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SAÚDE

Alimentos não higienizados podem ser transmissores do coronavírus, alerta nutricionista

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Redobrar os cuidados com a higienização das frutas, verduras e embalagens de alimentos industrializados é fundamental nesse momento de pandemia da Covid-19, doença causada pelo coronavírus.

Por si só, os alimentos não são fonte de transmissão, mas podem vir a ser se manuseados por alguém contaminado e, se não forem limpos da forma correta, com bastante água corrente e sabão, podem disseminar a doença. Por isso, todo cuidado é pouco na hora de levar para casa, colocar à mesa e ingerir. O alerta é da nutricionista da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) Ana Kelly Amaral.

A orientação da nutricionista é que as frutas e verduras sejam ensaboadas com bucha e sabão e enxaguadas com bastante água corrente. As embalagens do feijão, arroz, farinha e macarrão devem ser desprezadas e os alimentos acondicionados em vasilhas de mantimentos. Para as folhas das saladas, a recomendação da especialista é colocá-las de molho em água abundante com algumas gotas de água sanitária.

“É importante lembrar que, se o alimento trouxer um resquício de saliva de alguém contaminado, a pessoa pode, sim, pegar a doença caso toque ou ingira sem fazer a higienização correta”, explica. Um outro cuidado apontado pela nutricionista é com relação às sacolas plásticas e caixas de papelão que acondicionam as compras. “O ideal é que sejam desprezadas já na porta da rua, antes de entrar em casa”, afirma.

Crianças

Com a pandemia do coronavírus, a dieta equilibrada se torna um dos fatores principais para que o organismo mantenha-se forte e resistente ao vírus, principalmente quando se trata das crianças, destaca. A nutricionista lembra que a ingestão de alimentos saudáveis e bem higienizados é uma preocupação a mais para os pais e mães durante o período de quarentena.

Nesse momento de isolamento social, a tendência é que a garotada fique mais ansiosa e acabe comendo mais bobagens que são bem menos saudáveis. Por isso, a nutricionista destaca que a alimentação das crianças também precisa ser motivo de atenção. “A dieta precisa ser rica em vegetais e frutas que são fontes de vitaminas e minerais, logo fortalecem a imunidade. Recomendo o mínimo de industrializado possível”, frisa.

Ana Kelly indica o consumo dos carboidratos bons, a exemplo de raízes como aipim, inhame e batata doce. “Se for dar pão, evitar os de farinha branca e oferecer os integrais e feitos com aveia”, assinala. Uma outra dica da nutricionista para fortalecer o sistema de defesa da meninada é o consumo de castanhas, nozes e azeite doce, alimentos que são fonte de gordura saudável e ricos em antioxidantes.

Na lista dos alimentos proibidos estão os doces industrializados, salgadinhos ricos em sódio e os iogurtes cheios de açúcar e corantes. “É importante que as famílias saibam o que deixar na dispensa e também impor horários de refeições para as crianças. Quanto menos guloseimas e produtos industrializados, mais fácil fica de ter uma alimentação saudável”, finaliza a nutricionista.

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SAÚDE

Fiocruz: internações por gripe e vírus sincicial aumentam no país

O boletim aponta ainda para queda dos casos de covid-19, com alguns estados em estabilidade.

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Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil

O Boletim InfoGripe, divulgado nesta semana pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), chama atenção para alta das internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), causadas principalmente pelo vírus sincicial respiratório (VSR) e a influenza A, o vírus da gripe. O boletim aponta ainda para queda dos casos de covid-19, com alguns estados em estabilidade.

Nas últimas quatro semanas, do total de casos de síndromes respiratórias, 54,9% foram por vírus sincicial e 20,8% por influenza A. Entre as mortes, os dois vírus são os mais presentes. Conforme o boletim, as mortes associadas ao vírus da gripe estão se aproximando das mortes em função da Covid-19, “por conta da diferença do quadro de diminuição da Covid-19 e aumento de casos de influenza”.

Desde o início de 2024, foram registrados 2.322 óbitos por síndrome respiratória grave no país.

O coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, alerta para a importância da vacinação contra a gripe, em andamento no país, como forma de evitar as formas graves da doença. “A vacina da gripe, como a vacina da covid, têm como foco diminuir o risco de agravamento de um resfriado, que pode resultar numa internação e até, eventualmente, uma morte. Ou seja, a vacina é simplesmente fundamental”, alerta, conforme publicação da Fiocruz.

De acordo com o levantamento, 20 estados e o Distrito Federal apresentam tendência de aumento de SRAG no longo prazo: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

Agência Brasil

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SAÚDE

Brasil integra rede da OMS para monitoramento de coronavírus

A CoViNet reúne 36 laboratórios de 21 países

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O Brasil passou a integrar um grupo internacional de monitoramento dos diferentes tipos de coronavírus. A rede de laboratórios, chamada de CoViNet, tem como objetivo identificar novas cepas que possam representar riscos para a saúde pública, além de buscar se antecipar a uma nova pandemia. 

A CoViNet reúne 36 laboratórios de 21 países e é um desdobramento da rede de laboratórios de referência estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no início da pandemia de covid-19. O Brasil é representado pelo Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).

No final de 2023, a OMS decidiu ampliar e consolidar a rede formada durante a pandemia e lançou uma chamada para laboratórios de todo o mundo. O laboratório do IOC/Fiocruz foi um dos selecionados para compor a CoViNet. 

Segundo o IOC/Fiocruz, os dados gerados pelo CoViNet irão orientar o trabalho dos Grupos Técnicos Consultivos sobre Evolução Viral (TAG-VE) e de Composição de Vacinas (TAG-CO-VAC) da Organização, garantindo que as políticas e ferramentas de saúde global estejam embasadas nas informações científicas mais recentes e precisas.

Metro1

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SAÚDE

Casos de síndrome respiratória aguda grave sobem no país, diz Fiocruz

Quadro é decorrente do crescimento de diferentes vírus respiratórios.

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Foto: BBC

O boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgado nesta quinta-feira (28) aponta que os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) aumentaram em crianças, jovens e adultos em todo o país. O quadro é decorrente do crescimento, em diversos estados, de diferentes vírus respiratórios como influenza (gripe), vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus.

O boletim indica também uma tendência de queda de casos de SRAG na população a partir dos 50 anos de idade, devido à diminuição dos casos de Covid-19 nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, e também de redução dos casos na região Sul.

De acordo com o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes essa conjuntura mascara o crescimento dos casos de SRAG pelos demais vírus respiratórios nessas faixas etárias, especialmente aqueles associados ao vírus influenza A. “Esse cenário é fundamentalmente igual ao da semana passada. Manutenção de queda nas internações associadas à Covid-19 no Centro-sul, contrastando com o aumento de VSR e rinovírus em praticamente todo o país (incluindo o Centro-sul) e influenza A no Norte, Nordeste, Sudeste e Sul”, explicou.

Nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, quando se estuda o total de novas internações por SRAG, sem a análise por faixa etária, observa-se cenário de estabilidade. Gomes avalia que, na verdade, esse quadro decorre da queda na Covid-19, camuflando o aumento nas internações pelos demais vírus respiratórios.

“Se olhamos apenas para as crianças, onde principalmente o VSR e o rinovírus estão mais presentes nas internações, vemos claramente o sinal de aumento expressivo de SRAG”, explica o pesquisador. Ele também destaca a importância dos cuidados para a prevenção. “Em casos de infecções respiratórias, sintomas de gripe e resfriados, deve-se procurar encaminhamento médico, além de manter repouso e usar uma boa máscara sempre que precisar sair de casa. A vacinação também é fundamental. A vacina da gripe está disponível em diversos locais”.

Mortalidade

A incidência de SRAG por Covid-19 mantém o cenário de maior impacto nas crianças de até dois anos e idosos a partir de 65 anos de idade. O aumento da circulação do VSR tem gerado crescimento expressivo da incidência de SRAG nas crianças pequenas, superando aquela associada à Covid-19 nessa faixa etária. Outros vírus respiratórios com destaque para a incidência de SRAG nas crianças pequenas continuam sendo o Sars-CoV-2 (Covid-19) e rinovírus. Já o vírus influenza vem aumentando a incidência de SRAG em crianças, pré-adolescentes e idosos. Quanto à mortalidade por de SRAG tem se mantido significativamente mais elevada nos idosos, com amplo predomínio de Covid-19.

Ao todo, 23 capitais do país apresentam crescimento nos casos de SRAG: Aracaju (SE), Belém (PA), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA), Teresina (PI) e Vitória (ES).

Agência Brasil

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