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Bolsas americanas batem recorde com posse de Biden, enquanto Ibovespa cai

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Em Wall Street, os principais índices acionários bateram máximos recordes nesta quarta-feira (20) com a posse do democrata Joe Biden como presidente dos Estados Unidos.

O S&P 500 teve o melhor pregão para uma posse presidencial desde que 20 de janeiro se tornou a data oficial para a troca de comando nos EUA, em 1937, de acordo com a Bloomberg.

O índice fechou em alta de 1,39%, a 3.851,85 pontos, nova máxima histórica. O Dow Jones subiu 0,83%, a 31.188,38 pontos, patamar recorde. O Nasdaq avançou 1,97%, a 13.457,2 pontos, também recorde. Investidores esperam um plano maior de alívio à pandemia e mais gastos com infraestrutura sob o governo Biden, com o Congresso controlado pelos democratas.

“Embora sem novidades, seu discurso de inauguração reforçou uma narrativa já conhecida pelos mercados e sociedade em geral: união no enfrentamento aos efeitos econômicos e desafios sanitários decorrentes da pandemia”, escreveu a equipe da Guide Investimentos sobre a posse de Biden.

O salto da Netflix na sessão também impulsionou os ganhos em Wall Street. As ações da empresa subiram 16,85% após o balanço do quarto trimestre, divulgado na noite de terça (19), mostrar que a empresa encerrou 2020 com mais de 200 milhões de assinantes e dinheiro o suficiente em caixa para crescer sem ter que fazer novas dívidas.

Com os dados positivos, outras ações do setor também subiram. Disney subiu 0,80%, Apple, 3,29% e Amazon, 4,57%. No Brasil, porém, o Ibovespa recuou pelo segundo pregão seguido, com desvalorização de 0,82%, a 119.646 pontos.

“A preocupação com a pressão das margens nas siderúrgicas chinesas, que podem reduzir o consumo do minério de ferro, junto com o avanço da pandemia no país, ajudam explicar mais um dia de pressão vendedora”, diz Rafael Ribeiro, analista da Clear Corretora.

O setor financeiro também segue pressionado com a expectativa de crescimento para o Brasil, que, segundo Ribeiro, pode ser colocada em xeque com o lento ritmo de vacinação. “Sem falar que não há espaço do lado fiscal para novos estímulos”, diz o analista.

O dólar fechou em queda de 0,65%, a R$ 5,31. O turismo está a R$ 5,48.

Além do pregão positivo para moedas emergentes, o mercado esperava que, no primeiro Copom (Comitê de Política Monetária) do ano nesta quarta, o Banco Central abandonasse e o compromisso de não subir juros –o “forward guidance”–, o que de fato ocorreu.

O BC manteve os juros a 2% ao ano, mas afirmou que não irá mais mais adotar a ferramenta.

Com a Selic no atual patamar, dólares deixam o país pelo carry trade, prática de investimento em que o ganho está na diferença do câmbio e do juros. Nela, o investidor toma dinheiro a uma taxa de juros menor em um país, para aplicá-lo em outro, com outra moeda, onde o juro é maior.

Caso o juro suba futuramente, em um cenário de juro próximo de zero nos EUA e na Europa, o Brasil volta ao radar de investidores, que podem trazer dólares, reduzindo a taxa de câmbio e a inflação no país.

O BNP Paribas afirmou estar comprado em reais, apesar dos desafios fiscais do país, e citou entre os motivos a perspectiva de que o “incremento do carry” seja positivo para a moeda.

O banco disse que já esperava um desempenho melhor do real devido à liquidez no mundo e ao aumento dos preços das commodities. “Agora, com um carry maior, o real parece ainda mais atrativo”, disseram em nota Gustavo Arruda e Samuel Castro.

Além disso, investidores esperam um maior fluxo de investimentos ao Brasil com a liquidez que deve vir do pacote fiscal de US$ 1,9 trilhão que Biden pode apresentar ao Congresso nos primeiros dias de governo.

Conforme pesquisa do Bank of America, o real é a maior aposta entre as moedas da América Latina que terão desempenho superior nos próximos seis meses. Ainda de acordo com a sondagem, a deterioração fiscal é o principal risco citado em relação ao Brasil, concentrando 72% das respostas.

O mercado segue às voltas com temores de criação de novas despesas, uma vez que a percepção de que a imunização contra a Covid-19 no Brasil será lenta e sujeita a reveses eleva receios quanto à força da recuperação da economia –o que poderia aumentar pressões por mais gastos fiscais.

“A equipe econômica vai ter muito trabalho para não deixar explodir a panela de pressão das demandas por mais auxílio emergencial”, disse Marcos Mollica, gestor de fundos multimercados do Opportunity.

“A popularidade do presidente da República em queda em meio ao crescimento exponencial da Covid-19, vacinação lenta e desemprego alto criam ambiente político difícil para a ala fiscalista”, finalizou.

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Erupção de vulcão faz Indonésia elevar grau de perigo e emitir alerta de tsunami

Cerca de 11 mil pessoas foram obrigadas a abandonar a áreas de risco, nesta quarta-feira (17).

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Foto: AFP Photo/Centro de Vulcanologia e mitigação de riscos geológicos/PVMBK

A erupção de um vulcão na Indonésia levou o país a emitir um alerta para risco de tsunami, na noite de quarta-feira (17). As autoridades também elevaram o nível de alerta para o Monte Ruang para o mais alto diante do aumento das atividades vulcânicas.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram raios e relâmpagos de cor roxa acima do vulcão. Uma nuvem de cinzas de quase 3 km de altura também se formou. Veja no vídeo acima.

A montanha registrou ao menos cinco grandes erupções nas últimas 24 horas. As autoridades temem que parte do monte caia no mar e provoque um tsunami. Algo semelhante foi registrado em 1871.

Além disso, em 2018, a erupção do vulcão Anak Krakatoa na Indonésia provocou um tsunami ao longo das costas de Sumatra e Java, depois de partes da montanha caírem no mar. À época, mais de 400 pessoas morreram e milhares ficaram feridas.

Nesta quarta-feira, cerca de 11 mil pessoas foram retiradas de áreas de risco. O governo pediu para que moradores e turistas fiquem a uma distância de pelo menos 6 km do vulcão.

O Monte Ruang fica em uma ilha remota no norte da Indonésia. A agência de vulcanologia havia alertado na segunda-feira (15) que a atividade do vulcão tinha aumentado após dois terremotos registrados nas últimas semanas.

A Indonésia registra atividades sísmicas e vulcânicas frequentes por sua localização no “Anel de Fogo do Pacífico”. O país tem cerca de 120 vulcões ativos.

Conteúdo G1

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Repórter investigativo Afonso Monaco morre aos 78 anos

Jornalista travava uma batalha contra o câncer.

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Crédito: Record TV

O jornalista Afonso Monaco, de 78 anos, morreu nesta sexta-feira (12), após travar uma longa batalha contra um câncer. Veterano na Record, ele fez sucesso ao investigar diversos casos jornalísticos policiais.

O jornalista foi um dos comunicadores a focar no caso do desaparecimento de Madeleine McCann, em maio de 2007, resultando na credibilidade do seu trabalho investigativo.

Além de fazer parte do Domingo Espetacular, da Record, ele também fazia reportagens especiais para o programa Câmera Record. Após descobrir a doença, Afonso precisou se afastar da profissão por um tempo.

Segundo a emissora da família Macêdo, o jornalista passou mais de 50 anos se dedicando ao que mais gostava de fazer: trabalhar no jornalismo.

“Nos mais de 50 anos dedicados ao jornalismo, Afonso é um dos repórteres mais respeitados do Brasil, emprestando sua credibilidade às matérias que nos últimos anos estavam na Record. Seu compromisso com a verdade e sua paixão pelo jornalismo deixam um legado inestimável”, diz a nota emitida pela empresa.

Ele deixa esposa e filhos. O velório de Afonso Monaco será realizado neste sábado (13), das 14h às 18h, no Funeral do Morumbi.

Conteúdo Correio

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Com março mais quente já registrado, Terra tem 10º mês seguido com recorde de calor

Dados foram divulgados pelo observatório europeu Copernicus.

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Foto: Ricardo Wolffenbuttel/Secom

Março de 2024 foi o mais quente já registrado, de acordo com relatório divulgado pelo observatório europeu Copernicus (C3S) nesta segunda-feira (8). Esse é o 10º mês consecutivo de recorde de calor, segundo os cientistas.

Em tese, cada um dos últimos 10 meses foi classificado como o mais quente da história, na comparação com cada mês correspondente dos anos anteriores.

O Copernicus informou que o período entre abril de 2023 e março de 2024 foi considerado os 12 meses mais quentes do planeta, com temperatura 1,58ºC acima da média da era pré-industrial, no século 19.

Os cientistas do observatório europeu afirmaram que a principal causa do calor acima da média são as emissões de gases de efeito estufa. Além disso, o El Niño também contribuiu para o aumento da temperatura nos últimos meses.

“Ver registros como esse, mês após mês, nos mostra que realmente o nosso clima está mudando. Mudando rapidamente, afirmou a vice-diretora do C3S, Samantha Burgess, à Reuters.

As mudanças climáticas puderam ser notadas nos últimos meses em diversos pontos da Terra.

A seca, por exemplo, provocou recorde de incêndios florestais na área amazônica sob o controle da Venezuela, entre janeiro e março. Já no sul da África, colheitas foram destruídas, deixando milhares de pessoas em situação de fome.

Lista de recordes

A marca de temperatura de março se soma à lista de recordes globais de calor neste e no último ano:

  • Primeiro, o planeta registrou o mês de junho mais quente da história.
  • Depois, a marca foi sendo quebrada a cada novo mês: julho, agosto, setembro, outubro, novembro, dezembro, janeiro, fevereiro e, agora, março.
  • Além disso, o número de dias que ultrapassou o limiar de aquecimento politicamente significativo de 1,5ºC já atingiu um novo máximo, muito antes do final de 2023.
  • E, para piorar, pela 1ª vez, o mundo registrou um dia com a temperatura média global 2°C acima da era pré-industrial.
  • Fora tudo isso, julho de 2023 foi tão quente que pode ter sido o mês mais quente em 120 mil anos, enquanto as temperaturas médias de setembro quebraram o recorde anterior em 0,5°C.

Conteúdo G1

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