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Ataque em evento político deixa 27 mortos na capital do Afeganistão

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Um ataque a tiros contra uma cerimônia em Cabul, capital do Afeganistão, deixou ao menos 27 pessoas mortas nesta sexta-feira (6), menos de uma semana após a assinatura do acordo de paz entre os Estados Unidos e o Taleban que deveria por fim a violência no país.

Desde o anúncio do pacto no último sábado (29), porém, houve um aumento das tensões entre o grupo -que negou envolvimento no ataque- e o governo afegão, que não participou das negociações e tem se recusado a cooperar. Pelo acerto, o Taleban se compromete a parar de fazer ataques, a não apoiar grupos terroristas e a negociar com o governo afegão. Em troca, todas as tropas dos EUA e da coalizão da Otan deixarão o país até abril de 2021, e o Taleban ficará livre de sanções, caso os termos acordados sejam cumpridos.

A retirada de tropas será feita de forma gradual ao longo de meses, e o número de militares estrangeiros no Afeganistão será reduzido de cerca de 14 mil para 8.600 até julho. No entanto, caso haja o retorno da violência no pais, o processo poderá ser revertido. Além disso, o governo dos EUA prometeu libertar cerca de 5.000 prisioneiros ligados ao Taleban. Em troca, o grupo soltará cerca de 1.000 presos.

O governo afegão, porém, se posicionou contra essa medida, e, no domingo (1°), o presidente Ashraf Ghani anunciou que não iria libertar os prisioneiros. Segundo diplomatas ocidentais, os negociadores americanos enfrentam dificuldades em fazer o governo afegão e o Taleban conversarem. Para tentar melhorar a situação, o presidente americano, Donald Trump, conversou diretamente com um líder do grupo na terça (3).

Apesar disso, os EUA realizaram um bombardeio contra posições do Taleban na quarta (4). O ataque desta sexta foi o primeiro na capital desde a assinatura do acordo. Nenhum grupo assumiu a autoria da ação e o Taleban divulgou um comunicado para negar sua ligação com o episódio. Além dos mortos, que incluem crianças segundo o Ministério da Saúde do Afeganistão, cerca de 50 pessoas também ficaram feridas.

De acordo com testemunhas, o ataque começou com uma explosão e depois homens armados entraram no local onde acontecia uma cerimônia em memória de um líder tribal morto há 25 anos. O evento contava com a presença de Abdulaah Abdullah, considerado o principal nome da oposição ao presidente Ghani. O líder opositor conseguiu escapar ileso, segundo seus assessores. Os dois disputaram o segundo turno da última eleição presidencial, em setembro do ano passado. Após os resultados iniciais darem vitória a Ghani -que buscava a reeleição- por uma margem apertada, Abdullah se recusou a aceitar o resultado e montou um governo paralelo.

Só no último dia 18, cinco meses após a realização do pleito, é que a vitória de Ghani foi confirmada oficialmente pela comissão eleitoral, o que fez aumentar o temor de novos confrontos. Apesar da disputa, Ghani ligou para o rival nesta sexta para lamentar o episódio. Em uma rede social, ele afirmou que a ação “é um crime contra a humanidade e contra a unidade nacional do Afeganistão”. Abdullah, por sua vez, pediu uma investigação independente para determinar quem foi o responsável pela ação.

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Erupção de vulcão faz Indonésia elevar grau de perigo e emitir alerta de tsunami

Cerca de 11 mil pessoas foram obrigadas a abandonar a áreas de risco, nesta quarta-feira (17).

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Foto: AFP Photo/Centro de Vulcanologia e mitigação de riscos geológicos/PVMBK

A erupção de um vulcão na Indonésia levou o país a emitir um alerta para risco de tsunami, na noite de quarta-feira (17). As autoridades também elevaram o nível de alerta para o Monte Ruang para o mais alto diante do aumento das atividades vulcânicas.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram raios e relâmpagos de cor roxa acima do vulcão. Uma nuvem de cinzas de quase 3 km de altura também se formou. Veja no vídeo acima.

A montanha registrou ao menos cinco grandes erupções nas últimas 24 horas. As autoridades temem que parte do monte caia no mar e provoque um tsunami. Algo semelhante foi registrado em 1871.

Além disso, em 2018, a erupção do vulcão Anak Krakatoa na Indonésia provocou um tsunami ao longo das costas de Sumatra e Java, depois de partes da montanha caírem no mar. À época, mais de 400 pessoas morreram e milhares ficaram feridas.

Nesta quarta-feira, cerca de 11 mil pessoas foram retiradas de áreas de risco. O governo pediu para que moradores e turistas fiquem a uma distância de pelo menos 6 km do vulcão.

O Monte Ruang fica em uma ilha remota no norte da Indonésia. A agência de vulcanologia havia alertado na segunda-feira (15) que a atividade do vulcão tinha aumentado após dois terremotos registrados nas últimas semanas.

A Indonésia registra atividades sísmicas e vulcânicas frequentes por sua localização no “Anel de Fogo do Pacífico”. O país tem cerca de 120 vulcões ativos.

Conteúdo G1

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Repórter investigativo Afonso Monaco morre aos 78 anos

Jornalista travava uma batalha contra o câncer.

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Crédito: Record TV

O jornalista Afonso Monaco, de 78 anos, morreu nesta sexta-feira (12), após travar uma longa batalha contra um câncer. Veterano na Record, ele fez sucesso ao investigar diversos casos jornalísticos policiais.

O jornalista foi um dos comunicadores a focar no caso do desaparecimento de Madeleine McCann, em maio de 2007, resultando na credibilidade do seu trabalho investigativo.

Além de fazer parte do Domingo Espetacular, da Record, ele também fazia reportagens especiais para o programa Câmera Record. Após descobrir a doença, Afonso precisou se afastar da profissão por um tempo.

Segundo a emissora da família Macêdo, o jornalista passou mais de 50 anos se dedicando ao que mais gostava de fazer: trabalhar no jornalismo.

“Nos mais de 50 anos dedicados ao jornalismo, Afonso é um dos repórteres mais respeitados do Brasil, emprestando sua credibilidade às matérias que nos últimos anos estavam na Record. Seu compromisso com a verdade e sua paixão pelo jornalismo deixam um legado inestimável”, diz a nota emitida pela empresa.

Ele deixa esposa e filhos. O velório de Afonso Monaco será realizado neste sábado (13), das 14h às 18h, no Funeral do Morumbi.

Conteúdo Correio

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Com março mais quente já registrado, Terra tem 10º mês seguido com recorde de calor

Dados foram divulgados pelo observatório europeu Copernicus.

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Foto: Ricardo Wolffenbuttel/Secom

Março de 2024 foi o mais quente já registrado, de acordo com relatório divulgado pelo observatório europeu Copernicus (C3S) nesta segunda-feira (8). Esse é o 10º mês consecutivo de recorde de calor, segundo os cientistas.

Em tese, cada um dos últimos 10 meses foi classificado como o mais quente da história, na comparação com cada mês correspondente dos anos anteriores.

O Copernicus informou que o período entre abril de 2023 e março de 2024 foi considerado os 12 meses mais quentes do planeta, com temperatura 1,58ºC acima da média da era pré-industrial, no século 19.

Os cientistas do observatório europeu afirmaram que a principal causa do calor acima da média são as emissões de gases de efeito estufa. Além disso, o El Niño também contribuiu para o aumento da temperatura nos últimos meses.

“Ver registros como esse, mês após mês, nos mostra que realmente o nosso clima está mudando. Mudando rapidamente, afirmou a vice-diretora do C3S, Samantha Burgess, à Reuters.

As mudanças climáticas puderam ser notadas nos últimos meses em diversos pontos da Terra.

A seca, por exemplo, provocou recorde de incêndios florestais na área amazônica sob o controle da Venezuela, entre janeiro e março. Já no sul da África, colheitas foram destruídas, deixando milhares de pessoas em situação de fome.

Lista de recordes

A marca de temperatura de março se soma à lista de recordes globais de calor neste e no último ano:

  • Primeiro, o planeta registrou o mês de junho mais quente da história.
  • Depois, a marca foi sendo quebrada a cada novo mês: julho, agosto, setembro, outubro, novembro, dezembro, janeiro, fevereiro e, agora, março.
  • Além disso, o número de dias que ultrapassou o limiar de aquecimento politicamente significativo de 1,5ºC já atingiu um novo máximo, muito antes do final de 2023.
  • E, para piorar, pela 1ª vez, o mundo registrou um dia com a temperatura média global 2°C acima da era pré-industrial.
  • Fora tudo isso, julho de 2023 foi tão quente que pode ter sido o mês mais quente em 120 mil anos, enquanto as temperaturas médias de setembro quebraram o recorde anterior em 0,5°C.

Conteúdo G1

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