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Bahia chega ao seu quarto jogo às 11h no Brasileirão; clube é o que mais atuou na manhã

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Seja para ir até São Januário ou para ficar ligado na TV em Salvador e nos demais cantos do Brasil, o torcedor do Bahia terá que acordar mais cedo que o usual para assistir o jogo contra o Vasco, pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro. Essa será a quarta vez que o clube irá jogar neste horário na edição, superando Chapecoense, Santos e o próprio Vasco, com três partidas.

Para quem assiste, até que não é tão ruim assim. É uma experiência nova, que tem atraído o público para a arquibancada desde a edição 2018. Quando a coisa pula para quem joga, fica mais difícil. Jogadores, preparadores físicos e treinadores torcem o nariz só de pensar em uma mudança de programação. Em entrevista no mês de maio, o nutricionista Felipe Sales explicou a dificuldade da logística para alimentar o elenco (relembre aqui).

Na última quarta-feira (4), o técnico Roger Machado foi questionado durante entrevista coletiva sobre o que ele achava do horário. Em sua resposta, o comandante foi taxativo ao pedir equilíbrio na distribuição das partidas. Vale lembrar que clubes como CSA, Avaí, Fortaleza e Palmeiras ainda não passaram pela experiência. Já Grêmio, Internacional, Ceará, Athletico-PR e Fluminense só jogaram uma vez.

“Com relação aos jogos às 11h, não sou contra, desde que todos joguem mesmo o número de jogos neste horário. Se você joga sempre 11h e o outro não joga nenhum, já tem desequilíbrio também. Gera mudança na logística, na estrutura da rotina diária do atleta. Se você joga 11h, quem tem o hábito de dormir e acordar mais tarde não vai conseguir, por causa do jogo, mudar seu ciclo biológico para acordar cedo, às 7h. E se você coloca um café da manhã 7h com massa, carne moída, peixe, ninguém vai comer. Muitas vezes, eu não gostava de tomar café de manhã. Eu tomava um copo de suco e pegava o treino, pelo meu hábito construído. Na sexta, estamos abrindo mão do treino de manhã, a minha semana acaba amanhã. Pela logística, para que a gente consiga pelo menos chegar lá perto do jogo, imagine sempre poder chegar com, no mínimo, 24h antes. Para que consiga fazer isso, tem que abrir mão do treino na véspera. É prejuízo. Se tem alguma coisa boa, fisiologicamente, é que, na parte da manhã, a gente tem os hormônios anabolizantes todos na corrente sanguínea, pode ser benefício – que é perdido no segundo tempo, com sol na cabeça, no Rio de Janeiro, 40 graus, ou no Nordeste. Outro desequilíbrio. Mas é o que temos, e a gente tem que se preparar para trabalhar e fazer da melhor forma. Nós tivemos três jogos às 11h, e foram bons resultado. Empate com o São Paulo, vitória sobre o Atlético-MG, empate com a Chape. Se todo mundo vai jogar quatro, cinco jogos neste horário, tudo certo. Mas geralmente a gente sabe que não é isso”, bradou.

Procurado pela reportagem do BN, o vice-presidente do Esquadrão de Aço, Vitor Ferraz, disse compreender a questão de ajustar as partidas com os canais de televisão, mas pediu um cuidado maior da Diretoria de Competições da Confederação Brasileira de Futebol para que não ocorra um desequilíbrio entre as 20 equipes que disputam a Série A.

“De fato essa quantidade de partidas do Bahia nesse horário, que é um horário novo, tem chamado a atenção. A gente compreende que existe o atendimento da CBF ao pleito das transmissoras para que a distribuição das partidas contemplem os interesses comerciais. Mas é preciso que seja observado o critério para que não haja, como bem pontuou o nosso treinador, qualquer tipo de desequilíbrio técnico. Como a gente sabe, partidas às 11h da manhã causam uma série de mudanças na programação ‘normal’ das equipes. Seja pelos aspectos de alimentação para suportar a partida, seja pelo horário fisiológico em que os atletas estão acostumados a treinar e jogar, a questão da temperatura e também impacta na logística… No Nordeste a gente tem sofrido com a disponibilidade de voos. Às vezes a gente deixa de treinar, como vai ser na partida desse sábado, para que os atletas possam viajar e descansar para a partida. São quatro partidas nesse horário e gera uma sequência de inconvenientes. É preciso que a CBF observe isso para que haja uma distribuição mais igualitária. Tem que prevalecer o equilíbrio técnico”, pediu.

Na questão do retrospecto, o Bahia não tem do que reclamar. Nas três partidas disputadas até aqui às 11h, foram dois empates contra São Paulo e Chapecoense, e um triunfo contra o Atlético-MG, na 16ª rodada. Sobre a questão da partida matinal, um outro ponto chama a atenção: o Tricolor ainda não atuou neste horário como mandante. Na região Nordeste, clubes como Santa Cruz e Vitória já passaram por essa experiência no Arruda e no Barradão, respectivamente.

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Vitória abre 2 x 0, mas Bahia arranca empate no Barradão

Com o resultado, a equipe rubro-negra pontuou pela primeira vez na Série A

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Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

No quinto clássico do ano, Vitória e Bahia empataram por 2 x 2, dessa vez, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro. Na tarde deste domingo (21), o Tricolor começou melhor e não cedeu espaços ao Rubro-Negro, mas após pressão na saída de bola, Zeca cruzou na medida para Matheuzinho cabecear e, no rebote, abrir o placar para o Leão.

Na segunda etapa, o Vitória voltou melhor após a entrada de Mateus Gonçalves e Wagner Leonardo ampliou a vantagem. Porém, o Esquadrão não desistiu e foi buscar o empate. Em quatro minutos, Biel e Everaldo deixaram tudo igual no marcador.

Com o resultado, a equipe rubro-negra pontuou pela primeira vez na Série A e saiu da zona de rebaixamento. Já o Tricolor foi a quatro pontos e pulou para a nona posição.

O próximo desafio do Vitória é no domingo (28) contra o Cruzeiro no Mineirão. A partida está marcada para 16h, pela quarta rodada do Brasileirão. Antes, o Bahia recebe o Grêmio no sábado (27), às 21h, na Arena Fonte Nova.

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Desfalcado, Vitória recebe o Bahia no retorno do clássico ao Brasileirão

Ba-Vi válido pela 3ª rodada acontece neste domingo (21), às 16h, no Barradão.

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Crédito: VICTOR FERREIRA / ECV

Depois de longos cinco anos, vai ter Ba-Vi na Série A do Brasileiro. De volta à elite do futebol, o Vitória recebe o principal rival, neste domingo (21), às 16h, no Barradão, com o objetivo de acabar com um jejum. O rubro-negro não vence o rival no torneio nacional há quase 10 anos e está pronto para festejar novamente diante de sua torcida.

A última vez que o Leão bateu o tricolor na primeira divisão foi em 21 de setembro de 2014, por 2×1, em casa, com gols de Kadu e Luiz Gustavo. Kieza descontou. Na época, Gilson Kleina era o treinador do time vermelho e preto.

De lá para cá, a dupla se reencontrou mais quatro vezes, pelos Brasileirões de 2017 e 2018, com dois empates no Barradão e dois triunfos do Bahia na Fonte Nova.

O Ba-Vi foi disputado 30 vezes na primeira divisão nacional, de 1972 para cá. Foram nove vitórias rubro-negras, outras nove do Bahia e 12 terminaram empatados. O Leão foi o mandante de nove clássicos. Ganhou três deles, perdeu apenas um e cinco tiveram igualdade no marcador.

O retrospecto recente dá moral ao Vitória. O time comandado por Léo Condé ganhou os dois clássicos disputados em seu santuário neste ano, ambos por 3×2 e pelo Campeonato Baiano. O último deles fez o Leão reverter a vantagem nas finais do estadual e ficar com a taça.

“A postura é a mesma, mas cada clássico tem um detalhe e uma atmosfera diferente. É um jogo difícil, tudo pode acontecer e sabemos a importância da torcida. Vamos buscar jogar tranquilos, pontuar e conseguir a primeira vitória no Brasileiro”, afirmou o lateral esquerdo Lucas Esteves. “Viemos de uma derrota, mas já passou. Não há tempo para lamentar e vamos em busca dos três pontos”, completou.

Citada pelo lateral, a partida de estreia do Vitória nesta Série A foi diante do atual campeão, o Palmeiras, e terminou com resultado negativo: 1×0 para o alviverde paulista, em casa. Já o duelo válido pela 2ª rodada, contra o Cuiabá, foi adiado. Com isso, o técnico Léo Condé ganhou a semana inteira para treinamentos, algo necessário diante das decisões que precisou tomar.

DESFALQUES

O Vitória entrará em campo com ao menos três mudanças em relação ao time escalado por Condé nos dois jogos das finais do Baianão, contra o próprio Bahia. Machucados, o lateral esquerdo Patric Calmon, o zagueiro Camutanga e o volante Dudu estão fora do clássico.

PK também já havia desfalcado a equipe no domingo passado, contra o Palmeiras. Lucas Esteves o substituiu na ocasião e seguirá entre os titulares diante do tricolor.

Já Dudu e Camutanga enfrentaram a equipe paulista, mas foram vetados pelos médicos do clube ao longo desta semana. O volante lesionou o joelho e o defensor, a coxa.

No meio-campo, Léo Naldi será o substituto. Já a vaga na zaga será ocupada por Bruno Uvini. Contratado na semana passada, ele terá a primeira oportunidade com a camisa rubro-negra. Outros dois recém-chegados, Janderson e Willean Lepo já estão regularizados e devem começar o clássico como opções no banco.

Por outro lado, Luan não defenderá mais o clube. O jogador foi desligado do Vitória em comum acordo. A rescisão foi assinada na sexta-feira (19) e publicada no BID. Com isso, a passagem do atleta pelo Leão é encerrada com menos de 100 dias.

Considerado o Rei da América na temporada 2017, o meia havia sido contratado em janeiro. Mas atuou por somente 188 minutos, em três partidas do Campeonato Baiano e outras três da Copa do Nordeste. Só foi titular uma vez, na vitória sobre o Treze, pelo torneio regional. Vale citar que, ali, o time foi a campo com reservas.

O Vitória deve ir a campo contra o Bahia com Lucas Arcanjo, Zeca, Bruno Uvini, Wagner Leonardo e Lucas Esteves; Willian Oliveira, Léo Naldi, Rodrigo Andrade e Matheuzinho; Osvaldo e Alerrandro.

Conteúdo Correio

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Kenno Marley conquista World Boxing Cup

O campeonato serve como preparação para os Jogos Olímpicos Paris 2024.

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Foto: reprodução

Neste sábado, 20, o boxeador baiano Kenno Marley, nascido no Recôncavo Baiano, conquistou o título da World Boxing Cup, realizada nas Estados Unidos.

A medalha chegou após uma vitória por decisão da arbitragem sobre o australiano Ikenna Enyi, na categoria 92 kg.

O campeonato serve como preparação para os Jogos Olímpicos Paris 2024.

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