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SAÚDE

Saiba quais são os riscos de consumir produtos embutidos regularmente

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Salsicha, linguiça, mortadela, presunto, salame… a lista de produtos embutidos que costumam aparecer na mesa dos brasileiros é enorme. Estes alimentos, por mais saborosos e práticos que possam ser, devem ser consumidos com cautela: é que eles possuem muitas substâncias químicas em suas composições, o que pode prejudicar a saúde.

— Por serem produtos fabricados, eles possuem substâncias como nitrito e nitrato, que alguns estudos já associam a causadores de problemas digestivos — afirma Gabriella Gachet, nutricionista do Vigilantes do Peso.

Não existe uma recomendação exata sobre a quantidade de embutidos que pode ser consumida diariamente. Mas os especialistas concordam que quanto menos alimentos como estes fizerem parte da sua alimentação diária, menor é o risco para a saúde. Por conta do alto teor de sódio, estes produtos são perigoso se consumidos em excesso.

— A longo prazo, eles têm um potencial de formar cânceres, associados principalmente aos aditivos químicos. Além disso, podem estar relacionados ao aumento da pressão arterial, por conta do sódio, e a doenças cardiovasculares, por conter muita gordura em sua composição — alerta Renata Nogueira, professora do curso de Nutrição da Unisuam e conselheira do Conselho Regional de Nutricionistas da 4ª Região.

Evitar os embutidos não significa nunca mais comer cachorro-quente, por exemplo, mas dar preferência a combinações mais saudáveis.

— O que a gente pode sugerir é a utilização de alimentos minimamente processados ou in natura. Os embutidos devem ser consumidos com baixa frequência, como em uma festa — orienta Renata.

Carnes magras, como frango e peixes como o atum, são ótimas opções para substituir os embutidos, principalmente na preparação de sanduíches.

— Podemos utilizar um creme feito com atum ou frango desfiado. Os queijos são alternativas saudáveis também — diz Gabriella.

Opções para substituição

– Frango desfiado

O frango, muito popular entre as pessoas que frequentam a academia, pode ser uma boa opção para substituir os embutidos na preparação de sanduíches. Esta carne é fonte de proteína e possui vitamina C, tiamina, riboflavina, niacina, vitamina B6, ácido fólico, vitamina B12, vitamina A, vitamina E, vitamina D e vitamina K

– Atum

O atum pode ser usado para fazer sanduíches e substituir embutidos como presunto e mortadela. Este peixe é rico em proteínas e é fonte de nutrientes como magnésio e potássio, além de possuir as vitaminas B3, B6, B1 e ômega 3

– Rosbife

O rosbife é feito de cortes nobres de carnes bovinas assadas. É também uma opção para sanduíches. Este tipo de carne possui proteínas, vitamina A, vitamina D vitamina B12 e vitamina B6, além de cálcio, ferro e magnésio

– Peru

A carne de peru é fonte de proteínas, niacina, vitamina B6 e selênio. Além disso, a carne desta ave contém triptofano, um aminoácido essencial envolvido na produção de serotonina, uma substância que exerce um efeito calmante e ajuda a regular o sono

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SAÚDE

Fiocruz: internações por gripe e vírus sincicial aumentam no país

O boletim aponta ainda para queda dos casos de covid-19, com alguns estados em estabilidade.

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Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil

O Boletim InfoGripe, divulgado nesta semana pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), chama atenção para alta das internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), causadas principalmente pelo vírus sincicial respiratório (VSR) e a influenza A, o vírus da gripe. O boletim aponta ainda para queda dos casos de covid-19, com alguns estados em estabilidade.

Nas últimas quatro semanas, do total de casos de síndromes respiratórias, 54,9% foram por vírus sincicial e 20,8% por influenza A. Entre as mortes, os dois vírus são os mais presentes. Conforme o boletim, as mortes associadas ao vírus da gripe estão se aproximando das mortes em função da Covid-19, “por conta da diferença do quadro de diminuição da Covid-19 e aumento de casos de influenza”.

Desde o início de 2024, foram registrados 2.322 óbitos por síndrome respiratória grave no país.

O coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, alerta para a importância da vacinação contra a gripe, em andamento no país, como forma de evitar as formas graves da doença. “A vacina da gripe, como a vacina da covid, têm como foco diminuir o risco de agravamento de um resfriado, que pode resultar numa internação e até, eventualmente, uma morte. Ou seja, a vacina é simplesmente fundamental”, alerta, conforme publicação da Fiocruz.

De acordo com o levantamento, 20 estados e o Distrito Federal apresentam tendência de aumento de SRAG no longo prazo: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

Agência Brasil

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SAÚDE

Brasil integra rede da OMS para monitoramento de coronavírus

A CoViNet reúne 36 laboratórios de 21 países

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O Brasil passou a integrar um grupo internacional de monitoramento dos diferentes tipos de coronavírus. A rede de laboratórios, chamada de CoViNet, tem como objetivo identificar novas cepas que possam representar riscos para a saúde pública, além de buscar se antecipar a uma nova pandemia. 

A CoViNet reúne 36 laboratórios de 21 países e é um desdobramento da rede de laboratórios de referência estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no início da pandemia de covid-19. O Brasil é representado pelo Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).

No final de 2023, a OMS decidiu ampliar e consolidar a rede formada durante a pandemia e lançou uma chamada para laboratórios de todo o mundo. O laboratório do IOC/Fiocruz foi um dos selecionados para compor a CoViNet. 

Segundo o IOC/Fiocruz, os dados gerados pelo CoViNet irão orientar o trabalho dos Grupos Técnicos Consultivos sobre Evolução Viral (TAG-VE) e de Composição de Vacinas (TAG-CO-VAC) da Organização, garantindo que as políticas e ferramentas de saúde global estejam embasadas nas informações científicas mais recentes e precisas.

Metro1

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SAÚDE

Casos de síndrome respiratória aguda grave sobem no país, diz Fiocruz

Quadro é decorrente do crescimento de diferentes vírus respiratórios.

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Foto: BBC

O boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgado nesta quinta-feira (28) aponta que os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) aumentaram em crianças, jovens e adultos em todo o país. O quadro é decorrente do crescimento, em diversos estados, de diferentes vírus respiratórios como influenza (gripe), vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus.

O boletim indica também uma tendência de queda de casos de SRAG na população a partir dos 50 anos de idade, devido à diminuição dos casos de Covid-19 nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, e também de redução dos casos na região Sul.

De acordo com o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes essa conjuntura mascara o crescimento dos casos de SRAG pelos demais vírus respiratórios nessas faixas etárias, especialmente aqueles associados ao vírus influenza A. “Esse cenário é fundamentalmente igual ao da semana passada. Manutenção de queda nas internações associadas à Covid-19 no Centro-sul, contrastando com o aumento de VSR e rinovírus em praticamente todo o país (incluindo o Centro-sul) e influenza A no Norte, Nordeste, Sudeste e Sul”, explicou.

Nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, quando se estuda o total de novas internações por SRAG, sem a análise por faixa etária, observa-se cenário de estabilidade. Gomes avalia que, na verdade, esse quadro decorre da queda na Covid-19, camuflando o aumento nas internações pelos demais vírus respiratórios.

“Se olhamos apenas para as crianças, onde principalmente o VSR e o rinovírus estão mais presentes nas internações, vemos claramente o sinal de aumento expressivo de SRAG”, explica o pesquisador. Ele também destaca a importância dos cuidados para a prevenção. “Em casos de infecções respiratórias, sintomas de gripe e resfriados, deve-se procurar encaminhamento médico, além de manter repouso e usar uma boa máscara sempre que precisar sair de casa. A vacinação também é fundamental. A vacina da gripe está disponível em diversos locais”.

Mortalidade

A incidência de SRAG por Covid-19 mantém o cenário de maior impacto nas crianças de até dois anos e idosos a partir de 65 anos de idade. O aumento da circulação do VSR tem gerado crescimento expressivo da incidência de SRAG nas crianças pequenas, superando aquela associada à Covid-19 nessa faixa etária. Outros vírus respiratórios com destaque para a incidência de SRAG nas crianças pequenas continuam sendo o Sars-CoV-2 (Covid-19) e rinovírus. Já o vírus influenza vem aumentando a incidência de SRAG em crianças, pré-adolescentes e idosos. Quanto à mortalidade por de SRAG tem se mantido significativamente mais elevada nos idosos, com amplo predomínio de Covid-19.

Ao todo, 23 capitais do país apresentam crescimento nos casos de SRAG: Aracaju (SE), Belém (PA), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA), Teresina (PI) e Vitória (ES).

Agência Brasil

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