO

EDUCAÇÃO

Na Bahia, 17 campi do Instituto Federal da Bahia estão em greve

Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) está com indicativo de greve; no entanto, sem data para adesão

Compartilhe

Publicado

em

Foto: Andressa Lopes/Rede Clube

Os professores e servidores das instituições em greve, reivindicam reestruturação de carreira, recomposição salarial e orçamentária, e revogação de normas aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro. Os níveis de paralisação variam. Em algumas instituições, professores e técnicos-administrativos aderiram à greve. Em outros casos, apenas os professores, ou apenas os técnicos, estão paralisados.

Na Bahia, 17 campi do Instituto Federal da Bahia também entraram em greve. Além disso, segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) está na lista das instituições que aderiram à greve nesta segunda. Já a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) está com indicativo de greve; no entanto, sem data para adesão.

O Ministério da Educação declarou, por meio da assessoria de imprensa, que “vem envidando todos os esforços para buscar alternativas de valorização dos servidores da educação, atento ao diálogo franco e respeitoso com as categorias”. A pasta diz ainda que vem participando das mesas de negociação que trata de condições de trabalho dos servidores que atuam nas instituições de educação.

Conteúdo/Fonte: Metro1

Compartilhe
CONTINUE LENDO

EDUCAÇÃO

Enem 2024: prazo para pedir isenção começa nesta segunda

Saiba quem tem direito e como solicitar.

Compartilhe

Publicado

em

Foto: Divulgação/Depositphotos

Começa nesta segunda-feira (15) o prazo para solicitar a isenção de pagamento da taxa de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024. Na edição de 2023, o valor da inscrição foi de R$ 85.

Os pedidos de isenção devem ser submetidos na Página do Participante (enem.inep.gov.br/participante) com o login do gov.br até 26 de abril.

Abaixo, confira as respostas para as principais dúvidas sobre o benefício e sobre o Enem 2024.

💰 Quem tem direito à isenção de taxa?

  • Participantes que estão no 3º ano do ensino médio de escolas públicas;
  • alunos que estudaram durante todo o ensino médio na rede pública ou como bolsistas integrais da rede privada, desde que tenham renda familiar per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo (R$ 1.980);
  • cidadãos em vulnerabilidade social, membros de família de baixa renda com inscrição no Cadastro Único para programas sociais do governo federal (CadÚnico).

💻 Como solicitar a isenção? É preciso entrar na Página do Participante e informar o CPF, a data de nascimento, o e-mail e um número de telefone válido.

☹️ E quem estava isento no Enem 2023, mas não fez a prova? Nesse caso, é necessário entrar na Página do Participante e justificar a ausência (anexando um atestado médico ou um boletim de ocorrência, por exemplo). Caso contrário, perderá o direito à isenção.

✉️ Quando saem os resultados da isenção? Em 13 de maio. Caso o pedido seja negado, é possível entrar com recurso entre 13 e 17 de maio.

📝 Quem conseguir a isenção precisa se inscrever no Enem? Sim. Todos, isentos ou não, deverão fazer a inscrição no Enem 2024, no período que ainda vai ser divulgado pelo Inep.

Datas do período de isenção e justificativa

  • 15 a 26 de abril: justificativa de ausência no Enem 2023 e solicitação de isenção do Enem 2024.
  • 13 de maio: resultado da justificativa de ausência no Enem 2023 e solicitação de isenção do Enem 2024.
  • 13 a 17 de maio: recurso da justificativa de ausência no Enem 2023 e solicitação de isenção do Enem 2024.
  • 24 de maio: resultado do recurso da justificativa de ausência no Enem 2023 e solicitação de isenção do Enem 2024.

Conteúdo G1

Compartilhe
CONTINUE LENDO

EDUCAÇÃO

Universidades e institutos federais marcam greve a partir de segunda-feira (15)

De acordo com nota do sindicato, por tempo indeterminado.

Compartilhe

Publicado

em

Foto: reprodução / Agência Brasil

Professores de universidades e institutos federais aprovaram greve, marcada para esta segunda-feira (15), reivindicando reajuste salarial e equiparação dos benefícios dos servidores públicos federais àqueles concedidos ao Legislativo e Judiciário, ainda neste ano. Os servidores técnico-administrativos de pelo menos 30 institutos federais já estão em greve há um mês.

Em pauta nacional unificada, os docentes das universidades federais pedem reajuste de 22,71%, dividido em três parcelas iguais de 7,06% em 2024, 2025 e 2026. Já o governo federal propôs reajuste zero este ano, e dois reajustes de 4,5% em 2025 e 2026. Os professores também cobram a equiparação dos benefícios e auxílios com os dos servidores do Legislativo e do Judiciário.

Segundo a seção sindical do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), os serviços essenciais serão mantidos durante a greve. A categoria ainda encaminhou a formação de um comando local de greve, que será composto pela diretoria da seção sindical, conselho de representantes e a comissão de mobilização da campanha salarial.

Univerdade estadual também aprova paralisação

Os docentes da Universidade do Estado da Bahia aprovaram por unanimidade a paralisação das atividades acadêmicas, em todos os campi da universidade, por 24h, na próxima quinta-feira (18). A manifestação, de acordo com publicação do sindicato ADUNEB, terá concentração às 9h, em frente à Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB).

O dia de paralisação contra o Governo Estadual terá como mote: “Não queremos viver pela metade”. Uma das principais reivindicações da Frente Única de Servidoras/es Públicas/os é a abertura da mesa de negociações.

BNews

Compartilhe
CONTINUE LENDO

Mais Lidas