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Sete desastres ecológicos causados pelo homem no mundo

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Nós, seres humanos, sempre fizemos grandes mudanças no ambiente para garantir o máximo de aproveitamento dos recursos que o meio oferece. Além disso, modificamos o ambiente como uma forma de melhorar a nossa qualidade de vida, construindo casas e estradas, por exemplo. Entretanto, algumas vezes, os impactos negativos que nosso avanço causa são irreversíveis.

Durante toda a nossa história, vários acidentes graves marcaram o meio ambiente de forma negativa. Diversos desses acidentes provocaram a morte de várias pessoas e de outros seres vivos, além de afetar o ar, os ambientes aquáticos e o solo. A seguir listaremos alguns dos acidentes ambientais mais marcantes da história do planeta.

→ Poluição em Minemata (1954)

Em 1954, em Minemata, no Japão, animais começaram a ter convulsões e comportamento alterado. Dois anos depois, em 1956, o problema foi observado em seres humanos, que, além das convulsões, apresentavam descontrole de suas atividades motoras normais, uma doença que ficou conhecida como Mal de Minemata e que causa a morte de várias pessoas. Após vários estudos, descobriu-se que a causa do problema era a contaminação do oceano por mercúrio e outros metais pesados, o que levou à contaminação de peixes, que eram a principal fonte de alimentação da população.

→ Explosão em Seveso (1976)

Em 10 de julho de 1976, em Seveso, norte da Itália, uma fábrica de produtos químicos teve um superaquecimento em um reator. Isso causou o lançamento na atmosfera de dioxina, um composto químico perigoso e mais tóxico do que o cianeto de potássio. Inicialmente não se tinha nenhuma informação sobre a gravidade do problema, entretanto, animais começaram a morrer e pessoas foram hospitalizadas. Apenas após nove dias do acidente, foi revelada a substância causadora do problema. Além de pessoas mortas, o solo foi contaminado (1800 hectares de terra) e teve que ser removido e lacrado.

→ Vazamento em Bhopal (1984)

Em 2 de dezembro de 1984, uma fábrica especializada em pesticidas, em Bophal, na Índia, foi responsável por lançar na atmosfera 40 toneladas de gases letais, incluindo-se o metil isocianato. Logo após o acidente, milhares de pessoas morreram, entretanto, as mortes não pararam por aí, pois as consequências da contaminação apareceram ao longo dos meses. Várias pessoas apresentaram cegueira e falência dos órgãos, e crianças nasceram com problemas congênitos. Estima-se que 15.000 mortes tenham ocorrido por causa do problema e cerca de 500.000 pessoas foram afetadas. Além disso, vários animais mortos ficaram espalhados pelo local, e o solo e a água ficaram contaminados com metais pesados e derivados de cloro cancerígeno.

→ Desastre de Chernobyl (1986)

O acidente em Chernobyl, na Ucrânia, ocorreu no dia 26 de abril de 1986 quando um reator de energia nuclear explodiu, liberando uma grande quantidade de material radioativo no ambiente e provocando um incêndio que durou dez dias. Esse acidente também provocou uma chuva radioativa que pôde ser verificada na Inglaterra, Europa Ocidental, Escandinávia, União Soviética e até mesmo ao leste dos Estados Unidos, causando a morte de várias pessoas. O governo soviético admitiu 15 mil mortes, mas órgãos não governamentais estimam 80 mil mortes.

→ Liberação de óleo pelo Exxon Valdez (1989)

Em 24 de março de 1989, um navio-petroleiro chamado Exxon Valdez encalhou no Alasca e liberou vários litros de óleo nas águas da região. Estima-se que foram liberados 42 mil toneladas de óleo no mar, o que causou a morte de milhares de animais marinhos e contaminou cerca de dois mil quilômetros de costa.

→ Vazamento de Petróleo no Golfo do México (2010)

No dia 20 de abril de 2010, ocorreu uma explosão na plataforma da British Petroleum Deepwater Horizon, no Golfo do México. O acidente matou sete trabalhadores e desencadeou a liberação de aproximadamente cinco milhões de barris de petróleo no oceano. Uma semana após o acidente, foi relatada a morte de seis golfinhos e 40 tartarugas marinhas, além de várias espécies de peixe. O petróleo espalhou-se por cerca de 1500 km e, até os dias atuais, compostos químicos do petróleo são encontrados na região.

→ Rompimento da Barragem de Rejeitos em Mariana (2015)

A tragédia em Mariana, no Brasil, é o maior acidente da História com rejeitos em volume de material despejado. O acidente ocorreu em virtude do rompimento de uma barragem de rejeitos de mineração da empresa Samarco, que liberou 62 milhões de metros cúbicos de lama. O acidente levou várias pessoas à morte, além de poluir rios e matar diversas espécies de animais e plantas.

*Crédito da imagem: Liukov e Shutterstock

Por Ma. Vanessa dos Santos

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Anderson Leonardo, cantor do Molejo e ícone do pagode dos anos 1990, morre aos 51 anos

Pagodeiro se tratava contra um câncer na região inguinal desde 2022.

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Foto: Reinaldo Marques/Globo

Ícone do pagode dos anos 1990, Anderson Leonardo, de 51 anos, do grupo Molejo, morreu nesta sexta-feira (26), 1 ano e meio após um diagnóstico de câncer na região inguinal. A informação foi confirmada pela assessoria do cantor e pelo perfil oficial do grupo.

“Nosso guerreiro ANDERSON LEONARDO lutou bravamente, mas infelizmente foi vencido pelo câncer, mas será sempre lembrado por toda família, amigos e sua imensa legião de fãs, por sua genialidade, força e pelo amor aos palcos e ao MOLEJO. Sua presença e alegria era uma luz que iluminava a vida de todos ao seu redor, e sua falta será profundamente sentida e jamais esquecida, nós te amamos”, diz a mensagem postada em uma rede social.

Mais conhecido como Anderson Molejão, por causa da conexão com o grupo Molejo, o cantor fez história com seus sucessos animados e bem-humorados.

Nascido no Rio de Janeiro, Anderson é um dos formadores do grupo carioca de pagode, junto com Andrezinho, Claumirzinho, Lúcio Nascimento, Robson Calazans e Jimmy Batera.

Anderson estava internado no Hospital Unimed, na Barra da Tijuca, e seu quadro vinha piorando desde domingo (21).

Conteúdo G1

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Erupção de vulcão faz Indonésia elevar grau de perigo e emitir alerta de tsunami

Cerca de 11 mil pessoas foram obrigadas a abandonar a áreas de risco, nesta quarta-feira (17).

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Foto: AFP Photo/Centro de Vulcanologia e mitigação de riscos geológicos/PVMBK

A erupção de um vulcão na Indonésia levou o país a emitir um alerta para risco de tsunami, na noite de quarta-feira (17). As autoridades também elevaram o nível de alerta para o Monte Ruang para o mais alto diante do aumento das atividades vulcânicas.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram raios e relâmpagos de cor roxa acima do vulcão. Uma nuvem de cinzas de quase 3 km de altura também se formou. Veja no vídeo acima.

A montanha registrou ao menos cinco grandes erupções nas últimas 24 horas. As autoridades temem que parte do monte caia no mar e provoque um tsunami. Algo semelhante foi registrado em 1871.

Além disso, em 2018, a erupção do vulcão Anak Krakatoa na Indonésia provocou um tsunami ao longo das costas de Sumatra e Java, depois de partes da montanha caírem no mar. À época, mais de 400 pessoas morreram e milhares ficaram feridas.

Nesta quarta-feira, cerca de 11 mil pessoas foram retiradas de áreas de risco. O governo pediu para que moradores e turistas fiquem a uma distância de pelo menos 6 km do vulcão.

O Monte Ruang fica em uma ilha remota no norte da Indonésia. A agência de vulcanologia havia alertado na segunda-feira (15) que a atividade do vulcão tinha aumentado após dois terremotos registrados nas últimas semanas.

A Indonésia registra atividades sísmicas e vulcânicas frequentes por sua localização no “Anel de Fogo do Pacífico”. O país tem cerca de 120 vulcões ativos.

Conteúdo G1

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Repórter investigativo Afonso Monaco morre aos 78 anos

Jornalista travava uma batalha contra o câncer.

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Crédito: Record TV

O jornalista Afonso Monaco, de 78 anos, morreu nesta sexta-feira (12), após travar uma longa batalha contra um câncer. Veterano na Record, ele fez sucesso ao investigar diversos casos jornalísticos policiais.

O jornalista foi um dos comunicadores a focar no caso do desaparecimento de Madeleine McCann, em maio de 2007, resultando na credibilidade do seu trabalho investigativo.

Além de fazer parte do Domingo Espetacular, da Record, ele também fazia reportagens especiais para o programa Câmera Record. Após descobrir a doença, Afonso precisou se afastar da profissão por um tempo.

Segundo a emissora da família Macêdo, o jornalista passou mais de 50 anos se dedicando ao que mais gostava de fazer: trabalhar no jornalismo.

“Nos mais de 50 anos dedicados ao jornalismo, Afonso é um dos repórteres mais respeitados do Brasil, emprestando sua credibilidade às matérias que nos últimos anos estavam na Record. Seu compromisso com a verdade e sua paixão pelo jornalismo deixam um legado inestimável”, diz a nota emitida pela empresa.

Ele deixa esposa e filhos. O velório de Afonso Monaco será realizado neste sábado (13), das 14h às 18h, no Funeral do Morumbi.

Conteúdo Correio

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